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terça-feira, novembro 22, 2011

Pará participa de programa nacional piloto de atração de investimentos

Um grupo de trabalho composto pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), o Banco Mundial e a Secretaria Especial de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção (Sedip) reuniu-se na segunda-feira (21) para avaliar como conduzir a atração de investimentos para o Estado do Pará. A reunião faz parte do planejamento de um programa piloto da Apex-Brasil onde os estados do Pará e Pernambuco participam de treinamentos no Programa de Captação de Investimentos nacional.
Os estados foram escolhidos, pois fazem parte das regiões que possuem a menor atração de investimentos até então. Segundo fonte do Banco Central, a região Norte recebe apenas 1% do fluxo e distribuição de investimento estrangeiro direto nacional. “Quando falamos em investimento para o Estado, não falamos apenas em investimentos estrangeiros. Qualquer investimento no Brasil e, principalmente no Pará, é bem vindo para que possamos ter novos empreendimentos, aumentar nossa base de produção e, consequentemente, as oportunidades de emprego local”, disse Sidney Rosa, secretário especial de produção.
A aposta na captação de investimento é considerada um ponto chave para Alexandre Petry, analista de investimentos da Apex-Brasil. “Ficamos felizes que o Pará previu na estrutura de uma nova secretaria uma diretoria para atração de investimento”, disse referindo-se à nova secretaria de Indústria, Comércio e Mineração, ligada à Sedip, que possui em sua estrutura uma Diretoria de Mercados e Atração de Investimentos (Dmai).
A Dmai tem como missão incrementar a economia do estado através do aumento do fluxo do comércio ao mercado exterior, para tanto participa junto à Apex-Brasil, do Programa de Coordenação Nacional para Atração de Investimento Estrangeiro Direto (IED), que visa desenvolver uma estrutura nacional de coordenação para o aumento do fluxo de investimentos nacional e regional até junho de 2012.
A melhoria do ambiente de negócios é um dos pontos cruciais que, segundo o Banco Mundial, podem dificultar a implantação de novas empresas no estado. Para isso, uma metodologia de trabalho é feita através de seminários e treinamentos junto às empresas e instituições para prepará-los para a utilização de ferramentas e processos que viabilizem uma atração de investimento estrangeiro direto mais eficaz.
É importante considerar, segundo o programa, as parcerias como uma grande rede de informações para aproximar novos empreendimentos, além de se fazer necessário promover a região junto a potenciais investidores, favorecendo o ambiente local. Como o empresário interessado não vem de um único lugar definido, é necessário que as instituições compartilhem da mesma metodologia para atrair a instalação de empresas de vários ramos de atividades, alinhando a atração de investimentos com a estratégia de desenvolvimento econômico estadual.
Até o momento, o Pará já atendeu 49 empresas desde 2009, instalou quatro delas, e 14 estão atualmente em processo de implantação.  O setor de produtos alimentícios é o de maior investimento no Estado. No futuro, este treinamento do Programa de Coordenação Nacional para Atração de Investimento Estrangeiro Direto deverá ser estendido à esfera municipal. “É importante estender o treinamento de atração de investimento para todos os municípios”, ressaltou Fátima Gonçalves, diretora da Dmai. “Nos últimos anos o Pará teve uma postura mais reativa. Agora nossa meta é ser mais pró ativos, começando pelo setor do agronegócio”, complementa.
Andréa Amazonas - Ascom Sedip

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