O titular da Secretaria de Estado de Agricultura (Sagri), Hildegardo Nunes, e a presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater), Cleide Amorim, visitaram o que futuramente poderá ser a Unidade Didática Agroecológica do Sudeste do Estado, em Marabá. Trata-se de um projeto em parceria nos moldes da Unidade Didática Agroecológica do Nordeste Paraense, que fica em Bragança.
Um estudo será montado para aferir a viabilidade do projeto. O potencial produtivo da área já foi atestado pela Sagri, que em uma conversa inicial demonstrou algumas atividades agrícolas viáveis ao projeto, como a ouvinocultura, a suinocultura, produção de mudas e a difusão de tecnologias no campo, desenvolvidas pela Emater. Na proposta originária consta a participação do Instituto de Desenvolvimento Florestal do Estado (Ideflor) e da Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura (Sepaq).
O espaço físico, de 50 hectares, em outro momento já foi ocupado pela Unidade Regional de Agricultura (Uagro) do sudeste do Estado, localizada em Itupiranga, que foi desativada no governo anterior. “Este projeto se torna viável por já se ter o embrião no terreno que irá abrigar a futura unidade”, disse Hildegardo Nunes.
O objetivo da nova Unidade Didática Agroecológica é construir um centro para especialização de técnicos para a orientação dos agricultores a serem atendidos, provando que é possível fazer um trabalho integrado com outras instituições com assuntos afins. “Estamos apostando que este trabalho possa ser um marco na atual gestão”, completou o secretário.
O projeto da Unidade Didática Agroecológica do Nordeste Paraense (UDB) é reconhecido como laboratório de excelência de pesquisa de assistência técnica e extensão rural no Pará. O terreno, com área de 100 hectares, é aberto à visitação pública. Ali estudantes do ensino médio e superior de todo o Estado fazem estágio. Toda a estrutura serve de centro permanente de treinamento para os extensionistas e agricultores familiares da região.
Na UDB vários projetos menores acontecem simultaneamente, como agroindústrias – com o processamento do leite, frutas e carne –, recuperação de nascente, horta orgânica, laboratório de análise de solos, fruticultura e piscicultura. “Por já termos uma experiência exitosa, podemos apostar que faremos um bom trabalho aqui na região sudeste do Estado”, concluiu Cleide Amorim.
Kenny Teixeira – Emater
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