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sexta-feira, dezembro 02, 2011

Produtos agroecológicos são opção de presente no Natal Luz de Benevides

Com o apoio do escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), nove grupos de mulheres artesãs exporão e venderão seus produtos no Natal Luz - evento promovido há três anos pela Prefeitura Municipal, sempre no mês de dezembro, em Benevides, Região Metropolitana de Belém, famoso pela ornamentação das ruas do município, além de shows e da presença do símbolo maior do Natal: o Papai Noel.
A abertura do evento, que tem a parceria de diversas instituições e da sociedade civil, acontece na noite desta sexta-feira, 2. A programação do Natal Luz prossegue todas as noites (exceto às segundas e terças-feiras), das 18h às 24h, até o dia 6 de janeiro. O acesso é livre e gratuito.
De acordo com o chefe do escritório local da Emater, o engenheiro agrônomo Edowardo Shimpo, hoje, o Natal Luz é uma das principais oportunidades de divulgação e comercialização do trabalho produzido pelas agricultoras rurais que recebem qualificação em artesanato da Empresa. Atendidas pela Emater há quase uma década, as artesãs costumam lançar mão de matéria prima orgânica (como sementes e palha) ou reciclável (garrafas pet e CDs) para criar produtos com temas que reflitam as tradições das comunidades, historicamente as agricultoras.
Ivony Cardoso, 47 anos, é uma delas. A agricultora tem um quintal produtivo. Na propriedade da família são cultivados o açaí, a pupunha e o cupuaçu, além de haver uma criação de galinhas caipiras. O artesanato complementa a renda da casa e hoje é compartilhado com a mãe, de 67 anos e que trabalhou a vida inteira na roça. As duas hoje integram a Associação dos Micro e Pequenos Produtores Rurais do Murinim (Ampara).]
Feira - Na Feira do Artesanato do Natal Luz, o visitante poderá comprar guirlandas, bonecos, enfeites de mesa, velas, flores e biojóias, entre outros objetos, tudo a preços acessíveis. “São potenciais presentes de natal, muito bem feitos e a preços acessíveis. É também uma forma de o consumidor reconhecer a história de luta por trás de cada produto: uma das diretrizes de extensão rural da Emater é facilitar a emancipação financeira e de mão-de-obra da mulher rural, que infelizmente ainda vive em um meio machista”, explica a técnica social da Emater Raimunda Botelho.
A artesã Letícia Carvalho, 25, compara o Natal Luz a um “Círio de Nazaré”: “É quando mais vendo, considerando o ano inteiro. O trânsito de pessoas é impressionante. Temos que repor o estoque o tempo todo”, comemora.
Ela, que vive exclusivamente do artesanato, é atendida pela Emater há cerca de 4 anos. “A parceria com a Emater é fundamental. A comercialização dos meus produtos depende desses eventos, dos quais só participo porque tenho o intermédio da Emater”, afirma.

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