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segunda-feira, agosto 22, 2011

Fundação Curro Velho sedia a exposição “Tuberculose tem Cura: SUS pra Valer”


Foi aberta, nesta segunda-feira, 22, na Fundação Curro Velho, a exposição interativa “Tuberculose tem cura: SUS pra valer”, promovida pelo Projeto Fundo Global em parceria com o Programa Nacional de Controle da Tuberculose do Ministério da Saúde. No Pará, a mostra foi organizada pelo Comitê Metropolitano de Controle da Tuberculose, com apoio da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) e a Fundação Curro Velho, que cedeu o espaço físico para a montagem da exposição.
O Fundo Global é uma instituição internacional que financia ações de controle da tuberculose em países com alto índice da doença e é representado nos estados pelos Comitês Metropolitanos, que tem a finalidade é fomentar a articulação entre sociedade civil e poder público no controle dessa endemia.
A exposição simula um grande Posto de Saúde chamado “SUS pra Valer”, onde os visitantes recebem orientação de monitores sobre fatores de risco, prevenção, diagnóstico e tratamento da tuberculose. Na entrada do Posto de Saúde, os visitantes podem escolher entre dois caminhos: o da cura ou o do tratamento, tendo a oportunidade de conhecer as consequências de cada escolha.
Além de disseminar informações sobre a doença, a mostra tem o objetivo de reduzir o preconceito contra os pacientes de tuberculose, ressaltando que é uma doença que tem cura e o tratamento está disponível em todas as Unidades de Saúde, incluindo distribuição de medicamentos específicos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, 15 dias após iniciar o tratamento, o paciente não transmite mais a bactéria.
O secretário de Estado de Saúde Pública, Helio Franco, visitou a exposição às 10h30, acompanhado pela diretora técnica da Sespa, Dione Cunha. Ele elogiou a iniciativa e propôs que a Sespa monte uma exposição semelhante para percorrer os municípios paraenses. Franco enfatizou, ainda, que diferente de muitas doenças, a tuberculose tem cura e que pra isso basta a pessoa procurar o posto de saúde a partir do primeiro sintoma, que é tosse por mais de três semanas.
De acordo com o titular da Sespa, “em 2010, o Pará registrou 3.544 casos novos da doença e a adesão ao tratamento pelo paciente é um dos grandes desafios da equipe de saúde, já que tem ele dura até seis meses e muitas vezes o paciente, acreditando que já está curado, deixa de tomar os medicamentos antes desse prazo. "Por isso é fundamental o apoio da família e dos amigos para que o paciente não interrompa o tratamento antes que a cura seja confirmada pelo médico”, ressalta.
A coordenadora do Comitê Metropolitano, Adriana Leal, informou, ainda, que a exposição ficará em Belém até o dia 2 de setembro, com entrada gratuita, funcionando de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17h, sendo que neste sábado, excepcionalmente, estará aberta em função da Feira da Beira, promovida pela Fundação Curro Velho.
Os dirigentes de escolas que tiverem interesse em agendar visitação com seus alunos podem entrar em contato pelo telefone (91) 9604-4897, mas algumas escolas já foram mobilizadas pelas Coordenações Municipais de Controle da Tuberculose de Belém e Ananindeua. Durante a exposição, os visitantes também podem deixar suas opiniões, manifestações e assinaturas para selar um compromisso de apoio ao controle da tuberculose, que será enviado ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Serviço: Exposição "Tuberculose tem Cura: SUS pra Valer”, de 22/08 a 02/09, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17h, na Fundação Curro Velho (Rua Nelson Ribeiro). Entrada franca.
Roberta Vilanova - Ascom/Sespa

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