O trabalho realizado pelo Banco de Leite da Santa Casa é fundamental para salvar crianças prematuras. Para Ediane, a presença da mãe no hospital é importante para o aleitamento do filho, que fica internado na UTI ou UCI (Unidade de Cuidados Intermediários). Em uma análise feita em junho deste ano sobre o leite oferecido ao Banco, foi constatado que 68% das doações vieram das mães diaristas, que ficam no hospital até o final da tarde.
A Jornada de Nutrição do hospital serviu para mostrar o trabalho e a importância profissional da categoria, principalmente em um ambiente hospitalar. Segundo Pilar Moraes, gerente da Divisão de Nutrição e Dietética da Santa Casa, o serviço conta com 89 profissionais, entre agentes de artes práticas e nutricionistas, que trabalham na cozinha, no refeitório, nas copas e no lactário do hospital. Os alimentos são preparados diariamente com carne e legumes frescos, frango sem pele e ossos e filé de peixe, tudo para eliminar os resíduos e, consequentemente, os riscos da contaminação.
Cuidados - “Aqui só trabalhamos com gêneros de primeira qualidade para evitar os perigos físicos. Trabalhamos de olho na segurança alimentar, tanto que os surtos de contaminação alimentar são zero no hospital”, afirmou Pilar Moraes. A Gerência de Assistência à Nutrição (GAN) é responsável pela produção e distribuição de todos os alimentos servidos na Santa Casa - cerca de 1.800 refeições diárias, destinadas a pacientes, acompanhantes e funcionários.
Os cardápios têm um planejamento anual, incluindo a dieta para pacientes especiais, e a preparação é diária. Na cozinha são feitas a dieta normal dos pacientes e acompanhantes e a comida servida no refeitório, para servidores e residentes.
O serviço é executado dentro das normas técnicas e fiscalizado pela vigilância sanitária. Para a produção dos alimentos, uma equipe de nutricionistas faz visitas diárias aos leitos, avaliando o estado nutricional do paciente. De acordo com a avaliação é prescrita a dieta.
Ascom/Santa Casa
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