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quarta-feira, setembro 26, 2012

Segup determina rigor na investigação de morte de vigilante em Santarém


O Sistema de Segurança Pública do Estado vai apurar com rigor as circunstâncias da morte do vigilante David Martins dos Santos, 37 anos. A determinação foi do secretário de Segurança Pública e Defesa Social, Luiz Fernandes, após se reunir, na manhã desta quarta-feira (26), com a equipe de policiais civis, em Santarém, juntamente com o delegado geral, Nilton Atayde, e o delegado Sílvio Maués, diretor de Polícia do Interior.
De imediato, foi determinado que o inquérito policial fosse avocado para o delegado Sílvio Birro, do Núcleo de Apoio à Investigação (NAI), de Santarém. O vigilante foi baleado na última segunda-feira (24), na praça do Mirante, centro de Santarém, pelo agente da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Carlos André da Conceição Costa, que mora em São Paulo e estava de passeio no município.
Até o momento, seis testemunhas já foram ouvidas no inquérito policial. Quatro delas são adolescentes e as outras duas são mulheres que acompanhavam o policial rodoviário federal, que teria agido em legítima defesa, segundo os relatos já coletados. Ele se apresentou espontaneamente na seccional, onde apresentou a arma, uma pistola calibre .40.
Carlos Costa contou que passeava pela praça do Mirante quando percebeu que um homem armado abordava quatro rapazes no local. Ele então anunciou que era policial e mandou que entregasse a arma, mas a vítima teria sacado o revólver, que estava na cintura, apontando-o em sua direção. Nesse momento, o policial rodoviário federal fezos disparos.
Em seguida, Carlos Costa acionou a Polícia Militar e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), para prestar socorro à vítima, que não resistiu e morreu. Após ser feito o procedimento na seccional, foi aberto inquérito para apurar as circunstâncias do fato. As armas do policial e do vigilante – um revólver calibre 38 com numeração raspada – foram apreendidas e encaminhadas para perícia.
Como se tratou de apresentação espontânea, Carlos foi liberado, mas irá responder ao processo criminal de crime de homicídio, com possível indiciamento no fim do inquérito.

Texto:
Walrimar Santos-Polícia Civil
Fone: (91) 4006-9036 / (91) 9941-3490

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