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segunda-feira, maio 14, 2012

Glória Capulto e jovens jurunenses no Jô Soares




A Nação Jurunense e em especial, o Jurunas e mais especificamente a Escola de Samba Rancho Não Posso Me Amofiná, foram destaques na madrugada de hoje, no programa da TV Globo, Jô Soares. Coube a musicista paraense, cabocla do Marajó, Glória Capulto a façanha de atender convite do conceituado apresentador e junto com uns quinze jovens músicos formados por ela fazer uma bela apresentação.
Glória contou que começou em 2004 em uma escola de samba no Jurunas (não citou o nome do Rancho), com o projeto Vale Música, onde contou com apoio da Prefeitura Municipal na época. Das 200 crianças enviadas pela Prefeitura, 110 seriam escolhidas por ela durante as realizações das aulas. Jô Soares perguntou por que não as 200, e ela respondeu que a peneira era necessária porque a verba era curta.
Os alunos não tinham escolha de instrumento e todos começaram as aulas praticando vozes e dali formado o primeiro coral. Depois passaram para outra fase, que era a flauta doce e daí por diante, os demais instrumentos, dentre os quais, violonista o que eles apresentaram à madrugada de hoje no Programa do Jô. Glória disse que queria ter levado os 60 integrantes que inclusive formam uma sinfonia.
Glória Caputo contou também que quando o então presidente Lula esteve em uma de suas viagens em Belém, tentou mostrar o projeto no Hangar, quando lá esteve o presidente da República, mas o cerimonial não deixou. Ela não desistiu, e agrupou os jovens (não revelou o local), colocou uma feijoada a todos e depois seguiram para próximo do Hangar. Ela buscou saber por onde seria o trajeto da comitiva presidencial.

Um vídeo foi mostrado onde mosttra a professora...

... numa montaria em meios aos bufalos, na sua terra natal, o Marajó
Ela descobriu onde estava o avião presidencial e se postou com as crianças no local aonde a comitiva não tinha como escapar. De princípio os seguranças tentaram impedi-la, mas depois de revelar aos mesmos o seu objetivo, acabou sensibilizando os mesmos e minutos depois ela fora anunciada minuto a minuto os passos da comitiva.
De repente começaram a surgir os primeiros carros pretos, e passaram parece uma bala, e nada de pararem embora ela fosse para a margem da estrada, e neste mesmo momento o coral já entoava a Aquarela do Brasil. De princípio ela ficou triste achando que tinha sido em vão a iniciativa. Quando de repente, os carros começaram a retornar e pararam ao lado da professora Glória Capulto  e de um dos veículos desceu o presidente Lula e ali ficou por uns 25 minutos, mesmo sobre a insatisfação do cerimonial que fazia de tudo para acabar a festa dos jovens e da iniciativa da professora que teve um aprendizado de piano nos Estados Unidos e não guarodu só pra si o que aprendeu, pensou na comunidade principalmente as mais carentes e a base foi o Rancho.
Jô Soares indagou à Glória se o Lula mandou alguma coisa? Ela respondeu de princípio com um sorriso e depois disse que também nada pediu ao presidente, mas conseguiu uma grande façanha: parar uma comitiva presidencial numa estrada. Jô Soares complementou: “Se você não pediu nada, portanto, nada ele deu, então estava tudo empatado”.
A apresentação dos jovens jurunenses e outros bairros da Nação Jurunense e outros bairros de Belém no Jô Soares, foi a melhor coisa que aconteceu numa segunda-feira, onde a torcida do Clube do Remo estava frustrada pela perda do Campeonato Paraense para o Cametá e também perdendo a vaga no Campeonato Brasileiro da 4ª Divisão para o próprio Cametá. Digo isso porque o Governo do Estado investiu e em muito neste Clube assim como também no Paysandu e pouco deram de retorno para o Pará, principalmente na Copa do Brasil, onde o Remo caiu e feio, sendo que o Papão avançou um pouco mais, um fato inédito.
E a professora e musicista Glória Capulto conseguiu deixar marca importante na trajetória paraense na música. Glória ainda deu um show quando disse que “muito se fala que a Amazônia é o pulmão do mundo e investem trilhões e nada se vê de resultado”. Ela lamenta que esse investimento não aconteça com as crianças, pois lhes dando Educação, certamente elas serão multiplicadoras e certamente guardiã da Amazônia. Jô Soares finalizou com completando chegou a entrevistar um climatologista e ele lhe revelou que essa história de Amazônia, pulmão do mundo, é engodo geral, pois o que os estrangeiros não querem mesmo é que os brasileiros e o Brasil cresçam mais ainda.







Texto: Jorge Mesquita
Fotos: Reproduzidas da TV


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