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domingo, novembro 13, 2011

@ AS ÚLTIMAS DESTE BELO DOMINGO, ABENÇOADO POR DEUS

Governo negocia com
professores e tenta vencer
limite orçamentário
Desde o início do ano o governo do Estado tem dialogado com os profissionais da educação a fim de garantir as melhorias que eles reivindicam para a categoria.  O secretário especial de Estado de Promoção Social, Nilson Pinto, explica que, das reivindicações da classe, o governo já implantou o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR), antiga luta dos trabalhadores, e adiantou 30% da diferença existente entre o salário pago pelo Estado e o Piso Nacional Docente. “O plano foi aprovado e sancionado no dia 2 de julho do ano passado, três meses antes do encerramento do prazo limite para tal - dia 10 de outubro -, mas o governo anterior não o implantou, nem sequer colocou recursos no orçamento deste ano para que pudesse ser implantado. Além disso, garantimos parte do piso nacional da educação”, diz Nilson Pinto.
O aperfeiçoamento profissional e contínuo; a valorização dos profissionais da educação básica; a percepção da remuneração digna e a melhoria do desempenho profissional e da qualidade de ensino prestada à população do Estado também estão na lista de reivindicações dos professores da rede pública paraense. Reivindicações estas que, segundo Pinto, são contempladas pelo conjunto que forma o PCCR, instituído pela Lei nº 7.442. Mas, a integralização do piso nacional ao piso estadual, exigência dos professores para voltar às salas de aula, de acordo com o secretário, depende do orçamento do Estado.
A Seduc tem aproximadamente 23 mil professores, e 75% deles são professores de nível superior, que ganham em média R$ 3.800,00 por mês. Professores de nível médio ganham cerca de R$ 2.300,00. "Estamos fazendo todo o possível e trabalhando no limite das nossas possibilidades. O Estado não está se negando a pagar e não tem todo interesse em resolver isso”, afirmou o secretário, referindo-se ao pagamento integral do Piso Nacional Docente.
Pinto esclarece que no orçamento do Estado para este ano – que sempre é aprovado no ano anterior – não havia previsão de recursos para implantação do PCCR, nem para o pagamento do Piso Nacional. “Há uma diferença que tem que ser cumprida, de menos de R$ 100,00. Isso vai onerar muito a folha. Seria fácil se o problema fosse só pagar essa diferença, acontece que em cima disso incidem todas as vantagens, como tempo de carreira, por exemplo”, reitera.
Negociação - Em 2008, o Congresso Nacional aprovou uma lei determinando que professores de todo o Brasil, que trabalham 8 horas por dia, teriam que ganhar, no mínimo, R$ 1.187,97 por mês. “Alguns Estados na época entraram na Justiça dizendo que a lei era inconstitucional, porque o Congresso não teria o direito de legislar sobre quanto deveria ganhar um professor municipal”, diz Nilson. Apenas este ano, em 24 de agosto, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que não havia inconstitucionalidade na Lei e determinou que o piso fosse pago a todos os professores do país.
“A decisão do STF não determinou o cumprimento imediato. Ela determinou que precisava ser cumprida por todos os Estados e municípios. só que nenhum deles estava preparado para esse impacto no seu orçamento. E o que foi definido pelo Supremo foi mais do que um piso. Foi, na verdade, um vencimento básico: em cima dele incidem todas as vantagens. O governo do Pará incluiu já na folha de pagamento de setembro a antecipação de 30% deste valor.”, destacou Nilson Pinto.
Para garantir a integralização do piso salarial dos educadores, o governo do Estado já solicitou ao Ministério da Educação uma verba complementar. Contudo, ainda não obteve resposta. “Nós concordamos que a lei tem que ser cumprida. Estamos fazendo a nossa parte, antecipando o pagamento de parte do piso e aguardando o MEC determinar a data de pagamento dos recursos para quitarmos os 100% da diferença. O piso não é uma questão de decisão política e, sim, de viabilidade financeira”, argumentou o secretário especial.
Em reunião com o Sindicato dos Professores, o governo apresentou dados reafirmando que todos os esforços para a implantação do Piso Nacional têm sido feitos pelo Estado, considerando o adiantamento dos 30% da diferença entre o que era pago no vencimento-base até o mês de agosto e o valor do piso, que é de R$ 1.187,00. De acordo com dados do Sistema Integrado de Administração Financeira para Estados e Municípios (Siafem), para o exercício de 2011, a receita do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) da rede estadual prevista para aplicação nessa área é de R$ 1,3 bilhão.
O recurso é destinado para o financimanto de gastos com pessoal, custeio e até investimentos na educação básica. Do total, até o fim de setembro foram repassados, entre recursos do Estado e da União, R$ 1,045 bilhão, sendo que R$ 1,015 bilhão já foram executados,o equivalente a 97,15% de despesas realizadas com os recursos recebidos. Do percentual em questão, 95,35% foram gastos com pessoal e o restante com custeio.
Hoje, com o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) implementado e o repasse de 30% da diferença entre o que era o salário e o Piso Nacional, o impacto na folha de pagamento é de R$ 7 milhões mensais. Um possível pagamento do valor integral do piso impactaria, com encargos, em R$ 18 milhões por mês na folha de pagamento e, até o final do ano, considerando o 13º salário, chegaria a R$ 60 milhões.
Ganhos - O PCCR, que deveria ter sido implantando desde o 1º semestre de 2010, trouxe muitos ganhos os professores. São benefícios que a categoria lutava há anos para conseguir. As gratificações inseridas no PCCR estão distribuídas da seguinte forma: os professores do ensino regular têm acréscimos de 10% no vencimento base de gratificação de magistério. Já  os professores que lecionarem para a educação especial terão uma gratificação de 50%. Os que lecionarem no interior, por módulos, onde não há o ensino regular, terão a maior gratificação, de 180%. Com nível superior, ficam assegurados 80% de Escolaridade sobre o vencimento.
Professores com especialização, mestrado e doutorado têm gratificação de 10%, 20% ou 30% respectivamente sobre o vencimento. Além de todas essas gratificações, o governo do Estado ainda paga aos profissionais do magistério um valor adicional denominado de Abono Fundeb, que corresponde a R$ 268,00 para 40 horas/semanais.
Outra conquista é a “Gratificação Progressiva” – hoje no percentual de 20% do vencimento para os professores que ingressaram com nível médio e  hoje já têm licenciatura. Essa gratificação que foi criada desde a implantação do Plano chegará a 50% em 2014. Ainda no PCCR foi criada a “Gratificação Risco de Vida” para os docentes da rede estadual, que é de 50% para aqueles que atuarem dentro da Superintendência do Sistema Penitenciário (Susipe) e Fundação de Atendimento Socioeducativo do Pará (Fasepa).
O secretário adjunto da Seduc informa que com estas gratificações do PCCR, as categorias de professores beneficiadas tiveram um ganho salarial que variou de R$ 300,00 a R$ 1.000,00, a partir de setembro/2011. São exemplos os professores que lecionam por módulos no interior, pois só de gratificação passaram a receber mais de R$ 2.000,00, com repercussão ainda nas férias e no 13º Salário. O impacto do PCCR e do aditamento da diferença do piso nacional na folha de pagamento do magistério importou 6 milhões de reais/mês.
Greve - Enquanto o governo estadual busca meios para adiantar o que está previsto em Lei, os grevistas descumprem sentença do juiz Elder Lisboa, da 1ª Vara da Fazenda Pública, que determinou o retorno imediato dos professores às salas de aula, para evitar ainda mais prejuízos à classe estudantil. No entanto, a categoria resiste e exige a implantação integral do piso nacional. As aulas na rede estadual de ensino já estão normalizadas em quase 60% das escolas do Pará, segundo o levantamento diário feito pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc). O último balanço divulgado pela Seduc no Estado mostra, ainda, que 17% das escolas estão com suas atividades parcialmente paralisadas e 23,% estão sem atividades. Nos 60% restantes as aulas estão normalizadas.
Na Região Metropolitana de Belém, das 368 escolas estaduais existentes, 53,5% já normalizaram as aulas, enquanto 35% estão parcialmente paralisadas e apenas 11,5% permanecem sem qualquer atividade. A Secretaria iniciou o levantamento da situação dos docentes que têm faltado ao trabalho. Em seguida, aplicará as sanções determinadas pela Justiça, conforme solicitação do Ministério Público do Estado (MPE).
Nos últimos três anos, os professores entraram em greve por três vezes. Em 2008, quando os alunos da rede pública estadual ficaram por 28 dias sem aulas; em 2009, com uma paralisação de 18 dias, e em 2010, com 27 dias de greve, totalizando 73 dias de prejuízo ao calendário escolar. Em 2011, o ano letivo iniciou no dia 4 de abril, já atrasado devido às greves anteriores, e com previsão para terminar apenas em fevereiro de 2012.
Secom
Diretores da Funarte
visitam Ponta de Pedras
A diretora executiva da Fundação Nacional de Artes, Myriam Lewin, e o diretor do Centro de Música, Bebeto Alves, Chegaram a Ponta de Pedras no último sábado, 12. Acompanhados pelo superintendente da Fundação Carlos Gomes, Professor Paulo José Campos de Melo, eles  visitaram os locais onde estão sendo ministrados os cursos vinculados ao Projeto Painéis Funarte de Bandas de Música, a Escola de Ensino Fundamental e Médio Dra. Ester Mouta, o Centro Cultural Bertino Boulhosa e a sede da Associação Musical Antonio Malato.
No Centro Cultural eles assisitiram a uma a prática de conjunto dos alunos participantes do projeto, que ensaiaram as músicas que serão apresentadas no encerramento do evento, no próximo domingo, 13. Uma grande banda formada pelos alunos fará um concerto aberto a toda a comunidade, onde irão mostrar na prática o que aprenderam no Paineis.
Mangal das Garças e Estação
das Docas estarão abertos
no feriado do dia 15
A direção da OS Pará 2000 informa ao público em geral que a Estação das Docas e o Mangal das Garças funcionarão normalmente neste feriado de 15 de novembro. A Estação das Docas estará aberta na segunda-feira (14), das 12h às três da manhã, e na terça (15), das 09h à meia noite. Já o Mangal das Garças estará fechado na segunda-feira para manutenção, abrindo os portões na terça, a partir das 9h até as 18h.
Detentos trabalham na
recuperação de móveis
e eletrônicos
Investir na capacitação dos internos e valorizar a mão de obra carcerária são pontos primordiais para a Superintendência do Sistema Penitenciário, que busca constantemente métodos, parcerias e oportunidades de ressocialização de seus custodiados. Recentemente foi iniciado, na Central de Triagem Metropolitana II (antigo Centro de Recuperação de Ananindeua - CRAN), o Programa de Recuperação de bens móveis, que oferece aos internos uma nova oportunidade de exercer um ofício e diminuir a ociosidade do cárcere.
O projeto, iniciado há pouco mais de um mês, conta com o trabalho de sete internos do regime semi-aberto, custodiados no Centro de Recuperação do Coqueiro (CRC) e na CTM II, que exercem suas atividades na área da marcenaria, informática e mecânica de autos. Os detentos trabalham diariamente na recuperação de móveis e eletrônicos quebrados ou inutilizados pelas diversas casas penais e setores da Susipe, fzendo o conserto de mesas, cadeiras, lanternas, rádios, computadores, nobreaks, além dos automóveis, que também recebem melhorias.
“Agora eu posso colocar em prática o que aprendi antes de ser preso, além de esquecer um pouco a realidade da cela. É uma terapia”, garante o interno e técnico em informática Lúcio Silvo, 30 anos. O programa foi idealizado pelo gerente de Patrimônio da Susipe, Orivaldo Miranda, que orienta e acompanha de perto as atividades desenvolvidas pelos internos. Além disso, o gerente garante que esta foi uma iniciativa de fundamental importância tanto para os detentos, quanto para a Susipe, pois além de proporcionar uma ocupação aos apenados, o custo com os materiais é zero. Peças, móveis e eletrônicos quebrados são reaproveitados e transformados em objetos novos, que ajudam a suprir as necessidades do Sistema.
Ascom Susipe
Painéis Funarte de Bandas
propõe didática que
aproxima e ensina
Músicos vindos de várias regiões e estados brasileiros compõem o grupo de instrutores escolhidos para a terceira versão do Painéis Funarte de Bandas de Música 2011, que acontece de 9 a 13 de novembro, no município de Ponta de Pedras, ilha do Marajó. Eles são do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Paraíba e Pará, e vieram estabelecer uma troca muito particular com cerca de 300 instrumentistas reunidos naquela cidade para receber capacitação.
São pessoas de formações diferentes, com hábitos e costumes diversos e que repassam seus conhecimentos a jovens músicos com níveis de aprendizado heterogêneos, com o compromisso de fazer todos chegarem ao melhor rendimento. Mas é preciso muito bom humor para lidar com o sol escaldante e disponibilidade para as aulas com intensa carga horária a fim de se conseguir vencer um programa previamente pensado, além de capacidade para ouvir e disposição para responder todas as perguntas, dirimir dúvidas das mais primárias, colocando-se no lugar do aluno, e sobretudo, saber respeitar as diferenças.
Muitas partituras estão sendo estudadas e ao se passar pelas salas de aula, ouve-se sons, ora emitidos pelas vozes que seguem harmonias em exercícios, ou de obras consagradas, em uma grande prática aliada à simplicidade do aprendizado, e ora os instrumentos de sopro, que ocupam o ambiente com tos  sua potência. O grande Carlos Malta rendeu-se ao carimbó e parte da prática de suas aulas foi feita sobre as notas de “.. carimbó é gostoso, é gostoso em Belém do Pará”.
A turma de Regência, de Mônica Giardini, composta na maioria por músicos e estudantes mais experientes, é uma das mais animadas e onde a troca de impressões é o caminho para o aprendizado. Edivaldo Pereira, de Igarapé-Açu, está fazendo pela primeira vez esse curso e considerou uma das melhores didáticas que teve contato em função da rapidez com que absorveu as informações. Elee acredita que a simplicidade com que as coisas são repassadas e o relacionamento amistoso entre professora e alunos facilitaram o perfeito entendimento. “Ela é simpática e humilde, mesmo sendo uma regente tão importante”, disse.
Alessandra Ribeiro participa da Banda da Associação Musical Antonio Malato, de Ponta de Pedras, e cursa Licenciatura em Música na Universidade Federal do Pará (UFPA). Ela acredita que a interação da turma é a responsável pelo ótimo rendimento que todos vem tendo. “A professora nos deixa à vontade para falar, e sem bloqueios podemos assimilar tudo mais facilmente”, acredita. Claudionor Duarte, de Oeiras do Pará, destaca o nível de conhecimento musical dos professores e se diz muito feliz pela oportunidade de participar do Painéis de Bandas: "É, de longe, o melhor curso que eu já fiz e com os melhores professores”, conta.
Giardini tem vasta experiência pedagógica e se diz extremamente recompensado em fazer contato com esses alunos. “Foi surpreendente verificar o nível, a disciplina e a consciência musical que eles têm. Em função do pouco tempo todos se uniram para fazer uma verdadeira imersão nos estudos, e de forma concentrada estamos conseguindo vencer o programa muito satisfatoriamente”, diz a regente.
Cada professor tem um método, um jeito diferente de prender a atenção do aluno, trazê-lo para dentro do assunto e fornecer ferramentas para que ele se interesse sempre mais pela matéria. Os professores de Percepção e Leitura Musical, Rosana Caetano e Daniel Lopes, ambos de Minas Gerais, vem utilizando uma prática muito peculiar nas aulas de musicalização: numa delas levaram todos os participantes para a quadra de esportes da Escola Dra. Ester Mouta, e juntos, acompanhados por um teclado, fizeram vários exercícios, traduzindo em movimentos e sons tirados do próprio corpo as aulas teóricas ministradas anteriormente em sala, fixando de forma lúdica as noções de ritmo e melodia e trabalhando a motricidade.
No quinto dia do evento, ainda estão acontecendo os cursos de Instrumentação e Arranjos para Bandas de Música, Percussão e Técnica para instrumentos de sopro, compreendendo Flauta, Bombardino e Tuba, Clarineta, Saxofone, Trombone e Trompete. Nas primeiras horas da tarde, todos os dias, os alunos se reúnem por duas horas na quadra do Ginásio do Centro Cultural Bertino Boulhosa para ensaiar o encerramento, e desde já eles experimentam uma prática de conjunto que os disciplina para formações mais amplas, de grupo, quando precisam ouvir o seu próximo, para tocar em harmonia sem correr o risco de produzir sons confusos.
O Painéis Funarte de Bandas acontece com o apoio do Governo do Pará, por intermédio da da Diretoria de Interiorização da Fundação Carlos Gomes.
Maria Christina - Ascom/FCG
Policiais civis são destaques
no Festival de Ópera
do Teatro da Paz
Seis policiais civis se destacaram durante o X Festival de Ópera do Theatro da Paz, aberto no último dia 8.  No evento, os servidores da Polícia Civil personificaram um pelotão de fuzilamento romano do início do século XIV, na Ópera “Tosca”, de Giacomo Puccini. A apresentação ocorreu nos dias 8, 10 e 12.
Os investigadores Miguel Alves Pinheiro Filho, Heraldo Herbert Mauro Junior, Silvio César Santos; Raimundo Atila Andrade, Paulo César da Conceição e Emerson Lopes da Silva participaram de todas as etapas dos ensaios. A obra abriu o Festival de Ópera do TP, que foi totalmente reformado pelo Governo do Estado para as apresentações. Os servidores foram bastante elogiados devido à seriedade, espírito profissional, pontualidade e empenho em bem representar a instituição na produção teatral.
A participação dos policiais civis na montagem da ópera atendeu a um pedido da coordenação do Festival feito à Delegacia-Geral da Polícia Civil para disponibilizar policiais e armamento para representação da cena de fuzilamento. Coube ao assessor de Planejamento Estratégico da Polícia Civil, José Carlos Pereira, providenciar servidores policiais e armas, do tipo fuzil, munidas com balas de festim para a cena.
Os policiais passaram por ensaios e participaram da Ópera Tosca trajados com figurinos de época. A cena é um dos momentos fortes do espetáculo. O X Festival de Ópera do Teatro da Paz termina no dia 3 de dezembro.
Walrimar Santos - Ascom/Polícia Civil
Projeto "Olhar Brasil"
beneficia alfabetizandos
do Marajó
A ação conjunta entre a Secretaria Especial de Promoção Social, por meio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), em parceria com os Ministérios da Educação e da Saúde e também a Prefeitura de Porte, possibilitou a entrega de óculos aos alfabetizandos do projeto "Olhar Brasil", alunos do programa "Mova Pará Alfabetizado", no último dia 11.
Entre os objetivos do Programa está o de garantir inicialmente à população identificada como prioritária o direito de ter acesso à educação e saúde, fortalecendo a cidadania e o bem estar do indivíduo. No total, 200 alfabetizandos do município de Portel passaram por exames oftalmológicos, que comprovaram a necessidade de usar óculos para facilitar o aprendizado durante as aulas ministradas, sempre no horário noturno.
A entrega aconteceu na quadra de Escola "Abel Nunes de Figueredo", que recebeu além dos alunos do Mova Pará, os integrantes do Coral Municipal de vozes e libras. Esta é a segunda remessa de óculos entregue aos alunos dentro do "Olhar Brasil". A primeira beneficiou mais de 300 alunos em Breves. Nesta segunda etapa, estão sendo atendidos 310 alunos, sendo 200 em Portel e 110 em Melgaço, ambos na região do Marajó.
O público do Programa são alunos alfabetizandos na faixa de 15 a 99 anos, sendo que 70% estão entre os 60 e 80 anos, como destaca a gestora Benedita Cirino, da 13ª Unidade Regional de Educação (URE) de Breves. Para a representante dos alunos atendidos pelo programa em Portel, Nice Laura Medeiros de Freitas, 56 anos, que estava longe da escola há quase 15 anos, "a entrega dos óculos vem melhorar a visão dos alunos que têm dificuldades de enxergar, que sofrem com problemas de visão". Em pronunciamento, ela agradeceu a parceria entre os governos que possibilitou a ação do Programa.
Foi a primeira vez que a aluna Raimunda Rodrigues, de 51 anos, que não freqüentava a sala de aula há muitos anos, foi atendida por um médico oftamologista. Ela tenta estudar no programa pela segunda vez. As outras tentativas falharam após a desistência dos professores. Desta vez, com o auxílio do óculos, que segundo ela vão "clarear a vista", a intenção é prosseguir até o fim.
Sobre a permanência dos alunos no programa, a coordenadora regional do Mova Pará Alfabetizado da Seduc, Wannice Bandeira, reiterou que a grande preocupação é a entrada e a permanência do aluno na escola. Eles recebem material didático, alimentação, além de encaminhamentos para procedimentos médicos, como as  cirurgias de catarata.
Os óculos foram entregues simbolicamente aos alfabetizandos. A cerimônia encerrou com a apresentação cultural dos alunos da escola municipal " Lourdes Brasil", que encenaram o espetáculo Batuque Lourdiano.
Melgaço – O projeto "Olhar Brasil", contemplou com 110 óculos os alunos do município de Melgaço. A entrega reuniu em cerimônia solene no espaço de eventos culturais "Complexo Canto Amazônico", pessoas simples que apostam no retorno aos bancos escolares, como a dona de casa Valdelice Dias da Silva, 59 anos. "No meu tempo não havia facilidades para estudar, o papel das mulheres era apenas o de criar os filhos". Em novo contato com livros e cadernos, apesar das dificuldades de cuidar da mãe de 99 anos, ela sempre dá um jeito de não faltar às aulas na escola Tancredo Neves. O objetivo da alfabetizanda é aprender a ler e escrever corretamente para ajudar a filha caçula, de 13 anos.
Os pronunciamentos dos alunos foram de agradecimentos pela implantação do programa, como a fala da aluna Ana Rosa Duarte, que dedicou o mérito aos que estão conduzindo o programa de alfabetização para os adultos.
O secretário municipal de Educação, Onilson Carvalho, reiterou que o programa Mova Pará Alfabetizado e o Brasil Alfabetizado é o resultado de um esforço da gestão pública. "Sabemos que não é fácil percorrer as longas distâncias deste município em busca dos que estão fora da sala de aula há muito tempo", disse ele, parabenizando os alunos que estão iniciando no programa e também os que já concluíram, incentivando-os a prosseguir nas outras etapas da educação, como o Programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA). A solenidade encerrou com a entrega simbólica dos óculos aos alfabetizandos.
Izabel Cunha - Ascom/Seduc
Crianças da Fundação Curro
Velho ensaiam espetáculo
do Auto de Natal
Crianças que integram as turmas de Iniciação Artística da Fundação Curro Velho vem ensaiando há dois meses o espetáculo “Os Brincantes, tempo de Criança” que será apresentado em dezembro, no Auto de Natal da instituição. Segundo a gerente de Iniciação Artística, Beatriz Vicente, o espetáculo estimula o imaginário infantil. “Estamos trabalhando as brincadeiras de crianças, as lembranças do fazer o próprio brinquedo, tudo isso com muita música, dança e cenas num grande e colorido espetáculo de Natal”.
Cerca de 120 crianças na faixa etária de 7 a 12 anos participam das oficinas de dança e teatro, realizadas sempre aos finais de semana, na sede da Fundação Curro Velho, no bairro do Telégrafo.
Histórias – Neste domingo, 13, cinco senhoras que integram o Grupo da Melhor Idade dos Moradores da Vila Barca participaram das atividades da iniciação artística. Elas contaram para as crianças da Fundação como eram as brincadeiras dos meninos e meninas de seu tempo. Darcy do Socorro Santos, uma delas, aprovou a iniciativa. “Foi muito bom pra nós e também para as crianças termos essa experiência. Ao contar pra eles sobre as coisas que já vivemos, pudemos reviver esse nosso passado, o nosso tempo de criança. Naquela época, os brinquedos eram diferentes. As bonecas eram feitas de pano, que nossas mães nos ensinavam a fazer, e os meus irmãos brincavam com ossinhos de mocotó, com os quais faziam os carrinhos”, relembra Darcy.
A dona de casa Graci Pinheiro da Silva relembra que os seus brinquedos de infância eram feitos de miriti e de açaí.  “Como nossos pais eram pobres, não tínhamos como ter acesso a brinquedos. Nós é que os fazíamos com o que tínhamos a mão, como pedaços de pau, açaí. Eu estou com 61 anos e ainda acredito em Papai Noel, que pra mim nada mais é que o próprio Jesus, que nos ilumina sempre”.
Serviço: As oficinas da iniciação artística são realizadas todos os sábados e domingos até o mês de dezembro, quando será apresentado o espetáculo “Os Brincantes, tempo de criança”.
Andreza Gomes - Ascom/Fundação Curro Velho
Traficantes de drogas
flagrados em Uruará e
São Domingos do Capim
A Operação "Sentinela do Norte" resultou em três prisões de traficantes de drogas em São Domingos do Capim, nordeste do Pará, e em Uruará, região sudoeste. Neste último, Francisco da Conceição, de apelido "Metralha", considerado um dos mais atuantes traficantes de entorpecentes da região, foi flagrado com 21 pedras de "crack" e duas "cabeças" de maconha. A captura do acusado ocorreu durante a operação "Sentinela do Norte", desenvolvida em todo Estado no último dia 12.
Uma equipe da Polícia Civil passou a monitorar o acusado, que já era investigado há meses. A droga foi encontrada durante abordagem à casa de Francisco. No momento da prisão, "Metralha" negou ser traficante, alegando que era apenas usuário da droga. Segundo ele, o material pertencia a um conhecido, que o teria deixado no local. Ele foi autuado em flagrante pelo crime e permanecerá recolhido à disposição da Justiça.
Já em São Domingos do Capim, Artur Maciel Santiago, 28 anos, e Jeremias de Oliveira Ramos, 23, foram flagrados na comunidade Perseverança, zona rural do município, com 20 tabletes de maconha pronta para venda, pesando cerca de 110 gramas, e R$ 204 em dinheiro. A droga foi encontrada enterrada no fundo do quintal da casa de Artur. O flagrante foi realizado por equipes das Polícias Civil e Militar. Em depoimento, Artur confessou ser o dono da droga. Os policiais realizaram, ainda, barreiras de fiscalização na rodovia PA-127, onde uma moto roubada foi recuperada. O condutor foi autuado por receptação culposa.
Walrimar Santos - Ascom/Polícia Civil
Véspera do feriado será de
ponto facultativo no Estado
Esta segunda-feira, 14, será de ponto facultativo para cerca de 100 mil servidores que compõem o quadro administrativo do Pará. Em função do feriado nacional da Proclamação da República, que acontece na terça (15), o governo do Estado concedeu ponto facultativo na véspera. O decreto, publicado no Diário Oficial do Estado, alcança funcionários da administração direta e indireta do governo estadual.
Nos órgãos das áreas de arrecadação, saúde pública e defesa social, os serviços serão mantidos, a fim de que o atendimento à população não seja prejudicado. Estes órgãos deverão estabelecer, no dia facultado, escala de serviço entre os servidores, em regime de plantão. O decreto ainda determina que o expediente facultado seja compensado com o acréscimo de uma hora à jornada diária de trabalho, no período e 7 a 11 deste mês, compensando a folga na véspera do feriado.
Thiago Melo – Secom

Internautas falam sobre
acusação contra Ophir
Após Ophir Cavalcante, presidente da OAB nacional, ter sido acusado de receber 1,5 mi ilegais, alguns internautas se posicionaram sobre o assunto. Os comentários foram postados na rede social Twitter. O presidente da ordem é acusado de receber licença remunerada indevida de R$ 20 mil mensais do Estado do Pará, de acordo com informações divulgadas hoje (13), na Folha de São Paulo.
O internauta Eduardo Guimarães comentou "olha aí o moralista e cansado Ophir Cavalcante, presidente da OAB, sempre tão ativo para combater corrupção no PT", postou no perfil @eduguim
Outra internauta fez vários questionamentos sobre a postura do presidente. "Ué Ophir Cavalcante não é aquele paladino no combate à corrupção? Líder do natimorto Cansei? Corrupção nos olhos dos outros é refresco (sic)", postou a internauta Luciana Cerqueira no perfil @lucianaccc.
Almir Serrano Veloso, no perfil @almirserranopb, também comentou sobre o caso. "Até tu brutus? O Pres.OAB Nacional Ophir Cavalcante que se dizia guardião da Ética e Moralidade da entidade!R$1,5 milhões nosso no bolso. Xô (sic)".
Já Evaldo Costa, lembrou que Ophir Cavalcante foi um dos idealizadores da Marcha contra a Corrupção. "Organizador das marchas contra corrupção, pres OAB, Ophir Cavalcante, acha normal receber R$ 20 mil (sic)"
Até o momento, o site da OAB ( www.oab.org.br) não traz nenhuma informação ou explicação sobre o assunto. Ao ser procurado pelo Grupo RBA , o assessor de Ophir Cavalcane informou que o presidente nacional da OAB está em um vôo vindo de Lisboa, que deve chegar em Brasília por volta das 19h. Ele deve prestar maiores esclarecimentos ao chegar no país.

FONTE: Diário On Line 

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