Dedicada
à pintura desde os 11 anos, Cláudia Cruz desenvolve um trabalho que enfatiza
elementos da natureza e a ação do tempo nos objetos. Até o dia 27 de fevereiro,
o público de Belém poderá ver os traços desta artista na exposição "Olhar
de Arco Íris", no Espaço Edyr Proença, no 4º andar da Fundação Cultural do
Pará Tancredo Neves (Centur). Com entrada franca, a mostra está aberta das 8 às
17h.
Cláudia
Cruz demonstra em suas telas a preocupação com a sustentabilidade e a
experimentação. Em suas buscas artísticas, já usou terra e borra de café nos
trabalhos. Segundo ela, a expressão “Olhar de Arco Íris” foi criada por seu
avô, ainda na infância da artista, e está retratada no cenário multicolorido
que ela apresenta aos apreciadores de sua arte.
A mostra
é composta por 20 telas e vários objetos com diferentes formas, feitos com
papelão e técnica de pintura em acrílico. As obras trazem reflexões sobre a
infância e a preservação da natureza. O que poderia virar lixo, nas mãos de
Cláudia vira arte. “Fico triste em ver o papel desperdiçado de maneira absurda.
Meu trabalho tem muito da natureza e do meu amor por ela”, declarou.
A
curadoria de “Olhar de Arco Íris” é de Armando Queiroz, que, segundo Cláudia,
trouxe uma visão diferente para a exposição devido à experiência acumulada em
anos de carreira. “Tenho certeza que Armando enriqueceu a minha exposição”,
ressaltou Cláudia Cruz.
Serviço: Exposição “Olhar de Arco Íris”, de Cláudia Cruz, no
Espaço Edyr Proença, no 4º andar da Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves
(Centur). Visitação até 27 de fevereiro, das 8 às 17h. Entrada franca.
Texto:
Hélio Granado-FCPTN
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