'Sou Ari Pargendler, presidente do STJ. Você está demitido'. A frase acima revela parte da humilhação vivida por um estagiário do Superior Tribunal de Justiça (STJ) após um momento de fúria do presidente da Corte, Ari Pargendler. O episódio foi registrado na 5ª Delegacia da Polícia Civil do Distrito Federal, às 21h05 de quinta-feira (20). O boletim de ocorrência (BO) que tem como motivo “injúria real”, recebeu o número 5019/10. Ele é assinado pelo delegado Laércio Rossetto.
O blog procurou o presidente do STJ, mas foi informado pela assessoria do Tribunal que ele estava no Rio Grande do Sul e que não seria possível entrevistá-lo por telefone. O autor do BO e alvo da demissão: Marco Paulo dos Santos, 24 anos, até então estagiário do curso de administração na Coordenadoria de Pagamento do STJ. O motivo da demissão? Marco estava imediatamente atrás do presidente do Tribunal no momento em que o ministro usava um caixa rápido, localizado no interior da Corte. A explosão do presidente do STJ ocorreu na tarde da última terça-feira (19) quando fazia uma transação em uma das máquinas do Banco do Brasil.
STF nega sigilo no processo de estagiário contra Pargendler
O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, determinou na tarde do dia 16 de abril passado, que o processo do estagiário Marco Paulo dos Santos contra o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Ari Pargendler, não tramite em segredo de Justiça.
O pedido de sigilo foi feito pelos advogados de Pargendler. O ministro Celso de Mello é o relator do caso no STF. Inicialmente a petição foi encaminha para a ministra Ellen Gracie que se disse “suspeita” para relatá-lo.
“Cabe acentuar, desde logo, que nada deve justificar, em princípio, a tramitação, em regime de sigilo, de qualquer procedimento que tenha curso em juízo, pois, na matéria, deve prevalecer a cláusula da publicidade”, diz Mello em trecho do despacho.
Além de negar o sigilo, Mello encaminhou o processo para análise do procurador-geral da República, Roberto Gurgel.
Não há um prazo definido para que Gurgel dê o parecer sobre o caso.
A petição de Marco tem origem no episódio, revelado pelo blog, em que ele foi demitido, “aos gritos”, do estágio que fazia no STJ.
O motivo da demissão: ter ficado atrás de Pargendler na fila do caixa rápido.
Após se sentir “humilhado”, Marco registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil de Brasília que deu origem ao processo enviado ao Supremo.
O Jornal CORREIO JURUNENSE, recebeu e-mail de um leitor do Blog do CORREIO JURUNENSE pesquisou a origem da matéria no Blog Noblat e constatou a veracidade da notícia e torna público à Nação Jurunense, para mostrar o desequilíbrio de uma pessoa que deveria dar exemplo ao País e em especial, aos jovens que estão crescendo aleatoriamente dentro de leis e atitudes apoiadas por determinadas pessoas que se escondem atrás de um cargo de suma importância para praticar seus atos de fúria e depois pousar de cordeirinhos.
Ao invés deste juiz (se é que se pode considerar um juiz), denegrindo a imagem de quem realmente é capaz de assumir a bela função, o belo cargo, por que eles não lutam para mudar e adequar a Lei do Estatuto d Menor para com a realidade Brasileira? Mas que não seja esse senhor, que por respeito aos juízes que exercem com dignidade suas funções, não vou tratá-lo de EXCELÊNCIA.
QUE SEJA FEITA JUSTIÇA: pois não acredito que nem Cristo, se voltasse novamente à Terra e diante de tantas injustiças que lhe fazem com o seu nome, ele se prevaleceria de sua postura como filho de Deus batendo ou humilhado cidadão dizendo: SABES QUEM EU SOU? SOU CRISTO, FILHO DE DEUS. É por isso que o mundo está ai : de pernas pro ar.
No mesmo momento, Marco se encaminhou a outro caixa - próximo de Pargendler - para depositar um cheque de uma colega de trabalho. Ao ver uma mensagem de erro na tela da máquina, o estagiário foi informado por um funcionário da agência, que o único caixa disponível para depósito era exatamente o que o ministro estava usando. Segundo Marco, ele deslocou-se até a linha marcada no chão, atrás do ministro, local indicado para o próximo cliente.
Incomodado com a proximidade de Marco, Pargendler teria disparado:
“Você quer sair daqui porque estou fazendo uma transação pessoal."
Marco: “Mas estou atrás da linha de espera”.
O ministro:
“Sai daqui. Vai fazer o que você tem quer fazer em outro lugar”.
Marco tentou explicar ao ministro que o único caixa para depósito disponível era aquele e que por isso aguardaria no local.Diante da resposta, Pargendler perdeu a calma e disse:
“Sou Ari Pargendler, presidente do STJ, e você está demitido, está fora daqui”.
Até o anúncio do ministro, Marco diz que não sabia quem ele era. Fabiane Cadete, estudante do nono semestre de Direito do Instituto de Educação Superior de Brasília, uma das testemunhas citadas no boletim de ocorrência, confirmou ao blog o que Marco disse ter ouvido do ministro. “Ele [Ari Pargendler] ficou olhando para o lado e para o outro e começou a gritar com o rapaz. Avançou sobre ele e puxou várias vezes o crachá que ele carregava no pescoço. E disse:
"Você já era! Você já era! Você já era!”, conta Fabiane. “Fiquei horrorizada. Foi uma violência gratuita”, acrescentou. Segundo Fabiane, no momento em que o ministro partiu para cima de Marco disposto a arrancar seu crachá, ele não reagiu. “O menino ficou parado, não teve reação nenhuma”. De acordo com colegas de trabalho de Marco, apenas uma hora depois do episódio, a carta de dispensa estava em cima da mesa do chefe do setor onde ele trabalhava. mitido, Marco ainda foi informado por funcionários da Seção de Movimentação de Pessoas do Tribunal, responsável pela contratação de estagiários, para ficar tranqüilo porque “nada constaria a respeito do ocorrido nos registros funcionais”.
O delegado Laercio Rossetto disse ao blog que o caso será encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) porque a Polícia Civil não tem “competência legal” para investigar ocorrências que envolvam ministros sujeitos a foro privilegiado."Pargendler é presidente do STJ desde o último dia três de agosto. Tem 63 anos, é gaúcho de Passo Fundo e integra o tribunal desde 1995. Foi também ministro do Tribunal Superior Eleitoral.
- Viu só? Agora você quer saber QUEM é o estagiário demitido? Ok, isso também saiu no blog do Noblat. Quem é Marco, o estagiário demitido pelo presidente do STJ
Alvo de momento de fúria do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Ari Pargendler, o estudante Marco Paulo dos Santos, 24 anos, nasceu na Grécia, filho de mãe brasileira e pai africano (Cabo Verde).Aos dois anos de idade, após a separação dos pais, Marco veio para o Brasil com a mãe e o irmão mais velho. Antes de começar a estagiar no Tribunal fazia bicos dando aulas de violão.Segundo ele, a oportunidade de estagiar no Tribunal surgiu no início deste ano. O estágio foi seu primeiro emprego.
“Não sei bem se foi em fevereiro ou março. Mas passei entre os 10 primeiros colocados e fui convocado para a entrevista final. O meu ex-chefe foi quem me entrevistou”, relembra.Marco passou a receber uma bolsa mensal de R$ 600 e mais auxílio transporte de R$ 8 por dia.“Trabalhava das 13h às 19h. Tinha função administrativa. Trabalhava com processos, com arquivos, com informações da área de pagamentos”, explica.
No período da manhã, ele freqüenta a Escola de Choro Raphael Rabello, onde aprende violão desde 2008.À noite, atravessa de ônibus os 32km que separam a cidade de Valparaíso de Goías, onde mora, da faculdade, em Brasília, onde cursa o quinto semestre de Administração.Sobre sua demissão do STJ, parece atônito:
“Ainda estou meio sem saber o que fazer. Tudo aconteceu muito rápido. Mas já tinha planos de montar uma escola de música na minha região onde moro".Repasse, talvez chegue até ao Ministro e ele saiba que muita gente sabe da sua prepotência...
STF nega sigilo no processo
de estagiário contra Pargendler
O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, determinou na tarde do dia 16 de abril passado, que o processo do estagiário Marco Paulo dos Santos contra o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Ari Pargendler, não tramite em segredo de Justiça.
O pedido de sigilo foi feito pelos advogados de Pargendler. O ministro Celso de Mello é o relator do caso no STF. Inicialmente a petição foi encaminha para a ministra Ellen Gracie que se disse “suspeita” para relatá-lo.
“Cabe acentuar, desde logo, que nada deve justificar, em princípio, a tramitação, em regime de sigilo, de qualquer procedimento que tenha curso em juízo, pois, na matéria, deve prevalecer a cláusula da publicidade”, diz Mello em trecho do despacho. Além de negar o sigilo, Mello encaminhou o processo para análise do procurador-geral da República, Roberto Gurgel.
Não há um prazo definido
para que Gurgel dê o parecer sobre o caso.
A petição de Marco tem origem no episódio, revelado pelo blog, em que ele foi demitido, “aos gritos”, do estágio que fazia no STJ. O motivo da demissão: ter ficado atrás de Pargendler na fila do caixa rápido.
Após se sentir “humilhado”, Marco registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil de Brasília que deu origem ao processo enviado ao Supremo.
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O Jornal CORREIO JURUNENSE, recebeu e-mail de um leitor do Blog do CORREIO JURUNENSE pesquisou a origem da matéria no Blog Noblat e constatou a veracidade da notícia e torna público à Nação Jurunense, para mostrar o desequilíbrio de uma pessoa que deveria dar exemplo ao País e em especial, aos jovens que estão crescendo aleatoriamente dentro de leis e atitudes apoiadas por determinadas pessoas que se escondem atrás de um cargo de suma importância para praticar seus atos de fúria e depois pousar de cordeirinhos.
Ao invés deste juiz (se é que se pode considerar um juiz), denegrindo a imagem de quem realmente é capaz de assumir a bela função, o belo cargo, por que eles não lutam para mudar e adequar a Lei do Estatuto d Menor para com a realidade Brasileira? Mas que não seja esse senhor, que por respeito aos juízes que exercem com dignidade suas funções, não vou tratá-lo de EXCELÊNCIA.
QUE SEJA FEITA JUSTIÇA: pois não acredito que nem Cristo, se voltasse novamente à Terra e diante de tantas injustiças que lhe fazem com o seu nome, ele se prevaleceria de sua postura como filho de Deus batendo ou humilhado cidadão dizendo: SABES QUEM EU SOU? SOU CRISTO, FILHO DE DEUS. É por isso que o mundo está ai : de pernas pro ar.
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