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segunda-feira, novembro 07, 2011

Alunos da rede estadual fazem simulado da Prova Brasil

Uns queixavam-se de dificuldades no conteúdo de Português, outros em Matemática. Mas as opiniões dos alunos da 8ª série/ 9º ano da Escola Estadual Antônio Moreira Júnior em relação ao Simulado da Prova Brasil, aplicado na manhã da última sexta-feira, 4, eram unânimes: o teste contribui para a avaliação de professores e alunos, além de permitir que os estudantes verifiquem se o conteúdo foi ministrado corretamente em sala de aula, além de preparar os alunos para a Prova Brasil, que integra a nota do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que será aplicado em todo o território nacional, no período de 7 a 18 de novembro.
“Com certeza este teste contribui para a avaliação da escola, dos professores e para saber se os alunos aprenderam alguma coisa”, conta a estudante Sarah Bastos, de 16 anos. A aluna disse que seu simulado de matemática não foi muito bom, mas ratifica que a dificuldade se dá em função de não simpatizar com a disciplina. “Nunca gostei muito de matemática, sempre tive dificuldades, mas consegui resolver as questões com o que aprendemos em sala de aula”, ressaltou.
Para a estudante Renata Dias, de 14 anos, o simulado é importante por permitir que os alunos reflitam sobre o assunto estudado. “Não é um teste tão fácil. Ele faz a gente pensar muito durante as questões. Tudo é voltado para a leitura e interpretação. Até em Matemática temos que ler e interpretar para conseguir resolver”, afirmou.
Em média, os alunos levaram duas horas para resolver as 44 questões, divididas em 22 questões de Língua Portuguesa e 22 de Matemática, próximo ao tempo proposto pelo Ministério da Educação (MEC), que é de duas horas e trinta minutos. Promovido pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc), o simulado é uma das ações de formação e qualificação destinada a professores e estudantes matriculados na 4ª série/5º ano e 8ª série/ 9º ano do Ensino Fundamental.
As médias de desempenho servem como subsídio para o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). A partir das informações obtidas com as notas dos alunos, o Ministério da Educação (MEC) e as Secretarias Estaduais e Municipais de Educação podem definir ações e traçar estratégias voltadas ao aprimoramento da qualidade da educação no país e a redução das desigualdades existentes, promovendo, entre outras questões, a correção de distorções e debilidades identificadas, direcionando seus recursos técnicos e financeiros para áreas prioritárias.
Segundo a vice-diretora Elizabete Evanovich, a escola está trabalhando para aumentar sua nota no Ideb, que em 2009 foi avaliada com nota 2.6. “Estamos nos empenhando ao máximo para agora em 2011 alcançarmos a nota 3.4, que é considerada boa”.
Elizabete explica que o corpo técnico e docente têm se empenhado para estimular a prática da leitura e da escrita, assim como a inserção de um grande número de alunos em projetos pedagógicos como o “Mais Educação”. “Buscamos métodos diferentes de ensino voltados para a prática cotidiana dos alunos onde a matemática se ensina com a compra de produtos nas feiras e supermercados”.
Fabianna Batista - Ascom/Seduc

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