A realização de cursos de capacitação e outros projetos, envolvendo áreas como segurança pública, cultura, educação, esporte e lazer, estão entre as ações que podem ser adotadas pelo governo do Estado para integrar ao pacto pelo desenvolvimento do Pará os moradores de Vila do Espírito Santo do Tauá, no município de Santo Antônio do Tauá, na região nordeste.
A 66 km de Belém, capital do Pará, eles disseram que há 40 anos esperam por melhorias na estrada de acesso à localidade, em reunião realizada nesta segunda-feira (30), com o chefe da Assessoria Assistencial da Casa Civil da Governadoria, Samuel Aflalo, e a assessora de Relações Interinstitucionais da Polícia Civil, Waldenize Braga. A comissão formada por cerca de 30 moradores, expôs vários problemas que atingem a região.
Segundo eles, o benefício mais esperado pela população é a restauração dos 12 km da PA-142, que liga a sede de Santo Antônio do Tauá à Vila do Espírito Santo.
Segundo Edson Ferreira Fernandes, relações públicas da Guarda do Divino Espírito Santo, padroeiro da região, os problemas na estrada aumentam a criminalidade, pois dificultam o trabalho da polícia, e encarecem os alimentos que chegam à vila. “Há mais de 40 anos a gente está nessa situação. Sem estrada não há desenvolvimento. Nós acreditamos que nesse governo ocorra essa parceria, porque quando Simão Jatene foi governador pela primeira vez, fez um bom trabalho em todo o Estado”, declarou Edson Fernandes.
Samuel Aflalo, que recebeu as reivindicações do grupo, ressaltou os trabalhos que estão sendo feitos pelo governo com o objetivo de aproximar os órgãos estaduais das comunidades. “Tem que ser feito um pacto pelo desenvolvimento, como o governador Simão Jatene está propondo”, enfatizou.
Encaminhamento - Aflalo sugeriu a realização dos cursos de capacitação e outras ações. Sobre a restauração da PA-142, ele informou que o pedido será encaminhado ao chefe da Casa Civil, Zenaldo Coutinho, que tratará do assunto diretamente com o governador.
“Na época das chuvas a gente fica totalmente isolado, porque a estrada fica intrafegável”, disse José Soares Damasceno, da Associação dos Microprodutores Rurais da Comunidade de Baiano. Sobre os problemas na área de segurança, contou Amauri da Costa e Silva, presidente da Guarda do Divino Espírito Santo, há ocorrência de brigas, uso de drogas e abandono de crianças.
De acordo com Waldenize Braga, a Polícia Civil planeja levar ações de cidadania para várias comunidades do interior, em parceria com outros órgãos do Estado. Segundo ela, o governo investe para construir nove delegacias e contratar 500 policiais civis e mais 1.060 policiais militares nos próximos quatro anos.
“Para o governo do Estado, o mais importante é o atendimento ao público. O objetivo é melhorar o sistema de segurança, e o governador sempre enfatizou que as comunidades estão entre as prioridades”, concluiu Waldenize Braga.
Keila Ferreira – Casa Civil
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