A convite da Associação dos Batedores de Açaí de Belém, o Departamento de Vigilância Sanitária o Município – Devisa, esteve novamente na tarde desta terça-feira, 1º, na feira do Telégrafo, onde foi registrada a maioria dos casos da doença de Chagas.Técnicos estiveram no local para reavaliar os estabelecimentos onde se vende o alimento e indicar a estrutura adequada para bater o açaí.
“São detalhes importantes que podem comprometer a qualidade do produto, como o armazenamento. Por isso sempre fazemos cursos semanais com os manipuladores de alimentos e vistorias nos seus locais de trabalho para saber se está tudo certo”, disse Patrícia Pina, diretora do Devisa. O diretor geral da Secretaria Municipal de Saúde – Sesma, Roberval Feio, também esteve presente conversando com os batedores.
O encontro aconteceu na Rua Magno de Araújo, onde fica parte da feira do bairro Telégrafo e o ponto de quatro batedores que foram interditados pelo Devisa por suspeita de trabalhar com o produto contaminado com a doença de Chagas. “Não existe comprovação científica que o produto deles está contaminado. O que existe é uma pesquisa epidemiológica que apontou que várias pessoas que ficaram doentes com a doença de Chagas consumiram o açaí destas barracas. Por isso houve a interdição por tempo indeterminado, até que haja um controle dos casos”, disse Patrícia.
A diretora do Devisa ressaltou ainda que as fiscalizações do departamento vão continuar nas feiras de Belém e em outros pontos da cidade. “Pedimos a participação da população em denunciar aquele batedor que não está manuseando o produto com a higiene adequada. Isso pode oferecer riscos à saúde do consumidor. Queremos também o apoio dos batedores, o que já estamos conseguindo, em se adequar às normas”, finalizou.
Serviço: Informações e Denúncias: Departamento de Vigilância Sanitária de Belém – Devisa. Fone: 3246- 8916
Texto:Liandro Brito-Ascom Sesma
Fotos: Adriano Magalhães
Edição:Comus
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