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terça-feira, agosto 09, 2011

Público escolhe filmes para programação de aniversário do Líbero

Para comemorar os 25 anos de fundação do Cine Líbero Luxardo, completados em 26 de junho passado, a Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves promove, no período de 17 a 21 deste mês, uma programação especial. A partir da indicação de pessoas que construíram esta história, como ex-funcionários, críticos de cinema e representantes do público, uma votação vai escolher cinco filmes, de uma lista de 25 sugeridos, para serem exibidos na sala.
Ao longo da programação acontece a pré-estreia do curta “Ribeirinhos do asfalto”, de Jorane Castro. A produção acaba de ser confirmada para participar da mostra competitiva do Festival de Cinema de Gramado (RS), que acontece esse mês no Palácio dos Festivais. O filme foi rodado em dezembro de 2009 no Ver-o-Peso, com a atriz Dira Paes. Para votar nos filmes participantes, basta acessar o blog do Cine Líbero Luxardo (http://cineliberoluxardo.blogspot.com).
O Líbero Luxardo não é apenas um cinema. Serve também como palco para outras manifestações artísticas, como o teatro. Por lá, já se apresentaram espetáculos musicais como “A Cigarra e a formiga” e peças de humor, entre elas “Em pé na rede”. Além das sessões regulares, a casa tem a sessão “Cult”, organizada pela Associação de Críticos de Cinema do Pará (ACCPA), que exibe filmes clássicos com um debate junto à platéia, no fim de cada projeção.
O cinema já abrigou também festivais com temáticas sociais, como a Mostra de Cinema e Direitos Humanos da América do Sul e do Festival Amazônia Doc, o único evento no Brasil que foca na produção do cinema documentário na Pan-Amazônia, com produções do Brasil, Colômbia, Guiana Francesa, Suriname, Peru, Equador, Bolívia e Venezuela. “Procuramos estar antenados com o que está acontecendo no cinema internacional e com as novidades dos festivais, além de nos preocuparmos em discutir temas sociais”, diz a gerente do cinema, Patrícia Lio.
O Cine Líbero Luxardo foi aberto em 1986, com o nome do cineasta pioneiro em filmar longas-metragens no Pará com atores e técnicos locais. O espaço – que promove a arte cinematográfica exibindo produções nacionais e estrangeiras – tem 86 lugares e área reservada aos cadeirantes. “Estou sempre no Líbero, independentemente de qual filme esteja em exibição”, conta o universitário Igor Ferreira, que vê no cinema uma opção para acompanhar as produções do circuito alternativo.
Algumas dessas produções são fruto da parceria do Cine Teatro Líbero Luxardo com a Associação de Críticos do Pará e com a Cinemateca da Embaixada da França, que tem sede no Rio de Janeiro e um acervo com cerca de 200 filmes (em 16 e 35mm), assim como documentários em vídeo (Betacam, DVD, VHS), disponíveis para exibições não comerciais. Todos os filmes são emprestados gratuitamente para instituições interessadas em divulgar o cinema francês.
“É importante dar às pessoas a oportunidade de ver filmes aos que elas não teriam acesso facilmente e que muitas vezes não encontrariam nem em locadoras”, assegura Patrícia Lio. Atrativos capazes de cativar o grande público que sempre lota as sessões.
Hélio Granado – Fundação Cultural Tancredo Neves

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