Os problemas do Rio de Janeiro, como por exemplo nas favelas, antes do problema ou até mesmo em meio ao problema, a mídia de lá mostra logo os benefícios que estão sendo feito, como por exemplo, os periféricos e as próprias Pro Paz. Até mesmo a morte do cinegrafista de um Canal de TV ninguém ouviu falar do resultado, se prenderam ou não o autor da morte do mesmo.
Aqui é o contrário, mas eficaz: a mídia fica em cima do caso, cascavilhando aqui e acolá, todos os dias o dia todo, até que as autoridades prendam os acusados. Ainda bem que esse papel da mídia paraense é importante, e não busca esconder sujeira para debaixo do tapete. Mas o que ela peca é em mostrar as negativas como ocorreu com o Avião do JN no Ar, e mais ainda a repórter que é paraense, de Belém, ironizando: Terra Firme, mostrando um alagado. É bom para apressar as autoridades para resolver as soluções, é claro, é bom, mas vender abertamente as negatividades daqui como se fossemos incapazes de resolver nossos problemas, é demais!
Lá mesmo na Terra Firme eles deveriam ter mostrado esse grande projeto para amenizar o problema social naquela belo e populoso Bairro de Belém.
Será inaugurada sexta-feira (9) a Unidade Integrada Pro Paz, que tem como objetivo a integração entre o sistema de segurança pública e a comunidade. O prédio instalado na rua Celso Malcher atenderá a comunidade que vive no entorno do bairro da Terra Firme e terá 30 policiais militares, 40 policiais civis e dez bombeiros. Representantes do Pro Paz e da comunidade também farão parte da unidade.
A uma semana da inauguração, a coordenadora do Pro Paz, Izabela Jatene, reuniu-se no início da tarde desta sexta-feira (2) com policias militares que farão parte da unidade para definir os últimos detalhes e firmar os procedimentos finais do espaço. “Na reunião trocamos ideias e dúvidas do nosso cotidiano, até porque esse processo está sendo construído por muitas mãos. Esse é o momento de tirarmos todas as dúvidas e ver o que podemos fazer juntos”, disse.
O tenente coronel da Polícia Militar Hilton Benigno afirmou que os policiais já estão preparados para iniciar o atendimento à comunidade. “Pretendemos dar um atendimento humanitário para a sociedade. A segurança não se faz só com proteção policial. Nossos homens estão preparados para isso”, enfatizou.
Ainda segundo ele, a unidade do Pro Paz será diferente das unidades de polícia pacificadora do Rio de Janeiro. “A unidade integrada é formada por várias mãos em torno de um objetivo comum, que é atender bem o cidadão. No Rio de Janeiro, ela tem como foco a ocupação territorial. Aqui vamos além, combatemos a violência e atendemos a comunidade com vários órgãos de segurança e assistência social”, finalizou.
Texto:
Bruna Campos-Secom
Nenhum comentário:
Postar um comentário