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quinta-feira, dezembro 08, 2011

@ CULTURA em alta ....

"Melancholia", de Lars
von Trier, no Cine
Estação das Docas
Neste fim de ano, o cinemão da Estação das Docas finalmente exibe um dos mais belos filmes realizados nos últimos anos: "Melancholia", escrito e dirigido por Lars von Trier, com Charlotte Gainsbourg, Kiefer Sutherland e Kirsten Dunst, laureada com Prêmio de Melhor Atriz em maio deste ano no Festival de Cannes 2011. O filme estreia nesta quinta-feira, 8, ficando em cartaz até domingo, às 18h e 20h30. No domingo, a tradicional sessão matinal tem início às 10h. A programação do Cine Estação é uma realização da OS Pará 2000, Secretaria de Estado de Cultura – Secult e Governo do Estado.
Lançamento do livro
“O Amigo Bené,
fazedor de rumos”
Ao completar quase dois anos de morte, o filósofo Benedito Nunes recebe homenagens de amigos, intelectuais e familiares no livro “O Amigo Bené, fazedor de rumos”. Organizado pela professora Lília Chaves, a obra leva ao leitor depoimentos, manuscritos, fotos e ensaios de um dos maiores intelectuais que o Pará já teve.
A obra segue o mesmo modelo do livro “O Amigo Chico”, obra lançada pela Secult que homenageia o professor Francisco Paulo Mendes. Em “O Amigo Bené”, Benedito Nunes fala sobre o dia-a-dia, os livros que gostava de ler e sobre os amigos que o cercavam. O lançamento da obra ocorre no dia 10 de dezembro (sábado), às 18h30, no Teatro Estação Gasômetro.
Rede Cultura lança
documentário sobre
Benedito Nunes
O filósofo paraense Benedito Nunes, um dos mais importantes intelectuais do Brasil, é tema de documentário  “Mora na Filosofia” e do livro 'Amigo Bené fazedor de Rumos' que serão lançados no dia 10 de dezembro, às 18h30, na Estação Gasômetro, aberto ao público. O documentário produzido pela TV Cultura do Pará, reúne depoimentos de pessoas que conviveram com o filósofo, falando sobre a personalidade dele e sobre a importância de sua obra para a filosofia e a literatura. Benedito Nunes morreu em 27 de fevereiro de 2011. O Livro 'Amigo Bené fazedor de Rumos' é de autoria de Lilia Silvestre Chaves.
Foram reunidos depoimentos que integram o acervo da TV Cultura e produzidas novas entrevistas, em parceria com a produtora TV Norte Independente. Entre as personalidades entrevistadas estão Paulo Chaves, Victor Sales Pinheiro, Lilia Chaves, Décio Guzman, Lúcio Flávio Pinto, Paraguassu Éleres, Ernani Chaves, Eva Andersen, David Jackson, Michel Riaudel, Maria José, Dina Oliveira, Marton Maués, João de Jesus Paes Loureiro, Adriana Klautau e Alonso Rocha, entre outros.
Preservar e valorizar esta identidade do gênio que não rompe com as suas raízes é, talvez, uma forma de incentivo a novas gerações de estudantes e pensadores paraenses, acredita Júnior Braga. Ele explica que a principal dificuldade na produção foi selecionar os entrevistados. “São muitas as pessoas que conhecem a obra de Benedito e que poderiam contribuir para o documentário”. A equipe contou com a preciosa contribuição da esposa de Benedito Nunes, a professora Maria Sylvia Nunes, e do professor Victor Sales Pinheiro, organizador da obra do filósofo.
“Mora na Filosofia” será veiculado pela TV Cultura do Pará no dia 11, às 18h30, e posteriormente por outros canais educativos, participará de festivais e será distribuído entre escolas públicas do Estado, além de universidades do Brasil e do exterior nas quais o filósofo atuou.
A obra segue o mesmo padrão do livro “O amigo Chico” – que homenageia o professor Francisco Paulo Mendes – e traz uma cronologia da vida e da obra de Benedito Nunes, falecido em fevereiro de 2010. Além dos depoimentos, “O amigo Bené” ainda apresenta textos inéditos e raros, fotos e manuscritos do acervo pessoal do filósofo. Nos escritos, Benedito Nunes comenta fatos do seu cotidiano, mas, principalmente, dos livros que lia, dos ensaios que escrevia - e dos que planejava escrever - e dos amigos que o cercavam.

Texto:
Ronaldo Quadros-Funtelpa
Recital de Formatura em
Composição e Arranjo
A Fundação Carlos Gomes mantém o Curso de Bacharelado em Música em convênio com a Universidade do Estado do Pará (Uepa) e  apresenta o recital de formatura da segunda turma do curso de Composição e Arranjo, implantado em 2007, e que já é um dos mais procurados. Este ano, quatro músicos completam esse novo ciclo de aprendizado e se apresentam nesta quinta-feira, 8, a partir das 18h, na Sala Ettore Bósio. São eles, Alcir Meireles, José Agostinho da Fonseca Junior, Mariana Gabbay e Robenare Marques, todos com grande percurso na vida artística.
Mariana Gabbay faz parte da Orquestra Jovem e a Banda Sinfônica da FCG e a OSTP, além de professora do Conservatório Carlos Gomes. É mestranda do Programa de Pós-Graduação em Artes da UFPA. Agostinho Jr, neto do grande músico santareno Wilson Fonseca, ingressou na Escola de Música Maestro Wilson Fonseca, pólo de interiorização da Fundação Carlos Gomes, em 1993, sendo posteriormente professor de flauta doce, oboé e coral naquela instituição. Participou, como músico e arranjador, na gravação dos CDs "Projeto Uirapuru – Wilson Fonseca", "Encontro com o Maestro Isoca" e "Sinfonia Amazônica I e II".
Alcir Meireles fez cursos de especialização em Belém (PA), São João Del Rey (MG), Curitiba (PR) e Brasília (DF). Já navegou em vários estilos musicais, do erudito e jazz, ao Rock e MPP. Gravou um CD tocando flauta transversal com o renomado violonista Sebastião Tapajós, denominado “Valsas e Choros”. O pianista Robenare Marques integra a Amazônia Jazz Band e prepara-se para o lançamento de seu segundo CD. É membro efetivo da Academia Paraense de Música, na qual ocupa a cadeira Nº 31, cujo patrono é Jayme Ovalle.
O concerto dos formandos apresentará um repertório requintado e contará com a presença de vários outros músicos e grupos, como Marcelo Pyrull, Sagica, Ricardo Aquino e o Quinteto Amazonix. A entrada é franca.

Texto:
Maria Christina-FCG
Instituto de Artes do Pará
apoia o Projeto
Cultural Tremolê
Com o apoio do programa de bolsas do Instituto de Artes do Pará (IAP), o Projeto Tremolê desvenda dois ritmos vibrantes de dança do Brasil e da África. A bolsista Glayce Medeiros reuniu o Carimbó e o Kuduro, gênero musical popular da África (Cultura Angolana), apresentada como uma dança diferente, supostamente moderna e extremamente rebolativa.
Dessa mistura de raças, ritmos e danças nasce o novo ritmo, batizado de "Tremolê", que apresenta uma batida forte e marcante que vem dos instrumentos musicais dos ritmos Angolano (Kuduro) e Paraense ( Carimbó). Tremolê significa tremer o corpo com molejo. Glayce pesquisou os dois ritmos em bibliografias especializadas, pesquisas de campo em Marapanim com mestres de Carimbó, pesquisa e composição das músicas.
A apresentação do projeto faz parta da programação do Circuito das Artes 2011 do IAP e será realizada no dia 14 de dezembro, no anfiteatro do Instituto de Artes do Pará, às 20h30. O projeto terá também a criação de um hotsite e gravação de uma matriz do CD para futura reprodução.
O ritmo carimbó existe há cerca de 200 anos e é considerado um gênero musical que teve origem com os índios Tupinambá e que teve, com a influência dos negros africanos, o ritmo agitado e movimentos rápidos incorporados ao seu modo de dançar. Surgiu assim a primeira intervenção dos negros no ritmo e na dança do carimbó, que valoriza cada vez mais o ritmo afro-indígena e como qualquer outra manifestação cultural miscigenou-se a partir de outras influências, principalmente do negro.
Com o carimbó, diferentemente do Kuduru, a dança é solta com o cavalheiro comandando os passos seguidos pela dama, dando inúmeros volteios, sempre obedecendo ao ritmo e lembrando uma dança de roda, mostrando também sensualidade e o molejo do corpo.

Texto:
Jeferson Medeiros-IAP

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