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sábado, novembro 19, 2011

B - OBOLETIM DE OCRRÊNCIA: Segup divulga estatísticas sobre à criminalidade no Pará



Índices de criminalidade
caem em outubro no Pará


Os índices de criminalidade do mês de outubro deste ano caíram 5,6%, em relação ao mesmo período do ano passado. Se comparados o período de janeiro a outubro de 2010, com os mesmos meses de 2011, a queda é de 12,5% em todo o Pará. Os números mais expressivos são referentes aos crimes de latrocínio (-55,45%) e homicídio doloso (-31,83%), comparando 2011 a 2010. Os dados fazem parte de levantamento feito mensalmente pelo Sistema Estadual de Segurança Pública e que foi divulgado nesta sexta-feira (18).
Os dados são positivos no que diz respeito às ocorrências de crimes de tráfico de drogas, que aumentaram em 41,79%. A alta no percentual significa mais prisões nesta modalidade de crime e menos violências nas ruas, enfatizou o secretário de Segurança Pública e Defesa Social, Luiz Fernandes Rocha, durante entrevista coletiva no Centro Integrado de Operações (Ciop). Esses dados positivos só foram alcançados por causa do trabalho integrado entre os órgãos do sistemas de segurança pública.
“O que possibilita esse trabalho, e o nosso grande diferencial, é a integração e o envolvimento de todos os órgãos de segurança pública existentes aqui no Estado, além dos investimentos do governo em estrutura e tecnologia, que possibilitam o alcance desses números”, enfatizou. Graças a um convênio de cooperação técnica entre o governo do Estado e o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), esses números podem ser analisados quantitativa e cada vez mais qualitativamente, conforme explicou o supervisor técnico do Dieese, Roberto Sena.
“O Dieese ajuda na qualificação desses dados e coopera com o sistema de segurança nesse sentido. O fechamento dos dados é feito com 30 dias, por isso estamos apresentando em novembro os números de outubro, e constatamos que há uma queda muito grande no índice de criminalidade”, destacou.
Durante a coletiva foi apresentado também o novo sistema de monitoramento das viaturas policiais, que dá ao Ciop maior poder de controle e facilita a identificação das viaturas, agilizando o atendimento das ocorrências. Em Belém o sistema já está totalmente implantado e em pleno funcionamento e será aplicado em todas as viaturas policiais do Estado até o fim do mês. Uma nova frota de embarcações e de cinco helicópteros já está em fase de licitação e deverá ser entregues ano que vem, dando mobilidade e possibilitando uma atuação policial mais efetiva.
Dani Filgueiras – Secom
Policiamento com cães
é fundamental em
operações de segurança
Eles têm um olfato pelo menos 50 vezes mais potente que o do homem e são capazes de encontrar coisas que os olhos humanos não podem enxergar. Assim são os cães que fazem parte da Companhia Independente de Policiamento com Cães da Polícia Militar do Pará, subordinada ao Comando de Missões Especiais (CME). Atualmente a corporação tem 34 animais, das raças pastor alemão, rottweiler, labrador e cocker spaniel.
Os cães são usados em diferentes situações, dependendo da raça. “O pastor alemão, por exemplo, atua nas atividades educacionais, no policiamento em casas penais, em situações de reintegração de posse e em casos de distúrbio civil. Já o labrador e o cocker são usados na procura de entorpecentes”, detalha o capitão Marcelo Biloia, subcomandante da companhia, ressaltando que o faro dos animais são muito apurados.
“Enquanto um ser humano tem cinco milhões de células olfativas, o cão tem 250 milhões dessas células”, enfatiza. Esses cachorros são capazes de detectar uma gotícula de sangue em cinco litros de água. A eficácia do sentido olfativo canino é de quase 100%. Prova disso é que, durante a última operação Eirene, coordenada pelos órgãos de segurança pública do Estado, o cão Tobe, da raça cocker spainel, encontrou mais de 70 petecas de cocaína durante um dia de ação.
Para apurar ainda mais os sentidos e obter um bom desempenho durante as operações policiais, os cães da Polícia Militar são adestrados por policiais que passam por cursos específicos de adestramento. Cada cachorro é treinado por um único adestrador, durante toda a vida. O treino é diário e dura em média 45 minutos, passando por situações de faro de entorpecentes, assalto com refém, detector de explosivos, busca na mata etc.
Lealdade – A relação entre o cachorro e o PM pode ser definida como intensa, leal e especial para ambas as partes. “É uma relação de amizade, carinho, troca de experiências e um sentimento inexplicável. Quando a gente está estressado ou preocupado, o cão faz você sorrir”, conta o cabo Humberto Guimarães, que é adestrador de um dos animais mais antigos da corporação, o pastor alemão Paco.
Há sete anos na corporação, Paco participou de diversas situações e foi fundamental para o sucesso de inúmeras operações, mas acabou contraindo uma doença transmitida por carrapatos e perdeu 100% da visão. “Fiquei muito mal ao saber disso, com a sensação de que havia perdido meu melhor companheiro. Felizmente tudo foi superado e hoje o Paco continua na ativa, respondendo aos meus comandos, apenas pelo que ele ouve e sente”, relata o PM.
Paco está prestes a se aposentar, já que vai completar o tempo máximo de atuação no canil, que é de oito anos. Ao invés de ficar triste, o cabo Humberto tem motivos para sorrir. “Vou ficar com o Paco e levá-lo para minha casa, onde ele vai ser recebido como um novo membro da família”, revela. Esta é a regra da Companhia de Policiamento com Cães. Todos os cachorros, ao se aposentarem, são doados ao seu fiel adestrador.
Bruna Campos – Secom
Ciop mostra prejuízos que
trotes causam ao
serviço de segurança
Os prejuízos causados ao serviços de segurança pelos trotes feitos ao Centro Integrado de Operações (Ciop), que chegam a mais de um milhão por ano em Belém, foram o tema de palestra e visita que 30 crianças e adolescentes de oito escolas públicas do distrito de Icoaraci fizeram nesta quinta-feira (17) à central. O objetivo é conscientizar esse público e reduzir o número de ligações telefônicas falsas, que chegam a 30% do total recebido pelo Ciop.
“Conscientizar as crianças para que elas não façam trotes é o grande objetivo da visita ao Ciop. Há muitos casos de trotes feitos por crianças e muitas vezes elas não têm conhecimento de quanto uma brincadeira prejudica todo o trabalho da segurança do Estado. Assim, a visita é uma forma de mostrar os prejuízos causados por essa ação”, informou o sargento Rivelino, do projeto Escola da Vida, do Corpo de Bombeiros.
A visita foi apenas a primeira de muitas que estão por vir, informou o coordenador geral do Ciop, capitão da Polícia Militar Jandir Leão. A ideia é levar esse conhecimento para os jovens nas escolas, alcançando um número ainda maior de alunos. O projeto será levado para escolas públicas e, depois, particulares. “Esse é o passo inicial de um projeto maior que pretende esclarecer a sociedade pelas crianças, que são os adultos de amanhã”, disse.
Conscientização –Uma palestra e vídeo mostraram os prejuízos caudados pelos trotes e como o trabalho pode fluir melhor sem eles. Para a estudante Juliana Guedes Monteiro, 12 anos, a visita ao Ciop foi proveitosa, porque ela adquiriu muitas informações que desconhecia. “Aprendi a importância de não passar trote, pois ao deslocar uma equipe de policiais para atender uma ligação falsa, pode acontecer de um atendimento verdadeiro deixar de ser feito e, assim, os policiais deixam de salvar pessoas em perigo e até de salvar uma vida, num caso de um chamado de incêndio, por exemplo”, observou.
Os estudantes conheceram ainda as instalações do Ciop e a estrutura montada para atender os chamados da sociedade. Todos os participantes também ganharam uma cartilha informativa, que explica de forma didática e importância de não passar trotes. Nesta sexta-feira (18), visitam o Ciop mais 30 crianças, desta vez da Escola Cristo Redentor, da Cabanagem, assistidas pelo Pro Paz.
“Gostei muito de ter aprendido sobre a importância de não fazer trotes e vou falar do que vi aqui para os meus colegas da escola”, disse o pequeno Raul Diego Ferreira, 12 anos, aluno da Escola Estadual São Pedro, do bairro de Icoaraci.
Prevenção – A ideia de educar as crianças surgiu do número excessivo de trotes registrados diariamente pelo Ciop. Segundo levantamento do centro, a cada 10 mil ligações feitas por dia, 30% são falsas, o que dificulta e prejudica o trabalho de todo o aparelho de segurança do Estado. De 3.134 milhões de chamadas recebidas, no período de janeiro a 31 de outubro deste ano, mais de um milhão não tinham procedência, o que representa um percentual 34,52%.
Em 2010, esse percentual, que chegava a 35%, foi reduzido com medidas corretivas, feitas a partir das investigações, com o rastreamento dos telefones, que são identificados. “Passar falsa informação para a polícia é crime, previsto no Código Penal. Assim, esses trotes são enviados para a Polícia Civil, que dá procedimento ao processo, seguindo com a punição dos infratores”, explica Jandir Leão.
O Código Penal Brasileiro considera crime, passível de pena de um a três anos de detenção, além de multa, o acionamento indevido de serviço de socorro. Passar trote para PM e outros órgãos governamentais é crime, segundo texto do artigo 340 do Código Penal. “Provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou contravenção que sabe não ter se verificado é considerado crime”, diz a legislação. O artigo 265 prevê pena de reclusão de até cinco anos para quem passar informação falsa para o aparelho de segurança pública do Estado.
Manuela Viana – Secom

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