A cidade de Redenção receberá nesta quarta-feira (3), a audiência pública que debaterá o Plano Plurianual (PPA) do governo do estado. Ao mesmo tempo, também será apresentada para a população a definição do Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) para o ano de 2012. Redenção foi a sede escolhida para representar os 15 municípios que formam a Região de Integração do Araguaia. A audiência acontecerá na Câmara Municipal, a partir das 8 horas da manhã.
O PPA está sendo elaborado desde o dia 31 de maio deste ano. De lá pra cá, várias etapas do plano já foram cumpridas. O plano foi apresentado durante um seminário que contou com a presença do governador Simão Jatene e todos os gestores da administração direta e indireta. Em seguida, os gestores reuniram-se durante uma semana para elaborar programas de governo, o resultado desse encontro foi a criação de 83 programas ligados à Agenda Mínima e voltados para as mais diversas áreas. O prazo final para o PPA ser encaminhado à Assembleia Legislativa do Estado (Alepa) é 31 de agosto. Ele deverá ser devolvido ao executivo no dia 31 de dezembro e entrará em vigor no dia 2 de janeiro de 2012.
As audiências públicas são a última etapa de elaboração do plano. Antes de Redenção, outros seis municípios já debateram o tema. As cidades de Altamira, Santarém, Belém e Abaetetuba serão as próximas a contribuírem com o plano. Em todos os lugares onde o PPA foi apresentado, foi dada a palavra à população. “Estamos dispostos a ouvir e colher subsídios com as lideranças sobre a necessidade de cada região”, afirmou o titular da Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças do Estado do Pará (Sepof), Sérgio Bacury.
A região de Integração do Araguaia é formada por 15 municípios. Os mais populosos são: São Félix do Xingu – representa 20% da população total da região; Redenção (16%); Santana do Araguaia (12%), Conceição do Araguaia (9,6%), Xinguara (8,6%) e Tucumã (7%). São Félix do Xingu e Santana do Araguaia apresentaram também as maiores taxas de incremento médio anual da população para a década, com 10,1% e 6% ao ano, respectivamente. Grande parte desse incremento está relacionada à expansão da pecuária de corte, implantação de agroindústria animal e lavoura temporária, que tem atraído elevado contingente populacional.
Bruna Campos – Secom
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