A presença de três cisnes negros deu nova vida ao lago do Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia. Os novos moradores, cedidos pelo Mangal das Garças, chegaram na manhã desta sexta-feira, 5 e já estão totalmente ambientados ao novo “lar”. “A iniciativa de trazer os cisnes para este espaço do Hangar é para tornar o lago mais atrativo, proporcionando uma visão mais bonita para quem estiver no deck”, disse Igor Selligman, biólogo e administrador do Mangal das Garças.
O lago foi totalmente preparado para receber as espécies. A administração da Organização Social Pará 2000 iniciou, no mês de julho, um processo de limpeza do lago, para deixar o espelho d'água mais límpido, eliminando resíduos e odores. “Pela primeira vez, desde a inauguração do Hangar, foi feita uma ação como esta”, contou Christian Oliveira, gerente operacional do Hangar.
Durante três dias, vinte homens fizeram a limpeza que resultou na retirada de 15 caminhões carregados de resíduos sólidos. Com a manutenção, a água ficou mais limpa, o que deu mais visibilidade aos animais que vivem no lago. Além dos três cisnes, seis pirarucus, dez tambaquis, dois tambacus, um tucunaré, sete tartarugas e diversos peixes ornamentais ocupam o espaço. “Queremos solicitar ao público que visita o Hangar que procure conviver em harmonia com os animais e não jogue lixo no lago”, ressalta Gabriela Landé, diretora de Marketing, Comunicação e Cultura da Pará 2000.
Os cisnes negros têm sua origem na Oceania. Os três espécimes do lago formam uma família, sendo um casal - a primeira aquisição do Mangal, vinda de São Paulo para a Amazônia - e o filhote, o primeiro cisne negro a nascer no Norte do Brasil. As aves, que vivem cerca de 15 anos, não são migratórias, por isso não há chances de fugirem. Depois de adaptados, os cisnes negros não deixam o seu lago.
Por Isa Arnour/ Pará 2000
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