O projeto “Amigo da Segurança”, promovido pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) em parceria com o Programa Pro Paz, levou 32 alunos, de 4ª a 8ª série do Colégio “Cristo Redentor”, do bairro da Cabanagem, à sede da Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado (Susipe).
Durante a visita foram realizadas atividades de conscientização com os estudantes. Primeiramente, os alunos fizeram uma dramatização do que julgavam serem atos de violência. Em seguida receberam orientação da psicóloga da Susipe. Ao final as crianças criaram painéis com possíveis alternativas para diminuição da criminalidade e como ajudar na ressocialização dos detentos.
O projeto, que começou em setembro deste ano, funciona através de ciclos de visitas aos órgãos do estado vinculados a Segup. Dentre eles estão a Polícia Civil, Polícia Militar, Bombeiros Militar, Centro de Perícias Científicas, Susipe, Centro Integrado de Operações Especiais (Ciop), Instituto de Ensino em Segurança Pública (Iesp) e Detran. Essa iniciativa atende as escolas que estão em situação de risco e precisam de atenção do poder público.
Segundo Luiz Freire, assistente social da coordenação das visitas, este é um trabalho de parceria integrada com os órgãos do estado. Para ele é uma oportunidade muito produtiva na conscientização das crianças. “Essa dinâmica trabalha a questão da violência no cotidiano dessas crianças, mostrando o papel das instituições na vida delas”, disse.
A professora de Língua Portuguesa Marta Cosmo, que leciona no colégio Cristo Redentor, acredita que a ação é relevante, principalmente para os jovens que estão vulneráveis nas comunidades de risco. “Eles estão vivenciando a atuação do governo na sociedade. Isso nos traz conhecimento e fortalece a mensagem de que eles estão do nosso lado no acompanhamento dessas crianças”, ressaltou.
“É um momento de ensinamento pra gente”, destacou a estudante Ana Carla Costa. Ela disse ainda que muitos colegas seus convivem diariamente com a violência e são influenciados por ela. Por isso, nesta oportunidade, puderam se conscientizar que “a vida na criminalidade não é boa pra ninguém”, disse.
A psicóloga Mônica Abreu, da Divisão de Assistência Integrada (DAI) da Susipe, acredita que a iniciativa contribui para a prevenção de crimes e ainda oferece a oportunidade de ter o trabalho dos servidores do estado como uma possível carreira profissional para eles. “É uma atitude que abre um leque de opções na vida deles, como o de servidor público por exemplo. E ainda mostra que só através da educação é que terão um futuro melhor”, destacou.
Ascom Susipe
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