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quinta-feira, agosto 25, 2011

Hospital Ophir Loyola supera no primeiro semestre o número de transplantes rim realizados em 2010

 Em levantamento concluído esta semana, o Hospital Ophir Loyola apontou um aumento no número de transplantes de rim realizados em 2011. Na região Norte do Brasil, o Hospital é referência na realização de transplantes e na captação de órgãos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Há mais de 10 anos desenvolve um serviço de transplantes renais, atendendo mensalmente 160 pessoas, entre cirurgias e pacientes em tratamento pré e pós-operatório.
 Até o momento o serviço de transplantes de rim do HOL realizou 449 transplantes entre doadores vivos e falecidos.  Somente no primeiro semestre deste ano, foram realizados 38 transplantes de rim, suplantando o número desse procedimento  em comparação ao ano de 2010. O Estado do Pará, através do HOL é o maior centro transplantador de rim do Norte do país, inclusive pediátrico, com resultados semelhantes a grandes centros transplantadores do Brasil e do mundo, o que evidencia  a eficiência e capacidade da equipe de transplantes da Instituição. 
 Esse transplante é considerado a mais completa alternativa de substituição da função renal. A cirurgia  dura entorno de 2 a 3 h e consiste na transferência de um rim de um indivíduo para outro, a fim de compensar ou substituir uma função perdida para pacientes renais crônicos em fase terminal ou não, em diálise ou em fase pré- dialítica,  portadores de diabetes mellitus e/ ou hipertensão arterial, ou outra nefropatias diversas que leve a Insuficiência  Renal Crônica (IRC).
 Modalidade terapêutica de alta complexidade, o transplante pode ser o último tratamento indicado para pessoas com patologias graves. Trata-se da substituição transferência de células, tecidos ou órgãos vivos de um indivíduo doador, que pode ser vivo ou falecido (morte encefálica) para outra pessoa receptora com a finalidade de restabelecer uma função perdida. “O serviço de transplantes está recebendo todo apoio do Governo do Estado, mas para que aconteçam mais transplantes é necessário que haja mais doações de órgãos,ou seja conscientização da sociedade sobre a importância do ato, principalmente devido ao maior número ser realizado entre doadores falecidos”, analisa o chefe de Transplante do Ophir Loyola, Ricardo Tuma.
 Através da Comissão intra-hospitalar multidisciplinar de Doação de Órgão e Tecido para Transplante (CIHDOTT), o HOL avalia o doador com base na sua história clínica, antecedentes médicos e exames laboratoriais, a viabilidade dos órgãos, bem como a sorologia para afastar doenças infecciosas e teste de compatibilidade para prováveis receptores. Não havendo contra-indicações formais, a equipe de transplante aceita ou não o enxerto de acordo com o perfil do seu receptor e do doador. Quando existe um paciente como morte encefálica é feita uma abordagem familiar que necessita autorizar a possível doação de órgãos isolados, tecidos ou de múltiplos órgãos.
 Os órgãos são disponibilizados para Central de Notificação, Captação e Doação de Órgãos (CNCDO) do Estado, que possui uma lista que segue critérios estabelecidos por lei, podendo ser cronológico ou por gravidade do receptor. São provenientes de qualquer Hospital ou clínica do Brasil, onde muitas cidades não fazem transplante, porém disponibilizam os órgãos para a CNCDO Nacional que oferece aos centros transplantadores de acordo com as prioridades através do Sistema Nacional de Transplantes (SNT).  Para a realização do procedimento diversos exames são necessários, entre clínicos e de imagem, laboratoriais, sorológicos para afastar doenças infecto contagiosas, testes de compatibilidade, atendimento multidisciplinar com vários especialistas de acordo com que cada caso requer.
 Para avançar ainda mais nesta referência, o Governo do Estado tem maximizado os investimentos no Ophir Loyola.  Com a construção do novo anexo para atender patologias benignas, haverá expansão no serviço de transplante que continuará no prédio matriz.  O investimento, além de aumentar os números de leitos no Hospital, vai beneficiar os pacientes que recebem e doam um órgão no HOL, os quais vão contar com uma estrutura específica para continuar recebendo orientações por uma equipe multidisciplinar e acompanhamento  psicológico para avaliação do perfil , aceitação da cirurgia e readaptação do seu ritmo de vida.

Leila Cruz- Ascom Hospital Ophir Loyola

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