Transformar
o município de Belterra em um polo de atração turística focado em ciência,
tecnologia e meio ambiente. Esse é o objetivo do ambicioso programa
desenvolvido pelo Instituto Butantan Amazônia/Ama Brasil, em parceira com a
Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Secretaria de Estado de
Educação (Seduc), Universidade Federal do Pará (Ufopa), Fundação Telefônica e
Prefeitura de Belterra. Um evento simbólico marcará, nesta terça-feira, 04, o
início oficial do “Projeto Oficina de Aplicativos”, destinado a alunos e
educadores de 20 escolas públicas da cidade, no Centro de Memória da
cidade.
Para
garantir melhorias nos índices de educação, geração de emprego e qualidade de
vida, os programas envolvem a capacitação da comunidade em desenvolvimento de
aplicativos móveis sobre diferentes conteúdos e em uso de tecnologias da
informação de comunicação no processo de ensino-aprendizagem. O objetivo é
capacitar jovens em novas plataformas tecnológicas móveis (celulares e tablets)
e promover o empreendedorismo social. Inicialmente, participarão 60 estudantes
e 40 educadores. No decorrer do próximo ano, serão beneficiados outros 300
participantes.
A cidade
do oeste do Pará foi escolhida por abrigar um rico patrimônio natural e
histórico. Foi nos arredores do município que o empresário norte-americano
Henry Ford instalou, no início do século passado, o projeto de produção de
borracha para confecção de pneus para seus automóveis. O sonho do empresário se
desfez, mas a chamada “Fordlândia”, hoje transformada em Belterra, mantém suas
edificações.
A partir
dos investimentos do Governo do Estado e do Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES), toda esta área será restaurada e servirá de base
para hospedagem de pesquisadores e turistas interessados em conhecer as
riquezas culturais e naturais desta parte da Amazônia. “Isso é o início de uma
cooperação que pode redundar em realizações maiores, porque está se criando em
Belterra uma base de conhecimento significativa, com envolvimento direto de
importantes instituições regionais, nacionais e, futuramente, internacionais”,
ressalta o secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação, Alex Fiúza
de Mello.
Texto:
Ana Carolina Pimenta-Secti
Ana Carolina Pimenta-Secti
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