O interesse pela psicologia hospitalar vem crescendo consideravelmente nas ultimas décadas. No atendimento ao paciente oncológico, o profissional atua com situações limites, já que a doença traz importantes alterações físicas e psicológicas. E para assistir os aspectos emocionais envolvidos no adoecimento por câncer, o Ministério da Saúde determinou em 2000, que todos os serviços de oncologia credenciados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) contassem com a presença desse profissional.
No Centro de Alta Complexidade em Oncologia, Hospital Ophir Loyola, a presença desse profissional é essencial, e complementa todo o serviço multidisciplinar. O Serviço de Psicologia completou 21 anos e, atualmente possui uma equipe formada por 35 psicólogos que realizam avaliação e intervenção junto ao paciente/família, nas diferentes fases do processo saúde-doença (prevenção, diagnóstico, tratamento, reabilitação psicossocial, cuidados paliativos e luto), nas modalidades de internação e ambulatorial.
Segundo a chefe de psicologia do HOL, Rivonilda Agraim, o objetivo da psicologia hospitalar é a subjetividade do paciente. “Uma pessoa com câncer necessita mobilizar recursos psicossociais num esforço adaptativo para lidar com o estresse considerável decorrente da enfermidade. Dessa maneira, o acompanhamento deve ser realizado com ética e forma humanizada, tendo uma postura acolhedora que respeite o paciente e suas questões e preocupações, seus valores e crenças, considerando suas atitudes e seu ambiente sociocultural”, frisou.
Ascom/ HOL
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