Fernando Rodrigo Diniz / Ascom Sesma Fotos: Elivaldo Pamplona / Comus.
Seguem até a primeira semana do mês de junho as aulas do Projeto Socorrista Jr, realizado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, o Samu192, que está ensinando crianças e adolescentes a identificarem fraturas, desmaios, engasgos e outros males, além de acionar o Samu para realizar resgate de vítimas. A iniciativa pretende capacitar os pequenos a realizarem socorros básicos em urgência e emergência e multiplicar o aprendizado entre famílias de diversos bairros de Belém.
Utilizando aulas prática sobre ciências, saúde do corpo humano, cidadania e primeiros socorros, o curso ensina as crianças a estarem preparadas para ajudar pessoas em possível perigo, reconhecer situações de risco, saber a quem pedir ajuda nestes casos e também como proceder, por exemplo, em um acidente dentro de casa.
Em seu primeiro compromisso público como Secretária de Saúde de Belém, a arquiteta Silvya Santos, que substitui Sérgio Pimentel, desde a última terça-feira, 23, parabenizou a equipe do Samu pelo projeto Socorrista Jr. “É uma excelente ideia que integra ao máximo nossas ações com a sociedade para uma saúde cada vez melhor. O envolvimento da comunidade é básico e fundamental para que ideias boas como estas possam acontecer”, elogiou a nova titular da Sesma.
O diretor do Samu Belém, José Guataçara, foi o primeiro a repassar ensinamentos e técnicas de atendimento aos jovens socorristas que já na primeira aula aprenderam sobre fraturas, medição de pulso e tiveram esclarecimentos sobre por que é errado passar trotes ao Samu.
“Este projeto é um sonho antigo. Vamos potencializar nossos trabalhos educativos para mudar as vidas destes pequeninos, tornando-os nossos porta-vozes da saúde, eles no futuro vão nos ajudar a desenvolver extensões desse trabalho principalmente nas escolas, e em suas casas. Muito mais efetivo do que um pai se preocupar em colocar o sinto ao dirigir, é quando o filho cobra que ele se proteja”, garante.
Emilie Azevedo, de 9 anos, está entusiasmada com o que tem aprendido e diz já saber que profissão quer seguir. “Agora eu sei que quero ser médica e trabalhar no Samu para ajudar os outros que precisem de socorro”, determina-se.
A tia de Emilie, Silvania Azevedo, garante que o aprendizado importante, apesar de muito sério, é passado de maneira divertida. “Em casa fala o dia todo sobre o que aprendeu e que ensinar para a família toda, achei isso incrível, uma ideia tão simples está mudando a vida de tantos ao mesmo tempo”, comemora a tia.
Para a direção do Samu, os depoimentos dos responsáveis pelas crianças participantes do Projeto Socorrista Jr deixam claro que o projeto já mostra êxito em um dos principais objetivos, que é formar multiplicadores e uma geração mais consciente e ativa. “Quando dividimos com a comunidade, principalmente as crianças o trabalho do Samu estamos educando a população e promovendo maior integração entre o poder público e a comunidade”, justifica Guataçara.
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