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quinta-feira, maio 26, 2011

Ministério da Saúde capacita servidores da maternidade da Santa Casa

Uma ação conjunta entre Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas do Ministério da Saúde e o Hospital Sofia Feldman, de Minas Gerais, concluiu nesta quinta-feira (26) o curso de atenção à mulher e ao recém-nascido no parto, realizado na Fundação Santa Casa de Misericórdia durante três dias. O evento, que faz parte do Plano Nacional de Qualificação das Maternidades para Redução da Mortalidade Infantil, capacitou médicos, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais.
O médico João Batista, coordenador nacional do Plano de Qualificação das Maternidades do Ministério da Saúde, disse que o programa é um salto para a redução da mortalidade infantil e materna. “É a garantia de acompanhante para a mulher desde a internação, com adequação dos espaços nos serviços de saúde. A lei do acompanhante foi regulamentada em 2005, porém até hoje nem todas as maternidades asseguram esse direito da mulher e do bebê, direito que tem seus benefícios comprovados por estudos científicos”, destacou.
Segundo Ana Cristina Guzzo, coordenadora Estadual de Saúde da Criança, na prática os apoiadores fazem com que as gestantes sejam vinculadas a equipes de referência da atenção básica, garantindo o local para o parto de acordo com linhas de cuidado integral, do pré-natal ao pós-parto.
Humanização - Outra novidade é a implementação do acolhimento com classificação de risco nas maternidades. “Esse dispositivo da Política Nacional da Humanização (PNH) altera a dinâmica do acolhimento, pois se o atendimento hoje é por ordem de chegada, com a ação dos apoiadores as gestantes com maior risco e vulnerabilidade serão atendidas primeiro, como já acontece na Santa Casa, por ser um hospital de referência”, reiterou Ana Guzzo.
Lilian Pinheiro, enfermeira obstetra da Santa Casa, ressaltou que o curso se somou ao trabalho já desenvolvido no hospital. “É o fortalecimento da presença do enfermeiro obstetra no parto humanizado, o resgate de um profissional preparado e qualificado nas boas práticas do parto e nascimento humanizado”, disse ela.
A escolha das maternidades obedeceu a critérios como maior expressão na rede de atenção materna e perinatal do Estado, a quantidade de óbitos de recém-nascidos, a inserção da maternidade na rede de atenção à saúde, o volume de partos e óbitos, a presença de UTI Neonatal e a localização estratégica do serviço de saúde.
No Pará, os hospitais selecionados foram o da Santa Casa e o Hospital de Clínicas Gaspar Viana. O Pacto de Redução da Mortalidade Infantil e Materna é proposto pelo Ministério da Saúde, envolvendo diferentes secretarias e visando não só reduzir a mortalidade infantil, mas monitorar e avaliar a implementação das ações.
Ascom/Fundação Santa Casa

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