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terça-feira, dezembro 06, 2011

@ INTERIOR ...

Banco Mundial avalia
projetos e metas
do Pará Rural
Nesta segunda-feira, 5, uma missão do Banco Mundial chegou a Belém para um período de avaliação de resultados do Núcleo de Gerenciamento do Pará Rural, o qual é financiador do Programa de Redução da Pobreza e Gestão dos Recursos Naturais juntamente com o Governo do Estado. Na reunião foi feita uma apresentação do programa implantado no Pará com objetivo de mostrar os resultados e ajustes executados neste ano, assim como os primeiros projetos aprovados em 2011.
No encontro, Sidney Rosa, secretário Especial de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção ressaltou preocupação com a necessidade de contratação de novos agentes de desenvolvimento local (ADLs) para ampliar a cobertura de atendimento do programa, visto que em várias localidades do estado a logística e o acesso às áreas são muito complexas. Falou, também, da possibilidade do Programa ser abraçado por outras instituições do Estado para atuarem como parceiras, como exemplo a Secretaria Extraordinária do Programa Municípios Verdes, e da importância do alinhamento de ações com o governo federal através do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).
Nos componentes A e D, de Investimento Produtivo e Administração e Gerenciamento, respectivamente, foi destacada a aprovação de 14 Projetos de Investimento Produtivo (PIP’s) pilotos em 2009 ainda sendo monitorados, no qual as liberações em investimento totalizam 69%, e beneficiam cerca de 1.032 famílias, num valor total de R$ 6.389.994,12. Em 2010, o comitê gestor aprovou 29 PIP’s, sendo que 16 estão sendo executados, oito encontram-se aguardando licenças ambientais e cinco tem pendências cadastrais, ainda assim, beneficiam 2.182 famílias num valor total de R$ 14.329.267,00. Este ano, a primeira reunião do comitê gestor em novembro aprovou 10 PIP’s que beneficiam 984 famílias no valor total de R$ 7.658.028,00, e uma nova reunião para avaliação de projetos está agendada para o dia 19 de dezembro.
Na terça-feira a comitiva do Banco Mundial continuará com o levantamento técnico no Pará Rural e na quinta-feira, 8, a equipe seguirá para o município de Igarapé-Açu visitando alguns PIP’s para fazer a conclusão da vistoria na sexta-feira desta semana. “Esperamos continuar contando com o Banco Mundial para um diálogo frequente e que possamos fazer as mudanças que avaliamos necessárias para melhorar o atendimento de 12 mil famílias até 2014, em todo o Estado do Pará” destacou Sidney Rosa.
Além da equipe do Banco Mundial e do Pará Rural, na pessoa do Gerente Executivo, Antonio Carlos Neves da Rocha e Débora Fernandes, Gerente Administrativa e Financeira, estiveram presentes na reunião o secretário especial de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção, Sidney Rosa, além de representantes da Sema, BanPará e Iterpa.
O programa tem como objetivo incrementar a renda, pois busca aumentar o capital social da população rural, fortalecendo processos participativos; e também consolidar o uso sustentável dos recursos naturais na fronteira aberta, tendo como indicado o aumento da segurança das propriedades das terras para os produtores rurais.

Texto:
Andréa Amazonas-SEDIP
Festival do Açaí em
Igarapé-Miri atrai
milhares de visitantes
De 1º a 4 de dezembro, o município de Igarapé-Miri, do nordeste do estado, sediou a décima edição do Festival do Açaí, evento que reúne milhares de pessoas, entre produtores e apreciadores - nativos e visitantes - do fruto. De acordo com dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Igarapé-Miri é considerado o maior produtor de açaí do mundo.
O evento é promovido pela prefeitura, em parceria com o escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), entre outras entidades. A programação cultural contou com a já tradicional disputa entre as Cobras Jatuíra e Ponta Negra, grupos parafolclóricos da região. Os visitantes também puderam conhecer a produção local de biojoias, confeccionadas a partir de caroços de açaí, e ainda experimentar as iguarias feitas com o fruto, como o suco, bombons, brigadeiros e pudins.
Atualmente, a Emater de Igarapé-Miri atende cerca de quatro mil agricultores na atividade. Essas famílias manejam mais de 30 mil hectares, nos quais se desenvolvem milhões de toiceiras e que rendem mais de 200 mil toneladas de açaí por ano. Pelo menos metade desse contigente trabalhador já é financiada pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), com créditos que variam de R$ 7 mil a R$ 25 mil.
“O principal desafio do açaí em Igarapé-Miri ainda é a comercialização, principalmente no sentido de adequação sanitária e organização social. Mas o trabalho de reversão dessa problemática por parte da Emater tem sido intenso: promovemos capacitações, fazemos campanhas de esclarecimento e incentivamos a constituição de associações e cooperativas”, explica o técnico em agropecuária Kennedy Barile, chefe do escritório local da Emater. O objetivo, diz ele, é ampliar e qualificar a participação  do agricultor familiar na cadeia produtiva do açaí, permitindo-lhe também beneficiar o produto, em vez de simplesmente vender o caroço para atravessadores ou agroindústrias empresariais.

Texto:
Aline Miranda-Emater
Indígenas de Oriximiná
recebem crédito rural
para produção de mandioca
Projetos desenvolvidos pela Empresa da Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado Pará (Emater) garantiram a 46 famílias de agricultores da etnia Wai Wai, no município de Oriximiná, oeste do Estado, o acesso a crédito rural para produção e beneficiamento de mandioca. Os recursos, no total de R$ 115 mil, foram liberados pelo Banco da Amazônia (Basa), no final de novembro. Cada família tem direito a R$ R$ 2.500,00, com prazo de dois anos para devolver ao banco, com bônus de 25% de redução no valor da parcela.
O pedido de acesso a crédito foi apresentado à Emater por lideranças indígenas da etnia Wai Wai há cerca de um ano. Inicialmente, eles queriam informações sobre linha de crédito rural disponível para populações indígenas. Após esse primeiro contato, as famílias começaram o plantio de mandioca. Atualmente, nas aldeias são cultivados também abacaxi, açaí e banana, mas o destaque na região continua sendo a produção de farinha.
Equipes de técnicos da Emater percorreram as aldeias localizadas ao longo do Rio Mapuera - Kwanamari, Takará, Mapium e Inajá -, fazendo o georreferenciamento das propriedades e levantando o potencial produtivo. Segundo Eder Maia, chefe do escritório da Emater em Oriximiná, nas visitas técnicas os extensionistas constataram o potencial produtivo das aldeias indígenas. Com o uso coletivo da terra, as famílias produzem um volume considerável de mandioca para fabricação de farinha e derivados. O excedente é comercializado nas feiras da sede municipal de Oriximiná.
No processo de liberação do crédito rural, explicou Eder Maia, a Emater contou com a parceria da Fundação Nacional do Índio (Funai) e do Banco da Amazônia, e o apoio de lideranças indígenas. Para conseguir recursos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) do Grupo B (linha de microcrédito rural destinada à produção e geração de renda para famílias de agricultores de baixa renda), a Funai solicitou oficialmente à Emater a emissão das Declarações de Aptidão ao Pronaf (DAPs) para as famílias indígenas. “Os projetos foram formalizados e agora as 46 famílias já receberam o financiamento para iniciar a produção”, informou Eder Maia.

Texto:
Kenny Teixeira-Emater
Assinatura de Protocolo
inicia implantação do
Parque Tecnológico
do Tapajós
Um passo importante para a implantação do Parque de Ciência e Tecnologia Tapajós (PCT Tapajós) será dado nesta quarta-feira (7), quando será assinado o Protocolo de Intenções que tem por objetivo formalizar a determinação do governo do Estado e de outras instituições em transformar o município de Santarém (no oeste do Pará) em um polo de inovação. O evento, realizado no Comando Geral da Polícia Militar, em Belém, contará com a presença do governador Simão Jatene e de secretários de Estado. O Protocolo de Intenções entrará em vigor na data de sua assinatura e vigorará pelo prazo de cinco anos, podendo ser prorrogado.
De acordo com o Protocolo, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), governo do Pará, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), AmaBrasil (Organização de Desenvolvimento Cultural e Preservação Ambiental ) e a empresa farmacêutica Cristália firmam a intenção de impulsionar o desenvolvimento da região de Santarém com base no uso sustentável da biodiversidade local e na inovação tecnológica na área de fitomedicamentos, viabilizados pela estrutura do parque tecnológico do Tapajós.
A Ufopa já disponibilizou o espaço físico de seu campus para a construção do PCT Tapajós e caberá ao governo estadual financiar e garantir a infraestrutura física necessária para o projeto. O Ministério será responsável pelo suporte e financiamento dos equipamentos tecnológicos que irão compor o espaço.
Pesquisas - Por meio do Programa Butantan Amazônia, a AmaBrasil pretende investir para que pesquisadores da instituição, ligados sobretudo às áreas de biodiversidade, biotecnologia e bioprospecção, atuem diretamente no Parque. Além dos projetos para Santarém, a AmaBrasil criou um plano de utilização para a cidade de Belterra, na mesma região, com infraestrutura para museus, laboratórios e núcleos educacionais. Um dos objetivos é fazer com que o jovem da região desperte seu interesse pela ciência na escola, se qualifique na Universidade e ingresse na indústria via PCT Tapajós.
O Laboratório Cristália quer contribuir com a transmissão de conhecimentos para a realização de pesquisas destinadas à produção de novas patentes farmacêuticas, atuando de forma integrada com a Ufopa, o Parque Tecnológico Tapajós e o setor industrial. O Laboratório é a única empresa farmacêutica brasileira que realiza a cadeia completa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I), desde a concepção do projeto e desenvolvimento do princípio ativo até a disponibilização do medicamento no mercado.
O PCT Tapajós terá uma área de 48 mil metros quadrados e previsão de investimento de R$ 45 milhões. Abrigará empresas inovadoras, incubadoras de empresas, laboratórios, redes de pesquisa de instituições de ensino superior de Santarém e outros municípios do oeste do Pará.
Serviço: Assinatura do Protocolo de Intenções para implantação do PCT Tapajós, no dia 7 de dezembro, às 09h30, no Comando Geral da Polícia Militar (Avenida Dr. Freitas, 2531, bairro do Marco, em Belém).

Texto:
Ana Carolina-Secti
Assinatura do Protocolo
de Intenções entre os
Governos Estadual e Federal
Nesta quarta-feira (7) será assinado o Protocolo de Intenções que tem por objetivo formalizar a intenção do governo do Estado e de outras instituições em transformar o município de Santarém em um pólo de inovação. O evento será um passo importante para a implantação do Parque de Ciência e Tecnologia Tapajós (PCT Tapajós). Celebram o protocolo o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, o governo do Estado, a Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), a Organização de Desenvolvimento Cultural e Preservação Ambiental (Amabrasil) e a empresa de produtos químicos farmacêticos  Cristália.

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