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segunda-feira, maio 30, 2011

Secretário reafirma determinação do Estado em prevenir mortes no campo

O secretário de Estado de Segurança Pública, Luiz Fernandes Rocha, voltou a manifestar nesta segunda-feira (30) plena confiança na elucidação, o mais breve possível, dos três homicídios ocorridos em Nova Ipixuna (município do sudeste do Pará), em que as vítimas eram trabalhadores rurais assentados na região. Ele reiterou que não há ligação entre as "brutais execuções" do casal e o assassinato do colono descoberto no sábado (28). "A investigação está sendo conduzida de forma equilibrada, por policiais especializados e experientes. Eles concluíram que não há ligação entre os dois casos", disse.
De Porto Velho (RO), onde participou da reunião com secretários de Segurança da Amazônia, para discutir estratégias relativas ao policiamento de fronteiras, Luiz Fernandes ressaltou o empenho da Polícia Civil e a cooperação de outras instituições, como a Polícia Militar, a Polícia Científica, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, nas investigações.
“O que não falta é empenho da área de Segurança Pública em elucidar os crimes bárbaros ocorridos recentemente, como também em prevenir fatos dessa natureza no território paraense”, garantiu o secretário. Segundo ele, essa intenção está clara com a presença na região de Marabá de 16 policiais, incluindo cinco delegados especializados, envolvidos somente na investigação do duplo homicídio dos extrativistas José Cláudio e Maria do Espírito Santo. “É preciso lembrar que, tão logo a tragédia foi descoberta, o próprio governador Simão Jatene determinou que essa equipe fosse formada e só retornasse a Belém com os criminosos sob escolta, para encaminhá-los à Justiça”, ressaltou.
Articulação - Quanto à prevenção dos crimes, o secretário afirmou que a disposição em buscar essa defesa ficou evidente quando o governador convocou para uma reunião, no dia 26 de maio, o Ministério Público Federal e o Ministério Público do Estado, visando a elaboração de um Plano de Combate à Violência no Campo. Ao final de duas horas de reunião, com a participação de três procuradores da República e do próprio secretário de Segurança, decidiu-se investir no gerenciamento de crises, no gerenciamento de riscos e na prioridade aos casos exemplares.
“Se existe uma lista de pessoas ameaçadas, vamos querer saber que lista é essa, quantos nomes existem, qual o risco que essas pessoas correm e o que o Estado pode fazer para proteger esses cidadãos”, ressaltou Simão Jatene, na ocasião. O procurador Ubiratan Cazetta também se manifestou, apoiando a iniciativa do Estado: “O momento agora é de identificar os gargalos e tentar eliminá-los”, declarou.
“É preciso ressaltar que a missão de proteger os cidadãos em situação de risco por conta dos históricos conflitos de terra envolve outras instâncias”, advertiu o secretário de Segurança, lembrando a afirmação do governador a respeito do tema, durante a reunião. “Não é interesse do governo federal, do governo estadual e dos municípios combater a violência? Então, temos que nos unir para combater esse problema de forma inteligente e integrada”, enfatizou Simão Jatene.
Secom

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