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sexta-feira, novembro 04, 2011

SAÚDE: Hemopa vai ao ‘Madre Celeste’

Sespa vai intensificar
plano de ação de
combate à dengue
 Com a chegada do período de chuvas, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), por meio da coordenação do Programa Estadual de Controle da Dengue, já está articulando um conjunto de estratégias para reforçar a prevenção e o combate à dengue em todo Estado. Além das ações em andamento dentro do plano emergencial, técnicos da Sespa vão se reunir segunda-feira (7) com os secretários e representantes dos 46 municípios considerados prioritários no combate à doença.
Durante a reunião, será discutido um plano de contingência para elaborar medidas a serem tomadas em situações de risco, além das ações assistenciais, de controle vetorial e vigilância epidemiológica. Segundo a coordenadora do Programa Estadual de Controle da Dengue, Aline Carneiro, as ações de combate à dengue serão executadas em todos os municípios com o apoio da Sespa. “O objetivo é aumentar o plano de contingência de cada município. Vamos visitá-los com um plano de emergência com ações extras dentro da realidade de cada um, antes que as chuvas comecem”, destaca.
No Pará, os 46 municípios considerados prioritários foram inclusos mês passado pelo Ministério da Saúde, no Plano Nacional de Ação Contra a Dengue. Uma série de ações estratégicas foi apresentada para o enfrentamento da doença até o início de 2012. Entre as medidas, está o incentivo financeiro e o monitoramento da situação epidemiológica pelas redes sociais, além da ampliação do Levantamento Rápido de Infestação por Aedes aegypti (Liraa).
Para Aline Carneiro, o método Liraa permite resultados rápidos que possibilitam levantamento para um trabalho direcionado. “Vamos expandir este método para que os municípios possam ter a opção de trabalho específico nas localidades onde estiver o índice de infestação mais alto”, explica. A Sespa já treinou técnicos das regionais de saúde que abrangem vários municípios, entre eles Soure, Salvaterra, Marabá, Parauapebas e Tucuruí, para fazer o Liraa. Na próxima semana também serão treinados profissionais dos municípios de Breves, Conceição do Araguaia e Redenção.
Segundo dados do Departamento de Controle de Endemias da Sespa, nos períodos normais de 2011 houve uma redução de 40% no número de casos de dengue em relação a 2010. Até o momento, são 25.954 casos notificados e 12. 528 confirmados. Os principais focos da doença estão nos municípios de Belém, Santarém, Altamira, Marabá, Parauapebas e Ananindeua.
Edna Sidou – Sespa
Investimentos garantem

saúde das crianças paraenses





A saúde dos filhos é o que realmente importa para toda mãe. Charen Gomes, mãe de Endryl de 11 anos, é a prova desta afirmação. Desde pequeno o menino sofre com problemas renais e há três anos passa por tratamento de hemodiálise. Há pouco tempo, Endryl, que fazia o tratamento no Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, passou a se tratar no centro de nefrologia infantil da Santa Casa de Misericórdia, em Belém. “A gente não tinha do que reclamar no Gaspar Vianna, sempre fomos bem atendidos. Mas o problema é que ele ficava no meio de adultos que também faziam a hemodiálise. Aqui ele dispõe de uma equipe especializada em crianças, além de ser atendido em espaços exclusivos para a idade dele. Melhorou muito e eu acredito que melhorará mais ainda”, afirma a mãe, que aguardava o menino terminar a sessão nesta sexta-feira, 4.
Assim como Charen, outras mães compartilham da mesma felicidade por ter os filhos renais crônicos atendidos de forma especializada, humanizada e com a infraestrutura necessária para a sua recuperação, na Santa Casa de Belém. A presidente do hospital, Eunice Begot, afirma que o centro é um grande avanço para a saúde infantil do Pará. “O centro está funcionando efetivamente desde o início de outubro e está atendendo atualmente a aproximadamente 15 pacientes. Alguns já eram tratados aqui, outros no Hospital das Clínicas”, informou.
O centro de nefropediatria atende especificamente crianças e adolescentes menores de 18 anos. São cerca de 40 profissionais, entre médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais e outros que juntos fazem o melhor no atendimento ao paciente nas várias modalidades de tratamento renal. As obras de reforma no Bloco 31 da Santa Casa, para acomodar os serviços de hemodiálise, foram realizadas pela Secretaria de Estado de Obras Públicas (Seop). O Governo do Estado investiu R$ 1,2 milhão em obras, equipamentos, mobiliários e insumos.
Jean Bitar
Eunice ressalta que a criação do centro de nefropediatria da Santa Casa não foi o único investimento realizado nos últimos meses na saúde das crianças. O novo hospital estadual instalado em Belém, o Jean Bitar, como um braço do serviço de oncologia do Hospital Ophir Loyola, possui um espaço exclusivo com 20 leitos para prestar atendimento aos bebês que precisam ganhar peso para seguir os seus respectivos tratamentos na Santa Casa. “Esta unidade montada no Jean Bitar é para as crianças clinicamente estáveis que precisam ganhar peso e receber atenção especial para poder partir para o programa Mãe Canguru, por exemplo”.
A nova unidade de atendimento passa a funcionar nesta segunda-feira, dia 7. Além do espaço no Jean Bitar, a Santa Casa ainda está ampliando o número de leitos na UTI Neonatal (de 0 a 29 dias) e na pediátrica (a partir de 30 dias de nascido). Na neonatal serão 50 leitos, 10 a mais das que já funcionam no hospital. E na pediátrica serão 15, a cinco a mais das dez existentes.
Para garantir o serviço especializado no Jean Bitar e nos novos espaços da Santa Casa, foram contratados 183 servidores para trabalhar. No entanto, a presidente informou que a Santa Casa enfrenta dificuldade para a contratação de médicos pediatras. Por causa disso, os novos leitos das unidades intensivas ainda não podem funcionar. “Nós temos a infraestrutura, mas não podemos utilizá-la sem o profissional qualificado para operá-la. Está é uma dificuldade nacional. Poucos médicos estão seguindo a pediatria. Estamos buscando junto ao Conselho Regional de Medicina, a Sociedade Paraense de Medicina e as Universidades medidas para suprir esta necessidade”, garantiu Begot.
Thiago Melo – Secom
Hemopa funcionará
normalmente no feriado
de 15 de novembro
A Fundação Hemopa informa que estará funcionando normalmente para coleta de sangue nos dias 14 e 15 deste mês, visando reforço do estoque técnico, que vem registrando quedas nos últimos meses. O número de bolsas coletadas já caiu cerca de 20% devido aos sucessivos feriados e à suspensão temporária das coletas externas nas unidades móveis da instituição.
Para garantir o atendimento da demanda, a Gerência de Captação de Doadores (Gecad) elaborou uma série de campanhas externas com salas montadas em espaços de instituições parceiras. Neste sábado, 5, na Escola Madre Celeste, localizada na Rodovia Augusto Montenegro, haverá coleta de sangue. Já no dia 12 a campanha será levada ao Centro de Estudos Integrados, no Distrito de Icoaraci, oned também será feito cadastro de doadores medula óssea.
No dia 13 será a vez da Igreja Batista, na Avenida Assis de Vasconcelos, receber a equipe do Hemopa e, no dia15, da Igreja Cristã Evangélica (ICEV) - “Igreja Vida”. No dia 19 haverá coleta de sangue e cadastro de medula óssea na Escola H. de Campos, e nos dias 7 e 18 de novembro, no Comando Geral dos Bombeiros, com sede na Avenida Júlio César. Todas as campanhas acontecerão de 8h às 16h. As campanhas com as unidades móveis foram suspensas devido à necessidade de revisão técnica para manutenção dos veículos, que deverão retornar às ruas da Região Metropolitana de Belém até final de dezembro.
Quem pode doar sangue: candidatos com boa saúde; peso acima de 50 kg; idade entre 18 anos completos e 67 anos, 11 meses e 29 dias. Poderão ser aceitos candidatos à doação com idade entre 16 e 17 anos, desde que haja consentimento formal do responsável legal.
É necessária a apresentação de documento de identidade original e com foto. Não precisa estar em jejum, ao contrário, recomenda-se estar bem alimentado. Com a doação são realizados exames para diversas doenças, entre elas Aids, Sífilis, Doença de Chagas, Hepatites, HTLV I e II, além de tipagem sangüínea. O homem pode doar a cada dois meses e a mulher a cada três.
Quem pode fazer cadastro de doação de medula óssea: Homem ou  mulher  saudáveis na faixa etária de 18 a 55 anos. Necessário portar documento de identidade original e com foto.
Serviço: O Hemopa espera por você na Tv. Pe. Eutíquio, 2109. Funcionamento para coleta: de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 18h, e aos sábados, das 7h30 às 12h30. Mais informações pelo fone 0800 280 8118.
Vera Rojas - Ascom/Hemopa
Hemopa faz campanha
no "Madre Celeste"
Para melhorar atendimento da demanda da Fundação Hemopa, a Gerência de Captação de Doadores (Gecad) elaborou programação de campanhas externas com salas montadas em espaços de instituições parceiras, neste sábado, 5, na Escola Madre Celeste, na Rod. Augusto Montenegro, para coleta de sangue.
Dia: 12, o trabalho prossegue no Centro de Estudos Integrados, no Distrito de  Icoaraci, para coleta de sangue e cadastro de doadores medula óssea. Dia 13, será na Igreja Batista, na Av. Assis de Vasconcelos, para coleta de sangue e cadastro de medula óssea. Dia15, Igreja Cristã Evangélica (ICEV) “Igreja Vida”, para coleta de sangue e cadastro de medula óssea. Dia 19, na Escola. H. de Campos, para cadastro de medula óssea. Dias 17 e 18 de novembro, no Comando Geral dos Bombeiros, da Av. Júlio César, para coleta de sangue e cadastro de medula óssea. Todas as campanhas acontecerão de 8h às 16h.
As campanhas com as unidades móveis foram suspensas devido a necessidade de revisão técnica para manutenção dos veículos, que deverão retornar às ruas da Região Metropolitana de Belém (RMB) até final de dezembro.
Quem pode doarsangue:candidatos com boa saúde; idade entre 16 anos completos e 67 anos. Peso acima de 50 kg . Necessário portar documento de identidade original e com foto. Não precisa estar em jejum. Com a doação são realizados exames para diversas doenças, entre elas: Aids, Sífilis, Doença de Chagas, Hepatites, HTLV I e II, além de tipagem sanguínea. O homem pode doar a cada dois meses e a mulher a cada três meses. O doador deve estar bem alimentado.
Quem pode fazer cadastro de doação de medula óssea: Homem ou  mulher  saudáveis e com faixa etária de 18 a 55 anos. Necessário portar documento de identidade original e com foto.
Serviço:O Hemopa espera por você na Tv. Pe. Eutíquio, 2109. Funcionamento para coleta: de segunda a sexta-feira, de 7h30 às 18h, e aos sábados de 7h30 às 17h. Maiores informações pelo fone: 08002808118.
Sespa apoia X Jornada

de Saúde Bucal da Amazônia

O secretário de Estado de Saúde Pública, Helio Franco, participou, na noite desta quinta-feira (3), às 19h30, da solenidade de abertura da X Jornada de Saúde Bucal da Amazônia (X JSBA), promovida pela Associação Brasileira de Odontologia (ABO-PA) no auditório da sua própria sede. A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) apoiou a iniciativa, assegurando a inscrição de 100 cirurgiões-dentistas e 100 técnicos de saúde bucal do serviço público no evento.
Helio Franco ressaltou a importância da Saúde Bucal para a saúde geral do indivíduo. Lembrou que, há 30 anos, o Brasil era chamado de “País dos desdentados” e que as pessoas não tinham acesso às novas tecnologias que surgiam e padeciam de graves patologias bucais. “Hoje, muita coisa avançou, porém precisa avançar ainda mais”, disse ele, principalmente, no que tange às ações de prevenção e promoção da saúde.
O secretário enfatizou a necessidade de a Saúde trabalhar em conjunto com outras áreas como a Educação e também com instituições parceiras, para mudar comportamentos. “Pois a atitude e o exemplo valem mais que mil remédios”, frisou. Ele acredita que envolver a escola é uma iniciativa importante em todas as áreas da saúde e na odontologia não é diferente, porque com ações voltadas às crianças é possível moldar comportamentos, inclusive da família. “Nas reuniões da CIB, temos mostrado aos gestores que cárie é uma doença grave, que pode comprometer outros órgãos do corpo, como o aparelho digestivo e que por isso merece atenção especial”, disse. Helio Franco também lembrou da parceria entre a Escola Técnica do SUS e ABO-PA, que viabilizou a formação de técnicos em saúde bucal em municípios onde não havia esse profissional, representando um grande avanço.
Em seu pronunciamento, a presidente da Jornada, Alda Costa, disse que as condições de saúde bucal e o estado dos dentes são um dos mais significativos sinais de exclusão social, ocasionados pelos problemas de saúde bucal ou falta de acessibilidade aos serviços assistenciais.
Assim, com o tema “Um olhar diferenciado para a Saúde Bucal do Norte”, a ABO-PA alerta para a necessidade de um foco que faça um planejamento com criatividade, trace uma estratégia com procedimentos adequados e de fácil execução que visem à motivação para a promoção da Educação em Saúde Bucal. “Queremos métodos eficazes de prevenção e controle das doenças prevalentes na cavidade bucal em todos os níveis de atenção no serviço público e privado para gerar qualidade de vida e inclusão social”, disse.
Ela disse, ainda, que a região Norte, considerando suas características especiais, precisa de uma educação permanente em saúde que possibilite construir espaços coletivos para a reflexão e avaliação de sentido dos atos produzidos no cotidiano. E que a Jornada de Saúde Bucal tem tudo a ver com isso, uma vez que tem o objetivo de produzir uma interação de práticas odontológicas de diversas especialidades como ferramenta de gestão e instrumento de avaliação.
A presidente da ABO-PA, Lucila Pereira, também comentou sobre o tema escolhido, dizendo que “os problemas de saúde bucal entre os brasileiros podem ter características biológicas muito semelhantes, mas quando se avalia os outros determinantes, verifica-se o quão distante é a sua percepção do todo, da pluralidade desses determinantes e da complexidade de se dar respostas adequadas ao conjunto dos problemas”.
Segundo ela, essa desigualdade foi comprovada pelos resultados do último levantamento epidemiológico sobre saúde bucal feito pelo Ministério da Saúde em 2010 (SB-2010). “Verifica-se que o mapa das desigualdades se mantém quase inalterado a despeito do quanto se avançou em alguns lugares. “Não caberia dizer que somos o “País dos desdentados”, este estigma tão nefasto que foi para a odontologia, se mostra inapropriado hoje, pois já se obteve importante melhora da condição de saúde bucal no País, mas lamentavelmente ainda não podemos comemorar muito, principalmente na região Norte, que foi a única região brasileira que não melhorou as condições relativas à cárie dentária de sua população”, explicou.
Conforme o SB-2010, a região amazônica teve seu índice de CPO (índice de dentes cariados e perdidos) de 3,1 dentes atacados pela cárie aos 12 anos de idade, elevado para 3,2. Lucila também citou o resultado de Belém, em que o índice pulou de 1,58 em 2003 para 2,5 em 2010, confirmando a necessidade de atenção especial à região Norte.
Além da presidente da ABO-PA, Lucila Pereira, da presidente da Jornada, Alda França Costa; e do secretário estadual de Saúde, Helio Franco; compuseram a mesa de abertura o presidente do Conselho Regional de Odontologia (CRO-PA) Roberto Pires; o presidente do Sindicato dos Odontologistas do Pará (Soepa), Armando Dourado; o presidente da Academia Paraense de Odontologia (APO), Carlos Laércio Affonso; o presidente da Uniodonto, Ariosto Dias; a representante dos palestrantes, Maria Cecília Veronezi; e a representante dos expositores, Cinthia Diniz Abbate.
Roberta Vilanova - Ascom Sespa
Pesquisa sobre Doença de
Chagas na Ilha do
Combu começa
neste domingo
A Coordenação Estadual de Controle da Doença de Chagas, da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) realizará no período de 6 a 18 de novembro, na ilha do Combu, Região Metropolitana de Belém, a segunda fase da pesquisa de "Protocolo de definição das áreas de risco de transmissão de Tripanossoma Cruzi na região Amazônica".
A primeira fase da pesquisa em Belém foi realizada em 2009, nos bairros de Val de Cans e Jurunas, que na época registraram os maiores índices de casos da doença. No interior do Estado, trabalho semelhante foi feito ao longo de 2008, em Abaetetuba, e nas ilhas de Ajuaí e Genipaúba.
De acordo com Elenild Góes, coordenadora estadual de Controle da Doença de Chagas e também da expedição, resultados das pesquisas de 2008 e 2009 demonstraram que o padrão de distribuição da doença é sazonal, com um aumento de casos durante o mês de outubro. "Não foi encontrado nenhum barbeiro nas casas pesquisadas, sugerindo que a transmissão ocorre no ambiente extradomiciliar ou pela entrada eventual do vetor na residência", afirma Elenild.
A pesquisadora da Sespa também explica que, com relação aos animais silvestres e domésticos pesquisados, a cuíca e o gambá estavam atuando como reservatórios no momento do estudo e o encontro de cães positivos indicavam que a transmissão estava ocorrendo nas proximidades das habitações humanas, podendo este animal ser utilizado como sentinela com monitoramento por meio de inquéritos sorológicos periódicos, por meio de uma ação integrada com o Programa de Controle da Leishmaniose e/ou Raiva. "O estudo ainda indicou que o risco de transmissão é maior nas ilhas do que nas áreas urbanas avaliadas".
Por esse motivo, a escolha da Ilha do Combu para a expedição de 2011 se deve ao fato de boa parte do açaí consumido em Belém ser proveniente desse lugar, localizado à margem esquerda do rio Guamá, em frente ao campus da Universidade Federal do Pará.
Agendada para acontecer bem antes de Belém apresentar o atual surto da doença de Chagas, a pesquisa na ilha do Combu será desenvolvida em dois subperíodos e com as seguintes atividades: de 6 a 11 de novembro serão realizados inquéritos humanos em toda população da Ilha do Combu e Ilha do Papagaio, abrangendo aproximadamente 1.500 pessoas; georreferenciamento das casas da comunidade; levantamento do substrato vegetal feito por técnicos do Museu Emílio Goeldi; aplicação de questionário socioeconômico-cultural-étnico e distribuição de hipoclorito.
De 12 a 18 de novembro serão acrescidas na pesquisa outras atividades: palestras sobre boas práticas de manipulação de alimentos, incluindo o açaí, feitas por técnicos da Vigilância Sanitária da Sespa; inquérito de barbeiros e inquérito ambiental, por meio de pesquisa de reservatórios animais, sejam silvestres e domésticos.
Participarão do trabalho cerca de 170 profissionais destacados pela Sespa, Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Universidade Federal do Pará (UFPA), Museu Emílio Goeldi, Fundação Ezequiel Dias (Funed), Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (FHCGV), Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), Secretarias Municipais de Saúde de Belém, Abaetetuba, Barcarena e Igarapé-Miri, Corpo de Bombeiros do Estado do Pará, Instituto de Pesquisas, Ensino e Diagnósticos da Apae (Iped) de Campo Grande (MS), Cruz Vermelha do Pará, Secretaria Municipal de Saúde de Santos (SP), Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre (RS), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Universidade de Campinas (Unicamp) e Instituto de Pesquisas da Saúde da Universidade de Quebéc - Canadá.
"É um trabalho cujo objetivo será avaliar os fatores que fazem de Belém a campeã em número de casos da doença de Chagas em todo o Estado", afirma Elenild Góes, que estará à frente da pesquisa, envolvendo o apoio de dois barcos e de outras 10 voadeiras para transporte e organização dos materiais a serem usados pelos profissionais atuantes na expedição. Até o dia 31 de outubro, o número de casos da doença de Chagas no Estado chegou a 97, dos quais 37 só em Belém. Ao todo, dez pessoas morreram este ano.
Mozart Lira - Ascom/Sespa

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