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segunda-feira, novembro 21, 2011

@ REPÓRTER JURUNENSE: Destaque desta segunda-feira, para a o fim da epidemia de Aids em 5 anos e ‘Pará é o vencedor na geração de empregos na Região Norte em 2011’ assim como a volta às aulas dos alunos da rede estadual de ensino

Epidemia de Aids pode
acabar em cinco anos,
diz entidade da ONU
Trinta e quatro milhões de pessoas são portadoras do vírus HIV no mundo, número recorde graças ao acesso a tratamentos
AFP
A UNAIDS, órgão das Nações Unidas, divulgou nesta segunda-feira (21) um novo relatório sobre a Aids em todo o mundo. Trinta e quatro milhões de pessoas eram portadoras do vírus HIV, o vírus da Aids, em 2010, um número recorde atribuído em grande medida à generalização de tratamentos que prolongam a vida dos soropositivos e estimulam a esperança de erradicar a pandemia.
"Nos encontramos na antessala de um importante marco na resposta à Aids", afirmou o diretor executivo do órgão, Michel Sidibe. "Há apenas alguns anos, parecia impossível falar sobre o fim da epidemia a curto prazo. No entanto, a ciência, o apoio político e as respostas comunitárias estão começando a dar frutos claros e tangíveis", completou.
"Atualmente mais pessoas vivem com o HIV, em grande parte devido ao maior acesso ao tratamento", destaca o relatório, que calcula em 34 milhões - 17% a mais que em 2001 - o número de soropositivos.
Hoje, metade dos portadores do vírus recebe algum tipo de tratamento. Em 2010, graças a esta situação foram evitadas 700.000 mortes relacionadas à Aids, afirma o documento de 52 páginas. "A epidemia de Aids ainda não terminou, mas o fim pode estar próximo se os países investirem de maneira inteligente", destaca a UNAIDS.
O relatório destaca a resposta completa e antecipada do Brasil ante a epidemia, que garantiu o "acesso aos serviços de prevenção e tratamento do HIV para as pessoas mais vulneráveis e marginalizadas".
O organismo propõe um objetivo ambicioso: "Nos próximos cinco anos, os investimentos inteligentes podem impulsionar a resposta à Aids até a visão de zero novas infecções por HIV, zero discriminação e zero mortes relacionadas". A região mais afetada pelo HIV/Aids continua sendo a África subsaariana (5% de prevalência entre a população adulta), seguida pelo Caribe (0,9%) e Rússia (0,9%). Na América Latina a evolução permanece estável desde o início dos anos 2000 (0,4% de prevalência).
Mortes e novos casos
Em 2010, o relatório apontou o surgimento de 2,7 milhões de novos casos (incluindo 390.000 crianças), 15% a menos que em 2001 e 21% a menos que em 1997, quando a propagação alcançou o auge histórico.
O número de mortes em decorrência da doença caiu para 1,8 milhão em 2010, contra 2,2 milhões em meados dos anos 2000. "Desde 1995, evitamos um total de 2,5 milhões de mortes em países com renda baixa e média por meio do tratamento com antirretrovirais", afirma o documento.
FCG homenageia Osvaldo
Lacerda no Dia do Músico
A Fundação Carlos Gomes celebra a música e os músicos realizando recital nesta terça-feira (22), o Dia do Músico e da Música, homenageando o compositor Osvaldo Lacerda, falecido em 2011. O recital será na Sala Ettore Bósio às 18h com entrada franca.xxx
Projeto esportivo une

socioeducandos e
servidores da Fasepa
O futebol é utilizado como ferramenta socioeducativa de integração entre jovens atendidos pela Fundação de Atendimento Socioeducativo do Pará (Fasepa) e servidores da instituição, que irão jogar, na próxima sexta-feira (25), a quarta partida de futsal, na quadra coberta do Apoena, o espaço de esporte, cultura e lazer da Fasepa. A partida integra o projeto “Rolando a Bola”, que objetiva, além de desenvolver o esporte, “valorizar práticas de vivências em grupo e refletir sobre os atos praticados”, como afirma o assistente social da Fasepa, Josué Araújo, idealizador do projeto.
Como prática sociopedagógica implementada pela Fasepa, o futebol sempre foi bem aceito pelos socioeducandos, mas como projeto de integração com servidores, é inovador, como enfatiza Araújo. “É a primeira vez que a Fundação realiza uma programação esportiva envolvendo adolescentes e servidores, e com a possibilidade de serem revelados novos talentos”.
O lançamento do “Rolando a Bola” aconteceu no início deste mês, no Apoena, e contou com a participação da banda de música do Corpo de Bombeiros Militar. No primeiro jogo da rodada, os internos do Centro Socioeducativo Masculino (CSEM) ganharam do time do Centro de Internação Jovem Adulto Masculino (CIJAM), com o placar final de 2 a 1. Já no segundo jogo da competição, o time do Centro Socioeducativo de Benevides goleou o time do Centro Juvenil Masculino (CJM) e fechou o jogo em 9 a 3. Na última sexta-feira, o time da unidade Benevides repetiu mais uma vitória, desta vez ganhando dos servidores da sede administrativa da Fasepa, terminando no placar de 8 a 5.
A Fasepa trabalha várias atividades sociopedagógicas com adolescentes e jovens, como escolarização, profissionalização, arte e cultura, mas o futebol é a atividade mais bem aceita pelos socioeducandos, pelo qual se exercita o corpo, a mente, e a liberdade, mesmo o jovem estando dentro de uma unidade de internação”, observa a pedagoga Izabel Souza. O “Rolando a Bola” é uma iniciativa do Núcelo de Gestão de Pessoas (NGP) com apoio da Diretoria de Assistência Social (DAS), coordenado pela gerência do Apoena.
Rui Pena - Ascom Fasepa
Trabalho de valorização

ajuda a revelar
talentos na Cohab
Servidores da Companhia de Habitação do Pará (Cohab) foram convocados para integrar a torcida, no próximo dia 26, pela servidora e assessora jurídica do órgão, Ligia Neves, no X Festival de Música do Servidor Público (Servifest), que acontece a partir das 21 horas, no teatro Margarida Schivasappa, do Centur.
Ligia foi classificada como compositora e intéprete na segunda eliminatória do festival, organizado pela Escola de Governo do Estado.  Ela interpretará a música "Passando uma Chuva", uma das 16 classificadas na capital.
Ligia Neves é advogada por profissão e desenvolve um trabalho de caráter missionário. "Meu canto é minha missão nessa terra", define a servidora, que na Cohab participa, em parceria com seu colega de trabalho Ederson Santos, de todas as celebrações litúrgicas realizadas na companhia, especialmente no Círio dos Servidores.
Já Ederson Santos, que cursa o primeiro ano de Canto Lírico na Escola de Música da UFPA, participará pela primeira vez do Festival de Ópera do Theatro da Paz, como integrante do Coro Lírico na ópera Carmina Burana, de Carl Orff, cujas récitas acontecem nos dia 26, 27 e 29, às 20 horas.
Natural de Belém, Ederson Santos teve a música e a arte presentes em sua vida desde a adolescência. Membro integrante do Coral da Cohab, estudou canto Coral com Márcia Aliverti, Madalena Aliverti, Adamilson de Abreu e Alfa de Oliveira. Atualmente, o tenor participa da Oficina de Interpretação para Cantores Líricos sob a orientação dos professores Milton Monte e Paulo Santana.
Serviço: A entrada para todos os dias do Servifest é franca. Servidores do Estado têm direito a um par de ingressos para cada dia do evento e já podem adquiri-los na EGPA. Basta apresentar qualquer identificação funcional, como contracheque ou crachá.
Escolas retomaram as
aulas nesta segunda-feira
Na manhã desta segunda-feira (21), os alunos retornaram às aulas depois de 53 dias de greve. A paralisação foi encerrada na última sexta-feira (18), depois da assembleia geral dos professores da rede pública de ensino.
As irmãs Adrielly e Priscila Pinheiro acordaram cedo para voltar à rotina de estudantes da 6ª e 7ª série, da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Maria Antonieta Serra Freire, em Icoaraci. As duas estavam ansiosas pelo retorno e ao mesmo tempo contabilizavam as possíveis perdas dos fins de semana e das férias que poderão ser ocupados com aulas de reposição. “É chato não ter férias. Vamos ter que estudar mais tempo pra conseguir terminar o ano”, reclamou Adrielly.
A servente Dircilene Pinheiro, mãe das alunas, disse estar aliviada com o retorno das aulas. Apesar do esforço em manter as meninas estudando em casa, ela disse que a maior preocupação é com a reposição do conteúdo programático. “Agora os alunos terão que estudar dobrado pra recuperar o tempo perdido. A expectativa é para saber como será feita a reposição desse tempo que ficou parado, mas é claro que não será igual às aulas normais”.
Só na escola Maria Antonieta Serra Freire, cerca de 2.300 alunos ficaram sem aulas. A vice-diretora Durcily dos Santos, disse que já tem um cronograma para a reposição de aulas, mas vai esperar o posicionamento do Sintepp quanto à aprovação do mesmo. “O sindicato irá se posicionar e apresentar ao governo o cronograma de reposição e vamos esperar por isso. O único fato concreto é que teremos um atraso no calendário letivo de pelo menos um mês. As aulas deverão terminar só em maio do ano que vem”.
Com apenas três quarteirões de distância da Serra Freire, a Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Professora Poranga Jucá, enfrenta uma realidade diferente. Dos 52 professores que lecionam na escola, apenas quatro aderiram à greve e mesmo assim, ficaram por poucos dias afastados da sala de aula. A professora Caroline Roque foi uma das professoras que retornaram antes da greve terminar. “A escola não parou. Não seria justo com os alunos eles terminarem o ano letivo e ficarem sem férias por causa de uma matéria. Eu já comecei a repor as aulas e o conteúdo estará completo junto com o calendário normal da escola”, afirmou.
A diretora da Poranga Jucá explicou que contou com a compreensão dos professores com relação ao calendário da escola. Por causa da reforma no prédio, parte das aulas começaram com atraso e a greve agravaria bastante a situação. Os professores em consenso resolveram permanecer na sala de aula e conseguiram manter a programação. “Fiquei muito feliz em poder contar com a compreensão deles. Sabemos que a greve é um direito do trabalhador, mas é louvável ver que esses profissionais colocaram o direito das crianças acima dos seus próprios direitos”.
Os professores, através do Sintepp, têm até hoje para apresentar o cronograma de reposição das aulas, prazo determinado pela Justiça, que considerou no último dia 8 de novembro a ilegalidade do movimento grevista. A sugestão do cronograma será apresentada à Seduc e analisada junto à comunidade escolar para traçar o cronograma oficial de reposição das aulas.
Dani Filgueiras – Secom
Festival de Toadas celebra
a cultura indígena


Mais de 700 pessoas prestigiaram O I Festival de Toadas de Belém que aconteceu no período de 16 a 20 desse mês na praça Waldemar Henrique, com a participação de 25 grupos. Durante o evento o público pôde conferir a riqueza da cultura indígena e a valorização dos talentos dos jovens que se apresentaram em várias atividades de danças,rituais religiosos e a disputa dos grupos de toada.
 O festival de toadas surgiu da iniciativa de um grupo de amigos, e tem como objetivo tirar os jovens de situações de risco, como o envolvimento com drogas e violência. Para o organizador do evento, Alan Navegantes, este é o primeiro muitos festivais que ainda virão e que só tendem a crescer. “Queremos mostrar a cultura indígena, movimentar e tirar muitos jovens das drogas e violência, fazendo com que encontrem um porto nas danças e em outras atividades culturais”, declarou Navegantes.
 A maioria dos grupos a se apresentar no festival é da região metropolitana de Belém.Cada grupo teve 70 minutos para desenvolver seu tema no palco. As apresentações foram julgadas a partir de quesitos  como coreografia,harmonia,beleza e outros. Atuaram no júri a estilista Fabíola Lemos, a dançarina Lana Santos, o carnavalesco e coreógrafo Alexandre Costa e o percursionista Eraldo Santos.
 Eduardo Maia um dos coordenadores do Grupo Ayrakyrâ, avaliou o festival como um progresso na cultura paraense. “Vi muita coragem nos organizadores em realizar o Festival. Quero enfatizar que precisamos muito do apoio da Prefeitura, vemos que a Prefeitura está nos ajudando, nos proporcionando não só mostrar danças, mas mostrar que temos projetos culturais dentro do grupo para ajudar crianças e adolescentes”,enfatizou.
 Para o coreógrafo e carnavalesco Alexandre Costa, fazia tempo que Belém precisava de um Festival como esse. “Belém tá precisando mostrar um pouco da sua cara, precisava de uma oportunidade como esta para mostrar ao público paraense um pouco da nossa dança e da nossa cultura, é um Festival muito importante. Os grupos estão conseguindo mostrar muita cultura, organização e o Festival só tem a crescer e ser um grande sucesso”, disse.
 “O festival está sendo muito bom, estamos vendo a cultura indígena, coisa que nunca tínhamos visto em Belém. É uma oportunidade boa para a população e para os participantes dos grupos.”, afirmou Liomar Costa,52, morador do bairro do Marco.
 O resultado do festival foi anunciado neste domingo,20. O grupo Encantos do Sol,do bairro da Sacramenta foi o grande campeão.Em 2º lugar, o Grupo Ayrakyrá; do Benguí, e em 3º lugar, o Grupo Etnias da Dança;do bairro de Val-de-Cans.
 
Texto:William Serique
Fotos: Adriano Magalhães
Edição: Comus
IAP recebe o Encontro
Nacional da Cultura
Afro-brasileira
No período de 21 a 26 de novembro, o Instituto de Artes do Pará (IAP) será palco do I Encontro Nacional da Cultura Afro-Brasileira, um evento que destaca desde a produção artístico-cultural até a ampliação de políticas públicas para as populações negras. No evento serão discutidos os avanços e retrocessos da luta pela inclusão do negro nos espaços de cidadania. O encontro contará com palestras, oficinas e rodas de diálogos sobre as principiais leis federais estruturadas para combater o racismo e garantir os direitos dos povos descendentes de africanos escravizados no país.
O evento marca o Ano Internacional dos Povos Afrodescendentes e é organizado pela WJ Produções Artísticas, Associação de Filhos e Amigos do Caçador – Afamukongo e Casa de Mina Toy Averekête Kuala Mukongo, que prepararam uma programação especial para comemorar o mês da Consciência Negra.
Com o objetivo de reunir gestores, políticos, pesquisadores, artistas, produtores, professores, cientistas políticos e estudantes na área de cultura e todas as pessoas interessadas em assuntos referentes às políticas de cultura negra no país, o encontro visa promover um diálogo qualificado em torno das principais leis federais que garantem os direitos dos povos descendentes de africanos: a Lei 7.716/1989 (Lei Caó), Lei 12.228/2010 (Estatuto da Igualdade Racial), Lei 3.708/2001 (Cotas raciais), e lei nº 10.639/2003 (visa a valorização e a difusão da matriz africana na educação brasileira).
O principal objetivo é estimular a discussão voltada à consciência e a importância do negro para a constituição e identidade da nação brasileira e, principalmente, do respeito à diversidade humana e a abominação do racismo e do preconceito. “O trabalho de educação anti-racista deve começar cedo, a criança negra precisa se ver como tal e aprender a respeitar a imagem que tem de si, tendo modelos que confirmem essa expectativa”, afirma Will Junior, diretor geral do evento. Um dos principais temas a serem discutidos durante as rodas de diálogos é sobre a aprovação do projeto que declara feriado nacional o Dia da Consciência Negra (20 de Novembro). O pedido agora só depende da aprovação da presidente Dilma Roussef, que, caso seja sancionado, será o primeiro do país conquistado por meio da mobilização social.
Para Will Junior a homenagem da data também é dedicada à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade e as consequências do racismo na vida das pessoas e no desenvolvimento do Brasil. Todos os anos, atividades referentes ao tema são expandidas ao longo do mês de novembro, ampliando os espaços de discussão sobre questões raciais, envolvendo ainda a educação, segurança, saúde, trabalho entre outras.
Debates
A palestra inaugural do evento será ministrada por um dos maiores especialistas da cultura negra do Brasil, o professor Antonio José Amaral Ferreira, mestre em cultura popular, afro-religioso, membro do pleno do Conselho Nacional de Políticas Culturais, ator, diretor, produtor, consultor, representante da cultura afro-brasileira, vice-presidente estadual do congresso nacional afro-brasileiro, membro da executiva do Congresso Nacional de Negras e Negros do Brasil, foi secretário executivo do conselho municipal de negras e negros de Belém e ex-consultor da Fundação Cultural Palmares na região Norte.
Para o Babalorixá Toy Vodunnon Marcelo de Averekête, líder da Casa das Minas Toy Averekete Ni Kuala Mukongoe, coordenador dos trabalhos, esse encontro visa a alegria e a majestade da cultura africana, tudo como deve ser, sem constrangimentos nem equívocos. O evento contará, ainda, com mesas de debates, plenárias e apresentações culturais. As oficinas – de dança e teatro – terão inscrições limitadas e serão gratuitas, podendo ser efetuadas no dia 21 de Novembro (segunda-feira), de 10h às 16h no auditório do IAP.
Na noite de Abertura do encontro, a comunidade poderá debater assuntos ligados à cultura com a participação de políticos e gestores públicos, entre eles o secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos, José Acreano Brasil Júnior, e o secretário de Estado de Cultura, Paulo Chaves, além do presidente da Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves, Nilson Chaves, e do presidente do Instituto de Artes do Pará, Heitor Pinheiro. O evento terá, ainda, a participação do vice-presidente da Associação de Filhos e Amigos do Caçador – Afamukongo, Leandro Wesche Pina, e Lídia Albuquerque, diretora do Departamento de Ação Cultural da Fundação Cultural do Município de Belém (Fumbel) e representando o Ministério da Cultura, Delson Luis Cruz, coordenador-chefe da Representação Regional Norte MinC.

Jeferson Medeiros - Ascom IAP
XXXX
Central de Trabalhadores
Autônomos intermedia
mão de obra informal
Segundo o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) do Pará, existem cerca de 500 mil trabalhadores informais na Região Metropolitana de Belém. No Estado, a Casa do Trabalhador, que atua segundo as normas do Sistema Nacional de Emprego (Sine), coordenada pela Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Renda (Seter), tem entre as suas ações a missão de intermediar a mão de obra de trabalhadores do mercado informal por meio da Central de Profissionais Autônomos.
A central foi criada para atender a demanda de trabalhadores que não conseguem ingressar no mercado de trabalho formal ou que preferem se manter na informalidade. Eles são cadastrados, selecionados e encaminhados para atender diferentes demandas da sociedade civil e de empresas que procuram a Casa do Trabalhador para contratar, por um curto período, prestadores de serviços como pedreiros, encanadores, eletricistas, babás, cuidadores de idosos, churrasqueiros, garçons, porteiros, auxiliares de serviços gerais, diaristas, decoradores de eventos e panfletistas, entre outros.
Segundo Nazaré Hachem Franco, gerente da Central de Profissionais Autônomos, esses trabalhadores podem pleitear as vagas ofertadas na central, procurando a Casa do Trabalhador/Sine, em Belém. “Aqui, eles preenchem um cadastro sobre informações pessoais, aspectos socioeconômicos e escolaridade, entre outros”. Após a entrega do cadastro, participam, durante três dias, de palestras, onde são observados os aspectos psicológicos de cada um, conduta e postura. "Depois, eles são encaminhados para qualificação e, só após esse processo é que, ao ser solicitado determinado profissional, vamos analisar os perfis e encaminhar para preencher a vaga de emprego”, explicou Nazaré.
A gerente da Central de Profissionais Autônomos informou que os trabalhadores informais do interior do Estado também podem se cadastrar para as vagas. “Para isso precisam entrar em contato com a Casa do Trabalhador, que fica na avenida Magalhães Barata, nº 53, em Belém, ou pelos telefones (91) 3213-3612 e 3213-3613. Os interessados em efetuar o seu cadastro devem levar os seguintes documentos: carteira de trabalho, uma foto 3x4, carteira de identidade, CPF e comprovante de residência. “E se tiver certificados de cursos profissionalizantes deve apresentar durante o cadastramento, pois isso aumenta as chances de serem escolhidos para as vagas, já que somam às experiências exigidas pelos empregadores”, explicou Nazaré Hachem.
Rusele Mendes - Ascom/Seter
Governador recebe
presidente de desportos
aquáticos hoje (21)
O Governador do Estado do Pará, Simão Janete, receberá em seu gabinete o presidente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos, Coaracy Nunes Filho. O encontro será para afinar os últimos detalhes do Campeonato Sul-Americano de Desportos Aquáticos, a ser promovido na capital paraense, em 2013.
Durante as competições de natação, polo aquático, saltos ornamentais e nados sincronizados, o Campeonato deverá movimentar mais de 5 milhões de dólares. E receberá público de mais de 600 pessoas, entre atletas, técnicos e médicos de países como Argentina, Bolívia, Suriname, Colômbia, Guiana Francesa, Paraguai, Uruguai, Chile, Equador, Venezuela e Peru.
Em sua última visita a Belém, Coaracy Nunes anunciou, ainda, que Belém sediará também em 2013, os Jogos da Juventude - competição que envolverá mais de 6 mil atletas de todo o Brasil, com o principal objetivo de descobrir novos talentos do esporte. Belém volta a ser, portanto, a sede dos grandes eventos desportivos com agenda confirmada para as Olimpíadas Brasileiras, também em 2013.
Criação de pirarucu em
cativeiro dá certo
no sul do Pará
O pirarucu, uma das espécies de peixe mais valiosas do Brasil, com importância comercial similar a do bacalhau, tem sido criado em cativeiro por 10 agricultores familiares de Conceição do Araguaia, no sul do Pará, com o apoio do escritório regional da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater).
A primeira despesca, de 16 toneladas, acaba de ser vendida, no dias 17 e 18 de novembro, para a empresa Mar e Terra, a maior processadora de pescado da América Latina – que fechou contrato no Pará pela primeira vez. A negociação representou um lucro de cerca de 30% para os produtores.
A iniciativa da criação de pirarucu em cativeiro vem se consolidando desde 2006, quando a Emater, frente à quase extinção do pirarucu no rio Araguaia por conta da pesca predatória, começou a orientar tradicionais bovinocultores leiteiros sobre a possibilidade de diversificação das atividades dentro das propriedades, com a construção de viveiros escavados e açudes artificiais.
Com o respaldo da Emater, em 2008 os 10 produtores em questão constituíram a Associação dos Aquicultores de Conceição do Araguaia (Aquicon): além de pirarucu, o grupo cultiva tambaqui, tambacu, piau, curimatã e surubim pintado. Hoje, a piscicultura se tornou o carro-chefe econômico das famílias envolvidas - e o projeto da Emater até inspirou grandes produtores do município, que também passaram a criar o peixe. “O setor aquícola do sul do Pará está em franco crescimento. Esse desenvolvimento tem importância fundamental da parceria da Emater”, diz o presidente da Aquicon, Eliézer Jr.
De acordo com o engenheiro de pesca da Emater, Victor Tiago Catuxo, um dos gargalos da atividade ainda é o alto custo de produção, sobretudo por causa da necessidade de compra de alevinos e de ração industrial. Cada viveiro escavado funcionando, em média com mil metros quadrados e capacidade para 100 alevinos, custa quase R$ 5 mil. Mesmo assim, existe mercado garantido, “o que falta é - por meio de políticas, crédito rural e acesso a tecnologias - qualificarmos e expandirmos esse mercado”, explica. As próximas etapas do projeto da Emater são a incorporação de mais famílias interessadas e a intermediação de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), em valores que podem alcançar os R$ 100 mil.
Aline Miranda - Ascom Emater
Pará é o vencedor na
geração de empregos na
Região Norte em 2011
De janeiro a outubro deste ano, o Pará gerou 49.288 postos de trabalho, o equivalente a uma variação de 7,69%. A marca é a melhor, no acumulado do ano, em número absoluto, desde 2000. Somente em outubro, o estado criou 5.963 novos postos, variação de 0,89%, bem maior do que a média nacional, de 0,33%. Os dados constam no Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e foram sistematizados pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (Idesp).
Os números apresentados pelo boletim colocam o Pará na primeira posição da Região Norte na geração de empregos no acumulado do ano (janeiro a outubro) e pela quarta vez consecutiva em 2011. O setor com maior contribuição para o resultado positivo do Estado foi o de “Serviços”, registrando 2.319 novos postos de trabalho gerados, com destaque para os subsetores “Comércio e Administração de Imóveis e Serviços Técnico-profissionais” (939 postos), “Serviço de Alojamento, Alimentação, Reparo e Manutenção” (808 postos) e “Transportes e Comunicações” (334 postos).
A “Construção Civil” segue com bons números (2.273) na geração de empregos, destacando-se a significativa contribuição de Altamira, com um saldo de 1.294 postos. O setor é seguido pelo “Comércio”, que gerou 1.202 novos postos de trabalho. Ressalte-se aí o “Comércio Varejista” com 916 postos, contra 286 do “Comércio Atacadista”.
Os dez municípios paraenses com população acima de 30 mil habitantes que tiveram os maiores saldos foram Belém (1.532), Altamira (1.473), Parauapebas (832), Ananindeua (406), Barcarena (322), Santarém (261), Tomé-Açu (145), Tucuruí (133), Marituba (119) e Moju (104). Confira a íntegra do boletim no site www.idesp.pa.gov.br.
Fernanda Graim - Ascom/Idesp

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