O governo do Estado inicia neste mês a etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa no Arquipélago do Marajó. A campanha ocorre em uma etapa única de 15 de agosto a 30 de setembro, por motivos climáticos que impedem a vacinação nos pastos em outros períodos do ano. As primeira etapa da campanha foi realizada no período de 1 a 31 de maio, no restante do Pará e haverá, ainda, outra edição de 1 a 30 de novembro, em todo o Estado.
A intenção da Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) é alcançar uma meta de 98% de cobertura vacinal em todo o estado, já que o governo pleiteia o status de Livre de Aftosa, podendo assim, exportar suas carnes para todas as regiões do mundo. Na primeira fase da campanha, o Pará bateu a meta estipulada. Agora será a vez do Arquipélago do Marajó. O Pará já possui a área 1 livre de aftosa, porém as áreas 2 e 3, que compreendem o nordeste paraense, o Baixo Amazonas e o Marajó, respectivamente, são, ainda de médio risco de contaminação, o que torna ainda mais importante que a meta seja cumprida. Após a vacinação, o produtor tem 15 dias para ir a quaisquer unidades, escritórios ou postos de trabalhos da Adepará espalhados por todos os 144 municípios do Estado, para comprovar a vacinação do rebanho.
A doença
A Febre aftosa é uma enfermidade altamente contagiosa que ataca a todos os animais de casco fendido, principalmente bovinos e bubalinos. A gravidade da aftosa não decorre das mortes que ocasiona, mas principalmente dos prejuízos econômicos, atingindo todos os pecuaristas, desde os pequenos até os grandes produtores.
A doença causa perda de apetite, quebra da produção leiteira, perda de peso, crescimento retardado e menor eficiência reprodutiva. Pode levar à morte, principalmente os animais jovens. Apesar de ser uma doença grave, ela não causa mal ao ser humano.
Ascom Adepará
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