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sábado, agosto 27, 2011

Capanema é o quinto município a receber a Mostra Clara Pandolfo de Ciência e Cultura



A música dizia que um tapinha não dói. Mas será que realmente não dói? Dói sim, e muito. A violência foi um dos temas abordados em algumas palestras que ocorreram nos dias 25 e 26 deste mês, em mais uma edição da Mostra Clara Pandolfo de Ciência e Cultura, realizada em Capanema pela Secretaria de Ciência Tecnologia e Inovação (Secti). As causas e consequências da violência contra crianças e adolescentes, sexual, social, psicológica, entre outras, foram alguns tipos expostos e discutidos pelos ministrantes e estudantes.
Muitos pais, irmãos e outras pessoas acreditam que a violência é uma ferramenta de educação e de conquista de respeito. Inclusive em tempos passados, a famosa palmatória era figura presente nas escolas e temida pelos alunos. Mas a violência em casa e nas escolas pode deixar traumas profundos e resultado esperado ser o contrário: agressividade, depressão, reclusão social e muitas outras consequências negativas para as crianças e jovens.
No primeiro dia do evento, além das atividades expositivas, aconteceu a solenidade de abertura, que pela primeira vez, contou com a presença do diretor de Ciência e Tecnologia da Secti, Geraldo Narciso, que destacou a importância do evento. “Realizar essas mostras não é um favor para os municípios e sim uma obrigação do Estado por meio da secretaria. Com esses eventos, nós queremos despertar, desde cedo, o interesse desses jovens pelo conhecimento científico e tecnológico”, disse.
Outras atividades chamaram bastante atenção dos estudantes presentes. Uma delas foi a palestra sobre a composição dos alimentos industrializados, onde os jovens puderam saber o que produtos com salgadinhos, biscoitos e refrigerante podem causar ao organismo se consumidos em excesso. “Foi tudo muito legal. Aprendi várias coisas sobre alimentação, sistema solar, como escovar os dentes. Na escola não tinha aprendido tanto num só dia”, diz o estudante Calos Machado, 13, com um sorriso no rosto.
Além dessas atividades, os jovens puderam conferir o lançamento do foguete feito de garrafa pet por eles mesmos, que já virou marca registrada da mostra; conhecimentos sobre Doenças Sexualmente Transmissíveis, como lavar as mãos e alimentos corretamente, oficina de origami, entre muitas outras atividades que aconteceram durante os dois dias interios.
Inclusão


No segundo dia, um estudante portador de necessidades especiais prestigiou a mostra. Jean Mendes, 13, é deficiente físico e mesmo com suas capacidades motoras limitadas fez questão de acompanhar sua turma à mostra. “Ele não podia ficar de fora. Eu fiz questão de trazê-lo para que pudesse ter as mesmas oportunidades que os outros alunos. Se não fizer isso, ele jamais será incluso”, ressalta a professora do aluno, Maria Anália Silva.
A professora ressaltou também a dificuldade em trabalhar com portadores de necessidades especiais, uma vez que a maioria dos professores não está preparada profissionalmente para  atender a esses estudantes em sala de aula. “É muito difícil pra gente, pois não somos capacitados para dar aula a eles, que precisam de um cuidado e atenção diferente da dos demais. Por isso, o ensino as vezes fica prejudicada”, lamenta.

Raphael Freire – AscomSecti

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