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segunda-feira, novembro 14, 2011

Família encontra material estranho dentro de caixa de leite, no ES

Objeto encontrado se parecia com rã, diz família.
G1 procurou empresa responsável, mas não obteve resposta.
Antes de uma caminhada à beira mar em Guarapari, na Grande Vitória, a família do mecânico industrial Euler Kil resolveu fazer um lanche, mas foi surpreendida com um material estranho dentro da caixa de leite, na última terça-feira (8). O casal e dois filhos, tomaram o leite e perceberam que o gosto estava diferente. Euler Kil resolveu abrir a caixa e encontrou um objeto, que toda a família identificou como sendo uma rã.
O mecânico disse ao G1 que a família toda estava acostumada a tomar o leite da marca em que foi encontrado o material, mas depois do susto os filhos se recusam a ingerir o alimento. "Estávamos preparados para fazer a caminhada na praia. Minha filha de oito anos tomou meio copo do leite com chocolate e reclamou que estava ruim, minha esposa e eu a obrigamos a tomar todo o leite e ela tomou. Resolvi bater o leite com açaí, banana e guaraná. A vitamina foi ingerida por nós e pelo meu filho de 14 anos. Minha esposa ainda faria um bolo com o leite, mas alguma coisa bloqueou a passagem do leite pelo buraco da caixinha", detalha Euler Kil.
Para saber o que estava impedindo a passagem do líquido, Euler cortou a caixa. “Encontrei um 'negócio' gosmento, com aparência nojenta”, diz o mecânico. "Estou muito preocupado pois minha família acabou tomando o leite contaminado e várias outras pessoas podem estar bebendo também. Tenho medo de ter alguma bactéria perigosa ou até mesmo ser algum bicho, como a rã", completa.
De acordo com Euler Kil, ele ligou para o Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) da empresa que produz o alimento, e funcionários disseram que o material será recolhido. Porém, já se passou uma semana e ninguém apareceu. "Nenhuma análise foi feita. No dia que bebemos o leite, todo mundo aqui em casa chorou, pensando no pior. A empresa disse ainda que vamos ganhar uma cesta de produtos. E nossa saúde como fica?", desabafa.
A família também procurou a Vigilância Sanitária do município de Guarapari e foi informada que nada poderia ser feito. Na manhã desta segunda-feira (14), o G1 procurou a empresa responsável pelo produto por meio dos números disponíveis no site, mas ninguém atendeu ou retornou as ligações. A gravação do telefone do Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) diz que as atividades voltam ao normal apenas na quarta-feira (16), devido ao feriado da Proclamação da República.
 Vigilância Sanitária
De acordo com a Vigilância Sanitária de Guarapari, a prefeitura segue um protocolo estadual para o recebimento de produtos. No caso de produtos abertos existem algumas restrições. Caso a constatação seja em produtos abertos, a orientação é que o cidadão entre, imediatamente, em contato com o Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo (Lacen), informando o produto e o lote. O Lacen é o centro de referência estadual de conhecimento técnico nas áreas em que atua (vigilância ambiental, epidemiológica e sanitária) e presta os serviços de análises de orientação à comunidade.
A Vigilância Sanitária informou ainda que o cliente deve verificar a integridade da embalagem no ato da compra. O cidadão deve se atentar também quanto ao limite máximo de empilhamento dos produtos nos supermercados (geralmente 5 ou 6 unidades). O excesso de empilhamento pode causar a danificação no lacre de proteção das caixas de baixo.

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