Um grupo de 29 defensores públicos foi promovido, no começo desta semana, para atuar no interior do Estado. A remoção, nome que se dá à progressão funcional dentro da estrutura da Defensoria Pública, atende à meta de reestruturação do órgão estipulada pelo planejamento estratégico institucional. O objetivo é ampliar o atendimento com a garantia de uma cobertura mais ampla à população.
A remoção dos defensores de primeira entrância foi oficializada durante sessão ordinária do Conselho Superior da Defensoria, da qual participaram, dentre outras autoridades, o defensor público geral do Estado, Antônio Roberto Cardoso, e o presidente da associação que representa a classe, Antônio Carlos Monteiro.
Para fazer a troca de comarca e movimentar a carreira, o defensor precisa participar do concurso de remoção, que é organizado pela Defensoria Pública. O processo, segundo Antônio Cardoso, só acontece a partir da entrada de novos defensores na carreira, de forma que os municípios não sejam prejudicados. As localidades com maior demanda passam a ter mais defensores, e o serviço chega àquelas que ainda estavam desassistidas.
Antônio Cardoso diz ainda que a remoção é o fechamento de um ciclo. A movimentação da carreira é muito importante para a questão de perspectiva dos membros, visto que é um poderoso indutor de estabilidade da Defensoria Pública como um todo, continua ele. “Estamos com todos os instrumentos de gestão para realizar a visão de futuro contida em nosso planejamento estratégico, que é transformar a Defensoria Pública do Pará na melhor do Brasil”, asseverou.
O diretor de Interior da Defensoria Pública, Alexandre Bastos, disse também que a remoção de primeira entrância finaliza um processo de reestruturação da Defensoria, que garante organização, melhor distribuição dos serviços e um atendimento de qualidade para a população dos municípios.
“A remoção atende ao interesse público da instituição em melhor distribuir de forma permanente os atendimentos. Para o defensor, é um estímulo para estar sempre movimentando a carreira”, concluiu. Os defensores que foram removidos já estavam na primeira entrância há um ano.
Ascom Defensoria Pública
Nenhum comentário:
Postar um comentário