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quarta-feira, novembro 02, 2011

FINADOS 3: O Dia de Finados na visão espírita

A origem do dia de Finados nos leva ao ano de 998, há mais de 1.000 anos, quando o abade da Ordem dos Beneditinos em Cluny, França, instituiu em todos os mosteiros da Ordem naquele país a comemoração dos mortos, a 2 de novembro, culto que a Santa Sé aplaudiu e oficializou para todo o Ocidente.
Será que os “mortos” ficam sensibilizados ao nos lembrarmos deles?
O Espiritismo afirma-nos que sim. Eles ficam contentes e sensibilizados com a lembrança dos seus nomes. Se são felizes, essa lembrança aumenta sua felicidade; se são infelizes, isso constitui para eles um alívio. No dia consagrad o aos mortos, eles atendem ao apelo do pensamento dos que buscam orar sobre seus despojos, como em qualquer outra ocasião. Nessa data, os cemitérios ficam repletos de Espíritos, mais do que em outros dias, porque evidentemente há em tais ocasiões um número maior de pessoas que os chamam.
É um erro, contudo, pensar que é a multidão de  curiosos que os atrai ao campo santo; cada um ali comparece por causa de seus amigos e não pela reunião dos indiferentes que, muitas vezes, visitam os cemitérios como maneira de passar o tempo. O túmulo de Kardec, no cemitério Père-Lachaise de Paris (foto), é um dos que atraem turistas de todo o mundo, espíritas e não-espíritas. Não é, porém, indispensável comparecer ao cemitério para homenagear o ente querido que partiu.
A visita ao túmulo é um modo de manifestar que se pensa no Espírito ausente – serve de imagem, mas é a prece que santifica o ato de lembrar, pouco importando o lugar, se ela é ditada pelo coração. Este jornal, como já procedeu no ano passado (2005), dedica esta página aos nossos “mortos” queridos, oferecendo ao leitor os textos ao lado que buscam esclarecer como o Espiritismo vê o fenômeno da morte e o descreve.

O que ocorre com os que desencarnam
De acordo com as conclusões de Ernesto Bozzano expostas em seu livro “A Crise da Morte”, eis os 12 detalhes fundamentais a respeito do que ocorre no fenômeno da desencarnação, a cujo respeito se acham de acordo os Espíritos:
• Os Espíritos se encontram novamente,na vida espiritual, com a forma humana.
• Todos eles, após a morte, ignoram durante algum tempo que estão mortos.
• Eles passam, no curso da crise préagônica, ou pouco depois, pela prova da reminiscência dos acontecimentos da existência ora encerrada.
• Todos eles são acolhidos no mundo espiritual pelos Espíritos das pessoas de suas famílias ou de seus amigos mortos.
• Quase todos passam, após a morte, por uma fase mais ou menos longa de “sono reparador”.
• Todos se acham num meio espiritual radioso e maravilhoso (no caso de mortos moralmente normais) e num meio tenebroso e opressivo (no caso de mortos moralmente depravados).
• Todos reconhecem que o meio espiritual é um novo mundo objetivo, real, análogo ao meio terrestre espiritualizado.
• Eles aprendem que isso se deve ao fato de que, no mundo espiritual, o pensamento constitui uma força criadora, por meio da qual o Espírito existente no “plano astral” pode reproduzir em torno de si o meio de suas recordações.
• Todos ficam sabendo que a transmissão do pensamento é a forma da linguagem espiritual, embora certos Espíritos recém-chegados se iludam e julguem conversar por meio da palavra.
• Eles verificam que, graças à faculdade da visão espiritual, se acham em estado de perceber os objetos de um lado e outro, pelo seu interior e através deles.
• Todos eles aprendem que podem transferir-se temporariamente de um lugar para outro, ainda que muito distante, por efeito apenas de um ato da vontade, podendo também passear no meio espiritual ou voejar a alguma distância do solo.
• Os Espíritos dos mortos gravitam fatalmente e automaticamente para a esfera espiritual que lhes convém, por virtude da “lei de afinidade”. (Obra citada, pp. 164 a 166.)

Fonte: Jornal O IMORTAL – Jornal de Divulgação Espírita
Novembro de 2006
 DICA PAR ASSISTIR UM
BOM FILME 
 ESPÍRITA HOJE:
"Minha Vida em Outra Vida".
Vale a pena conferir.
Eu pelo menos vou ssistir pela sexta vez

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