Emater apresenta resultados de força-tarefa em Igarapé-Açu

Às 15h desta sexta-feira, 26, técnicos da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) apresentarão, para parceiros institucionais, os resultados preliminares da força-tarefa de georreferenciamento apícola realizada de 23 a 25 deste mês em Igarapé-Açu, no nordeste do estado, que cadastrou 45 famílias criadoras de abelhas.

A reunião acontecerá na Câmara de Vereadores do município, com a presença da Confederação Brasileira de Apicultura (CBA), Federação das Associações de Apicultores do Estado do Pará (Fapic), prefeitura, Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) e Banco do Brasil (BB).

A ideia é demonstrar os dados iniciais de perfil socioeconômico das famílias e de marcação territorial das propriedades. As informações inclusive comporão uma das fases do Cadastro Ambiental Rural (CAR), o “carperímetro”, que é a marcação, por meio de GPS e Palmgps, dos vértices que limitam geograficamente as zonas de produção.  “Já temos em mãos, por exemplo, os mapas com hidrografia, relevo e vegetação de cada lote”, anuncia o veterinário da Emater Ricardo Lustosa. O cadastro também será incluído no sistema do Programa Nacional de Georreferenciamento da Cadeia Apícola (Pngeo).

O mutirão foi a primeira iniciativa governamental que associou o registro de famílias para o CAR e para o Pngeo. "Até 2014, de acordo com metas estabelecidas por um convênio assinado este ano entre a Emater e a CBA, pretendemos identificar todos os apicultores do Pará a partir do Pngeo, e obviamente esse banco de dados servirá para respaldar várias outras ações de beneficiamento tanto das famílias, quanto da própria cadeia apícola", explica a veterinária da Emater Érica Bandeira, coordenadora do Pngeo no Pará.

As 45 famílias identificadas fazem parte da Associação de Criadores e Criadoras de Abelhas Melíferas (Amiga). Além de produzirem mel, até com contrato para a merenda escolar municipal, os apicultores plantam mandioca e frutíferas, como maracujá e mamão. A maior parte já é atendida regularmente pelo escritório local da Emater e é beneficiária de crédito rural pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).