(Foto: Arquivo RBA TV)
Era uma tarde de domingo de futebol, mas não era uma data qualquer na capital paraense. Em Belém, naquele dia 26 de maio de 1991, milhares de pessoas saíram de suas casas trajando a camisa alviceleste, com o mesmo destino, o Mangueirão: era dia de ver o Paysandu disputar o segundo jogo da final do Campeonato Brasileiro da segunda divisão, contra o Guarani. Na edição de hoje (26), o BOLA relembra a conquista do primeiro título nacional do Paysandu, mas a história completa será publicada no próximo domingo (29), num caderno composto por uma série de reportagens especiais com tudo sobre os responsáveis pelo triunfo.
Na partida de ida da final o time campineiro venceu por 1 a 0, então o Papão teria que sair de campo com um resultado positivo, com uma diferença mínima de dois gols para pôr a mão na taça. Quando a bola rolou, eis uma rotina: uma forte chuva caiu sobre a capital paraense. Os 45 minutos iniciais de jogo foram tensos; apesar da necessidade pela vitória, os bicolores estavam nervosos, não conseguiram furar o bloqueio feito pelo Guarani e a partida terminou sem gols. Já na segunda etapa, aos 21 minutos, o Mangueirão explodiu a primeira vez. De fora da área, Cacaio driblou o marcador, acertou um chute forte e abriu o placar: golaço, para delírio das mais de 30 mil pessoas que lotaram o estádio.
Porém, o melhor ainda iria acontecer. E ocorreu 15 minutos mais tarde. Aos 36, o Papão se sagrou campeão brasileiro. Depois de um cruzamento para a área, a bola sobrou para Dadinho fazer o segundo. Seis jogadores do Guarani cercaram o árbitro, reclamaram bastante de impedimento e foram expulsos. Com isso, o juiz teve de encerrar a partida ali mesmo, seguindo as normas da FIFA, que não permitem a continuação de um jogo quando uma das equipes está com apenas cinco jogadores em campo. A reclamação dos adversários, no entanto, não alterou em nada o clima festivo no Mangueirão. Depois de 22 jogos, com o Paysandu jogando pelo Brasil de Norte a Sul, de Leste a Oeste, prevaleceu a força do Pavilhão Alviceleste, coroado com a conquista de um título inédito, presente perfeito dado àqueles que são apaixonadamente Paysandu.
Leia a matéria completa no Bola suplemento do Diário do Pará
Fonte: (Diário do Pará)
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