Mais de 125 mil ações de qualificação, entre cursos, programas de formação, pós-graduações, seminários e congressos. Este é o resultado alcançado pela Escola de Governo do Pará (EGPA) em oito anos de funcionamento – completados neste sábado (6) – como o principal agente da qualificação e valorização do servidor público estadual.
Com o propósito de promover o aprimoramento contínuo da gestão pública, a instituição vem traçando um trabalho centrado na melhoria do funcionamento das ferramentas de governo, direcionando seus esforços aos profissionais que o integram. A atribuição básica é valorizar o servidor, entendendo-o como um elo essencial na relação entre o Estado e seus cidadãos.
Hoje a instituição está consolidada como um espaço para a convergência das discussões sobre práticas de governo. Personagens primordiais desta história são os Agentes de Desenvolvimento e Capacitação (ADCs), que exercem com empenho a função de representar a figura da Escola de Governo em cada órgão da esfera de gestão, interligando os interesses dos servidores e as oportunidades de aprendizado.
Para os próximos anos, o foco é permanecer cultivando no servidor habilidades e conhecimentos que o levem a uma reflexão do seu papel na administração daquilo que é público e comum a todos.
O prédio onde hoje funciona a EGPA guarda, em sua estrutura, registros da história de Belém. A construção erguida no início do século XX foi inaugurada em 16 de novembro 1901, pelo então Intendente Antônio Lemos (1897-1912). Com o nome de “Asylo de Mendicidade” (Asilo dos Mendigos), abrigava pessoas pobres retiradas das ruas de Belém durante o período conhecido como Belle Époque.
Em 23 de dezembro de 1935, passou a se chamar “Asilo de Assistência Social Dom Macedo Costa” e, posteriormente, virou a “Casa do Ancião Dom Macedo Costa”, abrigando idosos durante 86 anos. Construído pela companhia inglesa Mendes & Cia., o prédio na época era localizado na altura do quilômetro 11 da Estrada de Ferro Belém-Bragança.
O imóvel foi tombado pelo patrimônio histórico em julho de 1984 e, duas décadas depois, deixou de ser asilo. Já bastante deteriorado, passou por uma grandiosa obra de restauro e revitalização, ate que, no fim de 2006, virou a sede da EGPA.
Ascom EGPA
Nenhum comentário:
Postar um comentário