O secretário de Estado de Saúde Pública, Helio Franco,
visitou as novas instalações do Núcleo de Atendimento Especializado da Criança
e do Adolescente (Naeca), entregues na última terça-feira, 11, em cerimônia que
contou com a presença do defensor público geral, Luis Carlos Portela,
representantes do Corpo de Bombeiros e das Defensorias Públicas dos Estados do
Maranhão e Minas Gerais.
Criado em 2005 pela Defensoria Pública do Pará, o Núcleo
presta atendimento especial e integral ao público infanto-juvenil em situação
de vulnerabilidade social e familiar, bem como aos adolescentes em conflito com
a lei. O serviço conta com uma equipe
multidisciplinar formada por defensores públicos e técnicos da área social,
como psicólogos, pedagogos e assistentes sociais.
Segundo Helio Franco, que representou o vice-governador em
exercício, Helenilson Pontes, o trabalho oferecido pela Defensoria é de suma
importância para a sociedade, pois envolve o acolhimento humanizado para as
pessoas que mais precisam. Ele destacou que as
parcerias são fundamentais para fortalecer as políticas voltadas para
crianças e adolescentes. “O trabalho da Defensoria vem ao encontro das ações
desenvolvidas em prol deste público pelos demais organismos estaduais. Além da
assistência jurídica, que temos aqui, o Estado mantém uma rede de proteção que
conta com ações integradas nas áreas de segurança, saúde, educação, cidadania,
esporte, cultura e lazer”, afirmou.
O Naeca atende, em média, 1.600 assistidos. Entre as maiores
demandas se destacam o atendimento judicial, extrajudicial e audiências na área
da proteção e infração realizadas na sede do núcleo. Além disso, os serviços
também incluem visitas aos socioeducandos nas unidades de medidas
socioeducativas, atendimento psicossocial e palestras em escolas, entre outros.
De acordo com a defensora pública e coordenadora do Naeca,
Emilgrietty Santos, com a entrega da nova sede serão ampliados os serviços e a
grade de profissionais para garantir atendimento mais humanizado. “A nova
estrutura vai garantir um acolhimento mais digno para o público-alvo. A ideia é
fazer com que todos os envolvidos nesse processo - servidores, defensores e os
menores - contem com uma estrutura apropriada”, concluiu.
Texto:
Edna Sidou-Sespa
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