A Fundação Santa Casa fez, na manhã deste sábado (20), o mutirão de cirurgia pediátrica, iniciativa da Associação Brasileira de Cirurgia Pediátrica em parceria com a associação de cirurgia pediátrica do Pará que tem como objetivo diminuir a fila de espera de cirurgias como as de hérnia e fimose, e outros casos de média complexidade.
Este é o terceiro ano do mutirão na Santa Casa. Metade das cirurgias feita neste sábado foi de hérnia. A maioria dos pacientes é de Belém, como Patrícia de Abreu Correa, 22 anos, moradora do bairro do Guamá e mãe de Patrick Correa, de 7 anos. Ela disse que já esperava pela cirurgia de seu filho há mais de dois meses.
“O mutirão veio para nos ajudar. Estava muito preocupada com a saúde do meu filho. Agradeço pela iniciativa e à equipe médica. Fomos bem tratados desde o momento em que chegamos”, contou.
O cirurgião pediátrico e coordenador da campanha, Emanoel Resque, disse que o mutirão de cirurgia acontece na Santa Casa porque o hospital é o que tem mais cirurgiões pediátricos em Belém. O evento envolveu uma equipe multiprofissional de médicos, cirurgiões, anestesistas, residentes, acadêmicos de medicina, enfermeiros, técnicos de enfermagem, assistentes sociais, nutricionistas, psicólogos e ainda o pessoal de apoio do hospital.
A participação dos cirurgiões é voluntária e a Santa Casa entra com a infraestrutura e parte da equipe profissional, como anestesistas, enfermeiros e técnicos de enfermagem, entre outros. “Neste ano, atendemos 20 crianças. Tudo ocorreu com sucesso absoluto”, avaliou o coordenador da campanha. O mutirão de cirurgia pediátrica aconteceu também no Hospital Regional Público do Araguaia, que fica em Redenção, sul do Pará.
Ascom Santa Casa
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