Remo leva a
melhor
no RexPa do
Hemopa
Torcedores
do Remo e Paysandu jogaram no mesmo time durante quatro dias e quem ganhou foi
a solidariedade. Para ajudar a reestabelecer o banco de sangue do Hemopa, que
teve a maior baixa de estoque do ano, as torcidas dos dois times fizeram uma
disputa saudável para descobrir qual atraía mais doadores. A campanha deu tão
certo que o número de doadores subiu de uma média de 100 para 350 por dia,
ultrapassando a média de períodos normais de coleta, que é de 250 por dia.
A
torcida organizada Terror Bicolor chegou ao Hemopa com um ônibus lotado de
torcedores prontos para doar sangue. Entre eles estava Adriane dos Santos, que
sempre teve vontade de ser doadora, embora o medo a impedisse. A convocação
para fazer parte do time do Papão foi o incentivo que estava faltando. “Não
posso negar uma chamada do Paysandu, ainda mais em um clássico como esse. Gostei
muito de ter participado da campanha e recomendo a todos doar sangue”, disse.
Por
amor ao clube, Adla de Souza também resolveu enfrentar o medo de agulha e
contribuir para que o Remo fosse o campeão nas doações. “O meu amor pelo Leão é
tão forte que enfrentei meu trauma com agulhas. No fim das contas nem doeu como
eu imaginava e a sensação de saber que estou ajudando alguém é indescritível”,
disse a integrante do Azulindas, torcida organizada composta por 241 pessoas.
A
estudante May Gemaque, também integrante do Azulindas, acredita que a campanha
ajuda ao próximo e fortalece o respeito e a amizade entre as torcidas rivais.
“Essa chamada é uma forma da gente se encontrar fora do campo, se reconhecer
como parceiros de uma mesma causa, mantendo uma competição saudável para ajudar
o outro”, avaliou.
O
remista Luís Brasil Júnior deixou de consumir bebida alcoólica na própria festa
de aniversário, que aconteceu na noite anterior, só para estar apto a doar
sangue e contabilizar pontos para o Clube do Remo. “Eu sou doador. Não fiquei
triste de não beber no meu aniversário, pois tem muita gente precisando de
sangue. Se além de doar eu puder contribuir para meu time, a satisfação é em
dobro”, frisou.
O
Paysandu só fica em segundo plano na vida de Marcos Maia quando o assunto é ser
solidário. Ajudar quem precisa de sangue para sobreviver é mais importante do
que qualquer outro motivo. “Sempre que posso, doo sangue. É lógico que o Papão
é um incentivo a mais para eu estar aqui, mas viria só para ajudar a manter o
estoque de sangue”, afirmou.
Segundo
a diretora técnica do Hemopa, Socorro Ferreira, por causa da baixa no estoque,
a fundação deixou de atender a 40% da demanda, mas com o apoio das duas maiores
torcidas do Norte do Brasil, o banco de sangue está conseguindo se estabilizar.
“Foi muito boa essa iniciativa das torcidas. Numa hora dessas a gente vê que as
pessoas deixam o futebol em segundo plano em nome do exercício da cidadania e
do amor ao próximo”, comentou.
Nesta
primeira disputa o Remo ganhou do Paysandu com a diferença de 27 doadores no
placar final, mas o Hemopa vai continuar contabilizando os torcedores que
quiserem contribuir com a campanha. Quem estiver interessado em compor parceria
para o desenvolvimento de campanhas com o Hemopa, pode entrar em contato pelo
telefone 3224-5048.
Serviço:
Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará. Travessa Padre Eutíquio, 2.109,
Batista Campos. Telefones: (91) 3225-2404 e 3242-6905/9100. Site: www.hemopa.pa.gov.br.
Email: gabinete.hemopa@hotmail.com / ro.bcosta@yahoo.com.br.
Texto:
Dani Filgueiras-Secom
Atrações
culturais da
Agrifal 2012
revelam
talentos
Não
foram apenas as novidades na agricultura familiar que ganharam destaque na
primeira edição da Feira da Agricultura Familiar da Amazônia Legal (Agrifal),
promovida pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado
(Emater), no Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia. A atividade
cultural “Revelação de Talentos” movimentou as tardes de funcionamento da
Agrifal. Um espaço aberto para expor a produção cultural de agricultores,
técnicos da Emater e seus filhos.
Neuton
Pantoja, de Belterra, no oeste do Pará, foi o primeiro a se apresentar, ainda
no sábado (26), mas quem se destacou mais foi o agricultor Ricardo Tavares
Silva, 51 anos, lavrador desde criança no território quilombola Jambuaçu, no
município de Moju, no nordeste paraense. Ele apresentou a “carimbada rural”,
uma mistura de carimbó e lambada.
Apaixonado
pela música, Ricardo já compôs quase 20 músicas e na Agrifal ele apresentou
quatro delas. “Minha inspiração vem de tudo que eu leio e vivo. Achei que devia
mostrar ao público o que aprendo internamente”, disse. “Como sou simpático na
lambada e adoro um carimbó resolvi juntar tudo. Acho que o povo da Agrifal
gostou. Todos estavam se mexendo na minha apresentação”, comentou. A atração
que fecha a Agrifal é o grupo Arraial do Pavulagem, às 20 horas.
Texto:
Kenny Teixeira-Emater
Governo
distribui a
vítimas de
cheias 5 mil
cestas
básicas e madeira
O
governo do Estado, por meio da Defesa Civil Estadual, está distribuindo cinco
mil cestas básicas e dois mil metros cúbicos de madeira para as famílias de dez
municípios atingidas pela cheia nos rios Tocantins e Amazonas. Até o momento,
segundo o coordenador adjunto da Defesa Civil, coronel José Augusto Almeida, 23
mil famílias foram atingidas, mas somente 172 são consideradas desabrigadas e
recebem apoio em locais designados pelos agentes de cada cidade.
Na
manhã deste domingo (27), o vice-governador Helenilson Pontes; o secretário de
Estado de Segurança Pública e Defesa Social, Luiz Fernandes; o delegado geral,
Nilton Atayde; e o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel João Hilberto,
estiveram em Santarém, onde verificaram a situação. De lá seguiram para
Oriximiná.
Na
semana passada, a entrega de madeira para construção das conhecidas marombas
(estrados de madeira usados para elevação dos assoalhos das casas) aconteceu
nos municípios de Óbidos, Alenquer e Curuá. Dos dois mil metros cúbicos de
madeira doados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis (Ibama), 507 metros já foram beneficiados pela Defesa
Civil. Nesta segunda-feira (28) a distribuição de madeira acontecerá nas
cidades de Prainha, Monte Alegre, Almeirim e Porto de Moz.
Na
semana seguinte, fechando a ação da Defesa Civil, a distribuição de madeira
chega a Terra Santa, Oriximiná e Santarém. O coronel José Augusto Almeida
garante que até terça-feira (29) cinco mil cestas básicas serão distribuídas às
famílias pré-cadastradas em visitas anteriores e que estão em situação de maior
vulnerabilidade.
Para
minimizar os impactos, o trabalho da Defesa Civil é organizado em quatro fases:
prevenção, preparação, resposta e reconstrução, explicou o coordenador da
Defesa Civil. “Após identificarmos os riscos nas análises coletadas na fase de
prevenção e capacitarmos os agentes de segurança e saúde por meio da
preparação, damos início ao trabalho de resposta imediata, que é o
enfrentamento direto à crise. Nossa atuação só termina na fase de reconstrução,
quando as localidades devem receber recursos para sanarem os prejuízos causados
pelas cheias”, explica.
Saúde –
Desde que as águas dos rios Tapajós e Amazonas começaram a subir, no início de
março, o governo do Estado se fez presente na região com ações da Secretaria de
Estado de Saúde Pública (Sespa), que enviou ao local agentes para identificar
os riscos de doenças endêmicas.
O
coronel José Augusto Almeida diz que, apesar do volume da cheia e de as bacias
do Baixo Amazonas e Tapajós chegar ao pico de 8,04 metros, o número de
desabrigados é pequeno. “Em 2009 os rios tiveram um aumento de 8,31 metros.
Neste momento, a previsão é que as águas comecem a baixar gradativamente nas
bacias do Tapajós e do Amazonas”, avalia.
Dos 143
municípios paraenses, a Defesa Civil tem coordenadorias em 88 e atende, por
ano, 34 mil famílias. Nas cheias deste ano, a previsão é atender em média
quatro mil pessoas. A Defesa Civil do Pará trabalha em articulação com os
órgãos integrantes do Sistema Nacional de Defesa Civil, que usa como ferramenta
gerencial o “Sistema Regional de Manejo de Incidentes”, para prevenir as
enchentes.
Texto:
Mauro Neto-Secom
Comunidade
do Tapanã
recebe
treinamento
de
primeiros-socorros
A
comunidade do bairro do Tapanã, em Belém, será a próxima a receber o
treinamento de primeiros-socorros promovido em parceria pela Polícia Civil e
Corpo de Bombeiros. O curso acontece dia 25 de junho, na sede do Clube Big-Ben,
na rodovia do Tapanã. Ao todo, deverão participar das aulas sobre atendimentos
pré-hospitalares cerca de 200 pessoas, entre mototaxistas e moradores da área.
A meta
é proporcionar um treinamento de qualidade, com aulas teóricas e práticas,
sobre uso de equipamentos de primeiros-socorros, resgate, atendimentos pré-hospitalares
em casos de acidentes domésticos, convulsões e paradas cardíacas. Segundo a
titular da Assessoria de Relações Interinstitucionais da Polícia Civil,
Waldenize Braga, 65 pessoas concluíram o treinamento de primeiros-socorros no
bairro do Jurunas, entre os dias 14 e 18 deste mês.
Ao
todo, mais de 125 pessoas já receberam conhecimentos adquiridos no treinamento
desde o início do ano. “Muitas delas já conseguiram entrar no mercado do
trabalho graças à capacitação”, enfatizou. O curso oferece aulas teóricas e
práticas, com uma semana de duração. Em agosto deste ano, 500 mototaxistas de
Belém farão o curso, na sede da Agremiação Carnavalesca “Rancho Não Posso de
Amofiná”, no Jurunas.
Apenas
em abril, a Polícia Civil prestou mais de 1,8 mil atendimentos a pessoas por
meio de oferta de serviços diversos, como promoção de cursos de capacitação,
busca de benefícios e participação em reuniões comunitárias. Entre os cursos
está o de brigada de incêndio, também em parceria com o Corpo de Bombeiros, em
que as pessoas são capacitadas para atuar na prevenção e combate a incêndios.
Outro curso, promovido em parceria com a Marinha do Brasil, foi o de condutor
de rabeta.
Texto:
Walrimar Santos-Polícia Civil
Produtores
expõem
chocolate em
pó
groecológico
da
Transamazônica
Quem
gosta de doce está tendo oportunidades diferenciadas de consumo na Feira da
Agricultura Familiar da Amazônia Legal (Agrifal), que a Empresa de Assistência
Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) promove até domingo (27),
no Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia. Uma novidade é o
chocolate em pó agroecológico de Brasil Novo, na Transamazônica, que pode ser
conhecido e comprado no estande da Associação dos Associação dos Pequenos
Produtores Rurais e Urbanos da Comunidade Carlos Pena Filho (Aprucapef).
Produzido
por um grupo de doze mulheres, o chocolate em pó vem de mais de 500 hectares
plantados com cacau sem agrotóxicos. Não há conservantes e colorantes, nem
adição de açúcar. O beneficiamento, como projeto da Emater que começou a se
encorpar este ano, ainda é absolutamente artesanal, feito sem maquinário. A
ideia é que, com a aquisição de aparato tecnológico e a capacitação contínua, a
produção supere o modelo atual de iniciativa avulsa, que se faz sem
planejamento ou meta definidos, e alcance mercados seguros, como o da merenda
escolar, via Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).
“Nosso plano também é estruturar o grupo de mulheres para
que, em termos de organização social, formem um segmento da Aprucapef”, explica
o chefe do escritório local da Emater em Brasil Novo, Almir Segundo Filho. O
estande da Aprucapef, que representa 400 famílias, também está vendendo doce de
chocolate (um brigadeiro alternativo) a R$ 4 reais o pote com 250 gramas; polpa
de cacau, a R$ 5 o quilo; e folhas desidratadas de cacau, para ornamentação, a
R$ 5 o pacote.
“Hoje em dia, tendo a fruticultura como principal atividade
(o maior destaque é o mamão Havaí), aproveitamos a totalidade do cacau:
amêndoa, polpa, folha...”, diz o agricultor Francisco Gomes. “O objetivo é
agregar valor cada vez mais”, completa João Silva.
Texto:
Aline Miranda-Emater
Unidade da
Emater
expõe
produtos como
o licor de
jambu
na Agrifal
O licor
de jambu é a principal novidade em tecnologia de alimentos que a Unidade
Didático-Agroecológica do Nordeste Paraense, da Empresa de Assistência Técnica
e Extensão Rural do Estado (Emater), levou para a Feira da Agricultura Familiar
da Amazônia Legal (Agrifal), que prossegue até domingo (27), no Hangar – Centro
de Convenções e Feiras da Amazônia. A garrafa de meio litro custa R$ 7.
No
estande, o visitante da Agrifal pode degustar e comprar, a preço de custo, uma
série de outros quitutes que ilustram uma das diretrizes da atuação da Emater,
que é o beneficiamento do que a agricultura familiar paraense cultiva
ecologicamente na terra e na água. A matéria-prima de todos os produtos é
comprada diretamente de agricultores familiares atendidos pela Emater na região
de Bragança, onde está a sede da unidade – que tem pomar, rebanho bovino e
hortas – ou retirada dos experimentos próprios.
Outro
atrativo é o doce de manga, cujo pote de 250 gramas é vendido a R$ 3. “O
engraçado é que o paraense costuma consumir a manga apenas in natura, ou no
máximo como suco. Mesmo a fruta sendo um emblema do Pará, não temos relatos de
agricultores com o hábito de fazer doce de manga”, explica a tecnóloga em
alimentos da Emater Brenda Zamorim.
Há
ainda degustação e venda de licor de açaí e abacaxi, doces de leite, cupuaçu e
bacuri; feijão caupi (quebra-cadeira, manteiguinha e preto), iogurte de frutas
diversas e queijo coalho puro ou temperado. Também está sendo comercializado
adubo orgânico de húmus de minhoca.
Para o
público em geral, o espaço, além de satisfação para o paladar, oferece novas
informações. “Não imaginava que houvesse esse tipo de trabalho da Emater. Acho
que muitos dos produtos ainda podem ser aperfeiçoados, mas não há como negar
que a iniciativa de processamento de comercialização é ótima, porque quem gosta
de consumir produtos naturais, como eu, acaba não tendo de quem comprar aqui em
Belém”, disse o advogado José Canto.
Texto:
Aline Miranda-Emater
Iesp faz
concurso para
habilitação
de oficiais
da Polícia
Militar
O
Instituto de Ensino de Segurança Pública do Pará (Iesp) fez, na manhã deste
domingo (27), o processo seletivo para o curso de habilitação de oficiais da
Polícia Militar, destinado a sargentos e subtenentes que almejam patentes de
oficiais. São ofertadas 40 vagas, que estão sendo disputadas por 127 militares.
A primeira parte da seleção foi uma prova de conhecimentos gerais e redação. O
resultado deve sair quarta-feira (30), para em seguida os candidatos serem
submetidos a testes físicos e médicos.
A
sargento Maria Lúcia Damasceno foi a primeira a concluir o teste, após duas
horas e meia de prova. Para ela, essa é uma oportunidade de estudar e conseguir
subir na carreira. “A prova foi muito boa e estou confiante no resultado
positivo. Tive muita dificuldade em conciliar trabalho, estudo e casa. Os
estudos foram deixados de lado e agora tenho a oportunidade de retomar isso”,
disse.
A
primeiro sargento Cleuma Pereira também estava confiante. Segundo ela, o curso
oferecido pelo Iesp é o reconhecimento do trabalho dos militares e um estímulo
ao profissional. “Esse curso é o sonho de muitos profissionais da área, porque
em algumas situações essa é a única forma de se habilitar como oficial.
Agradecemos muito ao governo do Estado por essa oportunidade de realização
profissional”, afirmou.
O Iesp
faz a seleção desde 2006 e já promoveu concursos de proporções ainda maiores,
que envolveram 5,5 mil candidatos, com provas feitas simultaneamente em oito
polos do Estado. “O Iesp está à disposição para outros órgãos do Estado. Temos
experiência nessa área de concursos, na elaboração, organização e execução de
todo o processo”, disse o coronel Emílio Ferreira, diretor do instituto.
O Iesp
também é responsável pelo curso, que tem duração de dez meses. Na grade
curricular estão disciplinas na área administrativa, financeira, operacional e
de conhecimento das responsabilidades de um oficial militar. A abertura de uma
nova turma faz parte da política de valorização do governo do Estado para o
cumprimento da meta de capacitação e formação do servidor, que contribui na
gerência de resultados das ações de segurança pública.
Texto:
Dani Filgueiras-Secom
Agrifal
termina neste
domingo com
balanço
positivo de
negócios
Termina
neste domingo (27) a I Feira da Agricultura Familiar da Amazônia Legal
(Agrifal), promovida pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do
Pará (Emater) no Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia. O evento
reúne em Belém representantes dos nove Estados da Amazônia Legal e o Suriname,
país amazônico que faz parte do Cone Sul. A grande maioria da exposição é de
produtos genuinamente paraenses.
São 68
agricultores, de 39 municípios de todas as regiões do Estado, além dos
representantes de instituições governamentais parceiras, iniciativa privada e
as caravanas. Uma oportunidade para o público conhecer novos produtos e comprar
direto do produtor. “É muito mais barato, além de termos vários tipos de
produtos em um único lugar. Comprei queijos, doces e até uma panela de barro.
Vou voltar para fazer a feira”, disse a administradora Helena Pinho.
João
Carlos Silva aproveitou para conhecer produtos que nunca tinha visto antes,
como o Bron Bron, um salgado feito de arroz frito; o Pindakaas, que é uma pasta
de amendoim picante, e o Dawet, um suco a base de coco, xarope, açúcar e capim
marinho – todas iguarias disponíveis para degustação no estande do Suriname.
Para o
embaixador do Suriname, Marlon Mohamed Hoesein, a feira é uma excelente
oportunidade de negócios e de integração dos povos da Amazônia. “O conceito é
bom, pode-se interagir, avaliar e identificar oportunidades de desenvolvimento
de negócios. O Suriname sempre estará presente nesta feira e esperamos
estreitar, cada vez mais, o nosso contato com o Pará, que é a nossa porta de
entrada no Brasil. Queremos criar uma única família”, ressaltou.
Além da
exposição de produtos e serviços, a Agrifal tem uma extensa programação
cultural. A noite de sábado (26) foi encerrada com o show de Nilson Chaves.
Também passou pelo palco da Agrifal o grupo de carimbó Sereias do Mar, de
Marapanim. Houve ainda um concurso de miss para eleger a Rainha da Agrifal.
Oito candidatas, filhas de produtores rurais, representaram os polos de
produção regional e levaram para a passarela um pouco da cultura e economia de
cada região.
Para a
presidente da Emater, Cleide Amorim, a Agrifal superou as expectativas, na
participação do público e principalmente no comprometimento dos expositores que
levaram seus produtos para feira. “Estou muito feliz com o resultado. Sempre
vivi no campo e sei da dificuldade de apresentação dos produtos do interior. É
muito bom constatar a capacidade de participação dos pequenos agricultores em
feiras desse porte”, disse.
Ela
disse ainda que a segunda edição da Agrifal também acontecerá no Pará,
provavelmente na primeira semana de outubro do ano que vem, para aproveitar o
movimento na cidade por causa do Círio de Nazaré. “Já estamos planejando a
próxima feira. Temos a intenção de introduzir a rodada de negócios dentro da
programação, já que isso aconteceu naturalmente nesta Agrifal”, reiterou. A
feira tem entrada gratuita e está aberta para visitação até às 22 horas.
Texto:
Dani Filgueiras-Secom
Mapa das
Artes do IAP
cadastra
mais de 100
artistas de
Monte Alegre
O
escritor, poeta e compositor Raimundo Nogueira Amaral, 67 anos, tem quatro
livros lançados e mais de dez escritos. Natural de Santarém, no oeste paraense,
ele viveu desde os primeiros dias de vida na localidade de Curral Grande, em
Urixiacá, no município de Monte Alegre, onde mora atualmente. Na sexta-feira
(25), o poeta Amaral, como é conhecido pelos amigos e leitores, teve acesso a
uma nova ferramenta para divulgar sua obra pelo mundo.
Ele foi
um dos artistas de Monte Alegre que se cadastraram no Mapa das Artes, projeto
do Instituto de Artes do Pará (IAP) que está percorrendo vários municípios da
região do Baixo Amazonas entre os meses de junho e julho, na Caravana Pro Paz
Cidadania Presença Viva. Em três dias de ação no município, mais de 100 artistas
locais fizeram seus cadastros. Eles terão seus perfis em um novo portal, fruto
do projeto, previsto para ser lançado no segundo semestre.
Com a
atualização das informações, que será de responsabilidade dos próprios
artistas, a ideia é que qualquer pessoa do país e do mundo possa ter acesso ao
conteúdo de cada um na internet. O poeta Amaral, que aos 4 anos de idade foi
acometido por uma catarata congênita e hoje tem apenas 2% da visão, terá ajuda
do filho, Marco Aurélio, 43.
Pai e
filho dedicam parte do seu tempo à literatura. Cercados por livros em uma
pequena biblioteca de madeira, construída na rua onde moram, os dois trabalham
juntos nos registros e divulgação da obra de Amaral. “Como geralmente minha
inspiração vem de madrugada, no começo decorava e de manhã recitava ao meu
filho para que ele pudesse transcrever. Depois ganhei um gravador para
registrar na hora da inspiração, mas não gostei da ideia de ficar falando
sozinho de noite. Ia parecer louco”, conta o escritor.
A
imaginação de Amaral ganhou asas quando ele aprendeu o braile. “Passei a ler e
a escrever sozinho. Até porque meu filho formou sua própria família. Hoje sou
só eu, minha prancheta, a reglete e o punção (instrumentos da escrita braile)”,
diz Amaral, que confessa não pensar em sucesso. “Nunca pensei nisso ou em
ganhar dinheiro. Sempre me surpreendo quando vejo alguém interessado. Fico
feliz de contribuir com a literatura paraense e chegar, sobretudo, aos jovens”,
afirma.
“A ideia do Mapa das Artes é muito interessante. Temos aqui
uma carência muito grande de incentivo. Temos um verdadeiro celeiro de artistas
e produtores. Até por isso criamos uma associação de artistas de Monte Alegre,
com o objetivo de contribuir para a promoção de desenvolvimento artístico,
literário e musical. A arte é livre e é importante que cada vez mais pessoas
possa ter acesso à ela e conhecer os artistas da terra”, opina.
O
cadastro dos artistas no Mapa das Artes continua nos municípios de Alenquer,
que recebe os serviços da caravana a partir desta segunda-feira (28), Santarém,
Belterra, Mojuí dos Campos, Curuá, Óbidos, Oriximiná, Juruti, Faro e Terra
Santa. A expedição termina dia 6 de julho.
Texto:
Amanda Engelke-Secom
Caravana Pro
Paz leva
cidadania
para moradores
de Monte
Alegre
A
parceria entre a Defensoria Pública e a Secretaria de Estado Assistência Social
(Seas) garantiu à população de Monte Alegre, oeste do Pará, certidões de
nascimento para adultos e crianças e retificação de certidões, serviços muito
procurados durante os três dias em que a Caravana Pro Paz Cidadania Presença
Viva esteve no município.
Assistentes
sociais da Seas atenderam mães que foram solicitar a emissão da certidão de
nascimento dos filhos, porém as crianças e adolescentes que não têm o documento
já estão em idade avançada, situação que preocupa os profissionais. “Foi
identificada em Monte Alegre uma quantidade de casos em que as mães não
registram seus filhos por esperar o reconhecimento de paternidade, que
geralmente não acontece”, disse assistente social Soraia Reis.
Isso
faz as crianças ficarem sem registro até os 12 anos de idade, em média, o que
compromete a vida escolar e traz outras dificuldades. A Seas fortalecerá no
município uma campanha de conscientização para as mães que negligenciam este direito
da criança e do adolescente. “Isso é necessário porque as mães obtêm o
Documento de Nascido Vivo na maternidade e acham que somente ele é necessário,
porém, a certidão de nascimento é fundamental para tornar o indivíduo cidadão”,
destacou Soraia.
Danilo
Rocha de Almeida, 8 anos, é uma das milhares de crianças de Monte Alegre sem
registro civil. A mãe, Jocinara Rocha de Almeida, 21 anos, tinha menos de 18
quando ele nasceu. Ainda gestante, foi morar com o pai da criança, mas o
companheiro se afastou da família e ela não registrou Danilo. Tudo porque ficou
na esperança de que o pai fosse assumi-lo. “Fiquei esperando o pai do meu filho
voltar, mas ele não voltou e ainda fez pior, disse que se eu registrasse o
menino apenas no meu nome, ele iria procurar os seus direitos. Com isso fiquei
com receio de perder meu filho e não o registrei”, alegou Jocinara.
A mãe
da criança procurou o Pro Paz porque a professora ficou apreensiva com o
vinculo escolar, que não existia. “Fiquei muito preocupada porque uma criança
de 8 anos não ter registro de nascimento deixa o estudo complico”, disse a
professora, Adalzira do Livramento Costa. Ela conta que a criança está
prejudicada na escola, pois não tem vínculo com a instituição. Para ajudá-lo,
ela permite que o garoto assista às aulas enquanto a mãe soluciona o caso.
O
projeto Balcão de Direitos, da Defensoria Pública, atendeu em Monte Alegre
pessoas com certidões de nascimento rasuradas ou com erros nos nomes. Outro
importante serviço ofertado foi a emissão da certidão de nascimento de pessoas
com mais de 12 anos. A partir desta idade, quem não tiver o documento deve
procurar a Defensoria e solicitá-lo. A caravana segue na noite deste sábado
para Alenquer, levando mais de 50 serviços à população.
Texto:
Cora Coralina-Secom
Agricultura
familiar produz
70% dos
alimentos
consumidos
no Brasil
O
diretor do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ministério
do Desenvolvimento Agrário, Argileu Martins, disse que a Feira da Agricultura
Familiar da Amazônia Legal (Agrifal), que a Empresa de Assistência Técnica e
Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) promove até domingo (27), em Belém,
“mostra a capacidade produtiva do segmento”, responsável por mais de 70% da
produção de alimentos do Brasil.
“A Agrifal é uma vitrine, um canal entre o campo e o meio
urbano, uma superação do preconceito de que produtividade rural só se faz com
commodities. Aqui provamos que o ‘pão nosso de cada dia’ nasce substancialmente
na terra”, resumiu Argileu Martins, que, na manhã deste sábado (26), proferiu a
palestra “Políticas públicas para fortalecimento da agricultura familiar” a
mais de 300 agricultores de dez municípios, representantes de caravanas.
Para
ele, a feira também confirma que, por conta da sociobiodiversidade e de uma
série de outras variáveis, não existe uma política única aplicável no Brasil
inteiro, nem uma solução-padrão: os bons resultados viriam da especificação de
ações públicas, com consideração do contexto regional e oferta direcionada às
demandas.
Algumas
dessas políticas já vigentes, apontou, são o Programa de Garantia de Preços
Mínimos para proteção da biodiversidade (PGPMBio), que protege os mercados de
produtos como açaí e borracha, via a constituição de estoques governamentais, e
a linha floresta do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar
(Pronaf), que tem foco agroecológico.
A
Agrifal, completou o representante do ministério, é um espaço para troca de experiências,
com transferência de tecnologia e reflexão sobre as vivências no campo. ”Um
evento como esse junta agentes públicos com poder de decisão, aproxima setores
do governo que podem se integrar mais inclusive com a extensão rural, e
valoriza e motiva os próprios extensionistas, que veem em cada agricultor,
estande e atividade o resultado também de seus esforços”, concluiu.
Texto:
Aline Miranda-Emater
Agricultura
familiar produz
70% dos
alimentos
consumidos
no Brasil
O
diretor do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ministério
do Desenvolvimento Agrário, Argileu Martins, disse que a Feira da Agricultura
Familiar da Amazônia Legal (Agrifal), que a Empresa de Assistência Técnica e
Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) promove até domingo (27), em Belém,
“mostra a capacidade produtiva do segmento”, responsável por mais de 70% da
produção de alimentos do Brasil.
“A Agrifal é uma vitrine, um canal entre o campo e o meio
urbano, uma superação do preconceito de que produtividade rural só se faz com
commodities. Aqui provamos que o ‘pão nosso de cada dia’ nasce substancialmente
na terra”, resumiu Argileu Martins, que, na manhã deste sábado (26), proferiu a
palestra “Políticas públicas para fortalecimento da agricultura familiar” a
mais de 300 agricultores de dez municípios, representantes de caravanas.
Para
ele, a feira também confirma que, por conta da sociobiodiversidade e de uma
série de outras variáveis, não existe uma política única aplicável no Brasil
inteiro, nem uma solução-padrão: os bons resultados viriam da especificação de
ações públicas, com consideração do contexto regional e oferta direcionada às
demandas.
Algumas
dessas políticas já vigentes, apontou, são o Programa de Garantia de Preços
Mínimos para proteção da biodiversidade (PGPMBio), que protege os mercados de
produtos como açaí e borracha, via a constituição de estoques governamentais, e
a linha floresta do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar
(Pronaf), que tem foco agroecológico.
A
Agrifal, completou o representante do ministério, é um espaço para troca de
experiências, com transferência de tecnologia e reflexão sobre as vivências no
campo. ”Um evento como esse junta agentes públicos com poder de decisão,
aproxima setores do governo que podem se integrar mais inclusive com a extensão
rural, e valoriza e motiva os próprios extensionistas, que veem em cada
agricultor, estande e atividade o resultado também de seus esforços”, concluiu.
Texto:
Aline Miranda-Emater
Pará pode
receber programa
de
melhoramento genético
do rebanho
bovino
Reunião
entre a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater),
Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ACBZ), Associação das Empresas
Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer) e pecuaristas
indicou diretrizes para a implantação, no Pará, do programa nacional
Pró-Genética, de melhoramento genético do rebanho bovino. O encontro aconteceu
na
Feira
da Agricultura Familiar da Amazônia Legal (Agrifal), promoção da Emater, que
acontece até domingo (27), no Hangar – Centro de Convenções e Feiras da
Amazônia.
O
programa foi concebido pela ACBZ em parceria com o Ministério da Agricultura e
Asbraer. Começou a funcionar em 2006, em Minas Gerais, e hoje já existe no
Espírito Santo, Bahia, Distrito Federal e Pernambuco. São Paulo, Mato Grosso do
Sul, Mato Grosso e Rondônia estão em fase de negociação. A ideia é, a partir de
um conjunto de políticas públicas e do apoio das entidades de classe (trabalhadoras
e patronais), criar facilidades e oportunidades para o agricultor familiar.
O
programa garante a compra de touros reprodutores melhorados geneticamente, com
Registro Genealógico Definitivo e todas as certidões necessárias, de modo que a
inserção desses diferenciados no rebanho, cobrindo matrizes comuns, até dobre a
produtividade e permita leite ou carne mais nutritivos e saborosos. Na prática,
o Pró-Genética oferece capacitação, crédito específico e assistência técnica
direcionada.
“Muitas vezes o agricultor familiar não tem informação,
dinheiro e nem outros meios para comprar touros reprodutores registrados, de
procedência garantida. O Pró-Genética organiza e simplifica esse canal para o
produtor”, resume o gerente de Fomento do Programa de Melhoramento Genético do
Zebu da ABCZ, Lauro Freitas.
Estimativas
científicas apontam que o gado melhorado geneticamente chega a produzir duas
vezes mais que o comum, e que o tempo para desenvolvimento dos animais até o
abate cai pela metade. O rebanho do Pará, estimado em mais de 20 milhões de
rés, é considerado de baixa qualidade genética no que tange ao pequeno
produtor.
Segundo
o diretor técnico da Emater, Humberto Reale, para a concretização efetiva do
programa no Pará, será necessária a articulação com setores-chave, como bancos
e movimentos sociais. “A tendência é que ainda este ano o programa tome forma”,
diz.
Texto:
Aline Miranda-Emater
Caravana
orienta crianças
sobre
higiene bucal em
Monte Alegre
A
Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) leva para Monte Alegre, no oeste
do Pará, ação que tem como intuito de ensinar as crianças a cuidar dos dentes
com atividades que incentivam a higiene bucal. O serviço de odontologia é parte
da Caravana Pro Paz Cidadania Presença Viva no município, que começou
quinta-feira (24) e prossegue até este sábado (26).
A
atividade começa com uma palestra acerca dos procedimentos corretos na hora de
escovar os dentes, voltada para as crianças, com a exibição de desenhos
animados. “Esta uma forma de se aproximar do mundo delas. Depois reforçamos as
orientações”, explica a técnica em saúde bucal responsável pela atividade,
Jakeline Costa.
O
escovódromo é o momento em que as crianças põem em prática os aprendizados. “Procuramos
dar atenção especial a cada uma delas, acompanhando a escovação e nos
certificando do que eles aprenderam”, afirma Jakeline, destacando em seguida
começa um dos principais momentos da atividade, que é a aplicação do flúor. “É
o que vai ajudar a proteger e fortalecer os dentes dessas crianças”, garante.
As
meninas Lara Manuelly, 8 anos, e Ana Julia Ribeiro, 5, participaram da
atividade e comentaram sobre os aprendizados. “Vimos o quanto é importante
cuidar dos dentes e como pode ser legal”, disse Manuelly. Para Ana, a atividade
também serviu como incentivo. “Em casa temos que escovar quatro vezes ao dia,
mas tudo bem porque eu gosto”, comentou.
Texto:
Amanda Engelke-Secom
Governador
fala sobre
gestão de
recursos
humanos em
fórum
Educação
e desenvolvimento contribuindo para a modernidade da gestão pública. Foi com
este o tema que o I Fórum de RH da Gestão Pública reuniu sexta-feira (25), no
Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, gestores públicos,
secretários de Estado, executivos da área de gestão de pessoas,
administradores, professores, estudantes e demais profissionais interessados no
desenvolvimento de ações voltadas para os recursos humanos. O governador Simão
Jatene participou do evento.
O
governador Simão Jatene fez um apelo coletivo aos servidores pela implementação
de estratégias de desenvolvimento e modernização da gestão pública, no sentido
de contribuírem no cumprimento do maior desafio do Estado, que é a erradicação
da pobreza e das desigualdades sociais. “O condão da transformação está nas
nossas mãos. É o servidor que dá a cara ao governo e é preciso um esforço
coletivo para que essa transformação aconteça. Nosso papel acima de tudo é
servir o público”, reforçou.
Promovido
pela Secretaria de Estado de Administração (Sead) em parceria com a Associação
Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), o evento teve palestras e painéis, com
temáticas para a gestão pessoas. Uma delas tratou da “meritocracia nas
organizações públicas”, com o vice-governador Helenilson Pontes como mediador.
“O governo é feito por todos nós e por cada um dos servidores, que exercem um
papel primordial na administração pública. Quando falarmos de meritocracia,
falamos de uma política estratégica de pessoas, olhando sempre o social”, destacou.
Outro
tema de destaque foi a “Valorização e desenvolvimento do servidor: gestão de
pessoas como motor para a implementação da estratégia”, abordado pela
subsecretária de Gestão de Pessoas do Governo de Minas Gerais, Fernanda
Siqueira Neves, que falou sobre a política proposta pelo governo mineiro,
denominada de “choque de gestão”, estratégia que se baseia no modelo de
meritocracia e lança mão de várias ferramentas e ações, entre elas o
desenvolvimento das carreiras e a profissionalização dos gestores públicos.
“O processo de melhoria de gestão é constante e temos que
alinhar a gestão estratégica com a gestão de pessoas para produzir e mensurar
bons resultados. Para isso, é preciso realmente trabalhar cada vez melhor,
profissionalizar mais os nossos gestores, capacitar e valorizar o servidor”,
enfatizou.
“Educação e desenvolvimento contribuindo para a modernidade
da gestão pública” e a “Gestão por competências no setor público” foram outros
temas destacados, em palestra ministrada pelo escritor e consultor Ricardo
Leme. “Gestão por competência é avaliar o servidor não só por suas
competências, mas pelas competências que ele entrega para a instituição”,
disse.
Segundo
a presidente da ABRH no Pará, Carmen Mateus, o evento foi um importante palco
de discussões importantes para os profissionais do setor público. “É o momento
de lançar um novo olhar para a gestão pública, visualizando um modelo que
substitui os regulamentos rígidos e a impessoalidade burocrática por uma
estrutura que privilegie a confiança, a valorização das pessoas, a
responsabilidade e o comprometimento com os objetivos da organização”, afirmou.
A
secretaria de Administração, Alice Viana, ressaltou o Modelo de Gestão por
Resultados implementado pelo governo do Estado, que se baseia em metas
estabelecidas e indicadores que mensuram resultados. “Nesse modelo, o principal
objetivo é a busca da eficiência na prestação dos serviços públicos, tendo como
finalidade atribuir responsabilidades e orientar os esforços de todas as
equipes envolvidas na execução. Nesse processo, os servidores são os agentes
principais, valorizados, reconhecidos e preparados para a prestação de um
serviço de qualidade e eficiente para a população”, explicou.
Texto:
Danielle Ferreira-Secom
Policiais
civis cumprem
mandados de
prisão
em Castanhal
A
Polícia Civil divulgou neste sábado (26) os resultados de uma operação que
levou à prisão os autores de crime de homicídio no município de Castanhal,
nordeste do Estado. Dois mandados judiciais de prisão preventiva foram
cumpridos pelos policiais. Rodrigo Nascimento Feitosa, conhecido por “Saimon”,
e Alex Nascimento Nonato são acusados de matar o adolescente Ítalo Silva
Palheta, em janeiro de 2011, no sede do município.
Os dois
e um terceiro homem foram contratados por Oziney Alves de Lima para matar a
vítima. O rapaz foi atraído pelos acusados até o conjunto Fonte Boa, no bairro
homônimo, em Castanhal. No local, Ítalo Palheta foi morto a pauladas e facadas.
Por fim, a vítima teve o corpo queimado. O cadáver foi reconhecido pelas roupas
que usava.
A
investigação foi conduzida pela delegada Janaína Bergamini, da Delegacia de
Homicídios de Castanhal. Após meses de investigação, a Polícia identificou os
executores do crime e o mandante. Com base nas investigações, foram requeridas
as prisões dos acusados, cujas ordens judiciais foram expedidas pela Justiça de
Castanhal contra os envolvidos.
Rodrigo
Feitosa foi preso inicialmente. Depois, no decorrer das investigações, o outro
acusado, Alex Nonato, foi localizado. Ele já estava preso no Centro de
Recuperação Penitenciário do Pará 3, de segurança máxima, no distrito de
Americano, em Santa Izabel do Pará. A Polícia Civil prossegue as investigações
para localizar os outros dois envolvidos no crime.
Texto:
Walrimar Santos-Polícia Civil
Prevenção é
a principal
arma contra
o câncer
de estômago
É comum
tratarmos o que imaginamos ser uma simples dor de estômago com chás ou usarmos
a costumeira automedicação, medidas que aliviam a dor momentaneamente. Um mal
estar nessa região, contudo, pode ser um alerta para algo mais grave, como o
câncer de estômago. Um dos grandes inimigos para o diagnóstico precoce desse
tipo de neoplasia se dá justamente pelo fato de que, na fase inicial, a doença
se apresenta de uma forma inespecífica, geralmente leve, e pode ser confundido
com outras doenças, como gastrite, úlceras pépticas e doenças de refluxos, como
alerta o oncologista do Hospital Ophir Loyola Alessandro França.
Foi
exatamente o que ocorreu com o ribeirinho Raimundo Ribeiro, 61, morador do
município de Anajás, na ilha do Marajó. Há mais de três anos ele começou a
sentir leves dores. Repetindo uma tradição local, recorreu a um chá, que,
acreditava, havia sanado por mais de um ano o desconforto, até não surtir mais
efeito. “Tomava muito chá de casca de pau e passava. Com o tempo as dores
ficaram mais frequentes e insuportáveis e tive febre. Foi aí que procurei um
médico e descobri que estava com uma doença grave e avançada”, relatou.
Geralmente,
as pessoas buscam atendimento no estágio avançado da doença, quando ela já
apresenta sinais como sangramento (que podem ocorrer em patologias benignas),
perda de peso ou a dor com intensidade muito forte. “Os sintomas irremediáveis
ou bem mais evidentes é que em geral fazem às pessoas procurarem atendimento
médico. É quando o tumor já está em estágio mais avançado”, diz o oncologista,
informando que o câncer de estômago é mais frequente em homens.
“Isso não ocorre devido a diferenças genéticas entre os
sexos e sim porque o homem em geral se expõe mais aos riscos, como alimentação
inadequada, pouca ingestão de alimentos frescos, tabagismo etc”, explica. O
Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que 12.670 novos casos de câncer
gástrico devem ser registrados em homens e 7.420 em mulheres. O valores
correspondem a um risco estimado de 13 casos novos a cada 100 mil homens e sete
a cada 100 mil mulheres.
Dados
do Hospital Ophir Loyola apontam que a o câncer de estômago é o segundo mais
comum tratado na instituição, o segundo mais frequente em homens e o terceiro
em mulheres. Este ano 680 pessoas devem
desenvolver a doença no Pará, das quais 450 no sexo masculino (taxa bruta 11,11
por 100 mil habitantes) e 250 no sexo feminino (taxa bruta 6,60 por 100 mil
habitantes).
Prevenção – O oncologista André França explica que não
existe um perfil mais atingido e sim regiões mais afetadas. Pessoas da região
da Ásia, sobretudo japoneses e coreanos, têm um risco maior de desenvolver a
doença. No Pará, quem mora na região do Salgado está mais propenso. “Isso
ocorre devido às questões ambientais e ao tipo de alimentação. Pessoas que
ingerem alimentos ricos em nitritos e nitratos (conservados em sal) apresentam
um risco bem maior. Pessoas destas regiões que se mudam para outras áreas acabam
diminuindo o risco de ter câncer de estômago pela mudança às exposições
ambientais”, explica.
Uma
dieta rica em frutas e vegetais frescos, sem alimentos conservados em sal ou
defumados, ajuda a prevenir este tipo de câncer. Pessoas que moram em locais
com maiores riscos devem fazer exames de investigação periodicamente. A H.
pylori já é considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como um fator
biológico que pode causar o câncer de estômago, mas não são todos os subtipos
da bactéria que podem causar a doença, e não faz parte da rotina clínica
solicitar a pesquisa de qual sorotipo ela é.
O Inca
afirma que o maior fator de risco para o desenvolvimento do câncer do estômago
é a infecção em longo prazo pela bactéria H. pylori. É uma das infecções mais
comuns no mundo e pode ser responsável por 63% dos casos de câncer gástrico. A
prevalência mundial calculada de infecção pelo H. pylori é de 50%, sendo que
chega a 90% nos países em desenvolvimento. O diagnóstico é feito pela
endoscopia digestiva alta e biópsia.O tratamento é preferencialmente cirúrgico.
A cirurgia é capaz de curar o paciente e eliminar o câncer, desde que o mesmo
seja diagnosticado precocemente.
Em
estágios iniciais bem avaliados podem ser feitos, em casos selecionados,
ressecção por endoscopia, mas essa não é a realidade. “O tratamento curativo é
predominantemente cirúrgico, e a cirurgia se baseia na retirada de todo ou
parte do estômago, dependendo da localização do tumor, associado à retirada de
linfonodos – mais conhecidos como ínguas – da região do estômago. A
radioterapia e a quimioterapia podem ser usadas como adjuvantes no tratamento,
mas nunca isoladamente como tratamento curativo de câncer de estômago”, frisa o
médico.
Uma
pessoa consegue viver normalmente sem estômago ou com a redução do órgão.
Inicialmente, terá que se readaptar na alimentação, aumentando o número de
refeições com redução do volume de cada uma, afim que possa obter todas as
calorias necessárias para sua pronta recuperação. Deve mastigar bastante os alimentos
e evitar a ingestão de líquidos com as refeições, além de alimentos muito
doces, que podem apresentar reações adversas. Em casos de gastretcomia total
(retirada integral do estômago),o paciente terá que repor por via parenteral a
vitamina B12.
Texto:
Leila Cruz-Ofir Loyola
Polícia
Civil localiza
80% de
jovens
desaparecidosno
Estado
No Dia
Internacional das Crianças Desaparecidas, celebrado nesta sexta-feira (25), a
Polícia Civil registra mais de 80% de localização de crianças e adolescentes
desaparecidos no Estado. Dados do Serviço de Identificação e Localização de
Crianças e Adolescentes Desaparecidos (Silcade), da Divisão de Atendimento ao
Adolescente (Data), mostram que foram registrados 228 boletins de ocorrências
de desaparecimentos em 2012. Do total, 206 já foram localizados e outros 22
ainda permanecem com paradeiro desconhecido.
Segundo
o coordenador do Silcade, Edivaldo do Carmo, os conflitos no lar e a chamada
busca da liberdade sem limites dos adolescentes são os principais fatores que
motivam o desaparecimento de jovens no Estado. “Muitas vezes, os namoros não
aceitos pelos pais e a busca pela orientação sexual motivam as fugas de casa
por parte dos adolescentes”, afirma. Diante disso, os pais passam a fazer
buscas pelos filhos desesperadamente, sem sucesso.
O
policial civil explica que qualquer unidade da Polícia Civil deve registrar o
boletim de ocorrência de desaparecimento de crianças e adolescentes. O registro
deve ser feito imediatamente após a constatação do desaparecimento. Segundo a
Instrução Normativa nº 3, de 2011, da Corregedoria Geral da Polícia Civil, as
ocorrências policiais de desaparecimentos de pessoas devem ser atendidas pelas
delegacias, seccionais, divisões especializadas e superintendências no
interior.
O
registro de desaparecimento de crianças e adolescentes deve ser encaminhado
imediatamente ao Silcade para que sejam tomadas as medidas cabíveis. Graças à
pronta resposta da Polícia Civil, por meio das unidades policiais e da Data, o
número de localizações de crianças e adolescentes desaparecidos tem sido
elevado.
Outras
informações devem ser obtidas junto ao Silcade, da Data, pelo e-mail
silcade@policiacivil.pa.gov.br ou ainda na sede da Data, na rua dos Caripunas,
1.200, entre ruas Roberto Camelier e Tupinambás, bairro do Jurunas, de segunda
a sexta-feira, em horário comercial. O telefone do Silcade é (91) 3272-0779.
O Dia
Internacional das Crianças Desaparecidas começou a ser celebrado após o
desaparecimento, em Nova Iorque, em 25 de maio de 1979, de Etan Patz, que tinha
então 6 anos. Nos anos que se seguiram, várias organizações passaram a lembrar
a data, até que, em 1983, o então presidente dos Estados Unidos Ronald Reagan
declarou 25 de maio como o dia dedicado às crianças desaparecidas.
Texto:
Walrimar Santos-Polícia Civil
Hipertensão
é a maior
causa de
morte entre
gestantes no
Pará
Pesquisa
realizada pelo Ministério da Saúde (MS), e divulgada nesta sexta-feira (25),
mostra que segundo dados coletados em 2010, no Pará a hipertensão arterial
lidera a causa de morte entre gestantes, com 29,5% dos casos, seguida por
hemorragia (9%), infecções pós-parto (5,1%), doenças do aparelho circulatório,
complicadas pela gravidez, pelo parto ou pelo pós-parto (3,8%) e aborto (2,6%).
Segundo
a pesquisa, apresentada pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em uma
videoconferência que contou com a participação de todos os secretários de
Estado de Saúde do país, a mortalidade materna no Brasil caiu 21%. O secretário
de Estado de Saúde Pública do Pará, Helio Franco, e uma das cogestoras da
Secretaria de Estado de Saúde Pública, Círia Pimentel, participaram da
videoconferência, disponibilizada pelo Núcleo Estadual do MS em Belém.
A
coordenadora Estadual de Saúde da Criança, Ana Cristina Guzzo, disse que 98%
das mortes maternas poderiam ser evitadas ainda na Atenção Básica e com o
pré-natal adequado. É preciso, ressaltou ela, promover saúde com acolhimento
humanizado, para identificar doenças como hipertensão e diabetes, durante a
gestação. “Prevenir é a melhor forma. Mesmo no pré-natal, tem como identificar
as doenças que representam risco e referenciar as grávidas para unidades
especializadas”, destacou.
O
levantamento traz, ainda, um comparativo entre o número de óbitos de mulheres
grávidas no Estado: 82 em 2009; 78 em 2010 e novamente 78 em 2011. Já nos quatro
primeiros meses de 2012, esse quantitativo chegou a 18. Os dados são
oficializados pelo Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), mas podem
aumentar se os municípios estiverem mais empenhados em cumprir os fluxos e
prazos especiais para notificação, investigação e registro do óbito materno e
de mulheres em idade fértil (MIF), que variam de 48 horas a 120 dias.
Notificação - Por conta dessa adversidade, o Pará esteve
entre os Estados que, em 2009 e 2010, reduziram a notificação de óbitos de
gestantes, com o percentual negativo de 5%. Quadro que começou a ser revertido,
pois até setembro do ano passado aumentou em 7% a notificação de mortes
maternas, em comparação ao mesmo período de 2010.
O
protocolo do Ministério indica que morte materna é aquela causada por
complicações durante a gestação ou até 42 dias após o fim da gravidez, quando
provocada por problemas como hipertensão, desprendimento prematuro da placenta
ou doenças preexistentes, como cardíacas, câncer e lúpus.
Outros
dados preocupantes divulgados pelo ministro Alexandre Padilha dizem respeito às
mortes de mulheres em idade fértil, de 10 a 49 anos. Segundo o levantamento,
612 já morreram no Pará, entre janeiro e abril deste ano.
Com o
objetivo de avançar na notificação e no gerenciamento das investigações de
mortes de mulheres em idade fértil, Alexandre Padilha sugeriu ao secretário
Helio Franco uma videoconferência somente no Estado, a fim de aperfeiçoar o
novo Sistema Nacional de Cadastro, Vigilância e Acompanhamento da Gestante e
Puérpera para Prevenção da Mortalidade Materna.
Outra
meta é criar, nos municípios, comissões comprometidas em manter atualizadas as
informações cadastrais de todas as gestantes atendidas nas unidades básicas de
saúde. “O objetivo é avaliar as causas e as circunstâncias da morte, e
verificar se os casos foram provocados por complicações gestacionais”,
ressaltou o ministro.
Mortalidade - Para Helio Franco, os encontros virtuais entre
ministro, Sespa e Cosems (Colegiado dos Secretários Municipais de Saúde do
Pará) são essenciais para verificar onde o Pará deve reduzir mais os índices de
mortalidade materna, identificando as gestantes de alto risco que necessitam de
pré-natal precoce.
Durante
a divulgação da pesquisa, Alexandre Padilha disse que outro levantamento feito
pelo MS, no ano passado, indica que, de cada quatro gestantes atendidas pelo
SUS, uma se queixa de algum tipo de negligência ou maus tratos no momento do
parto.
Ana
Guzzo informou que o Estado tem fortalecido as políticas de saúde voltadas às
gestantes, dando todo o suporte para que os municípios construam seus planos de
ação dentro da Rede Cegonha, a fim de qualificar a assistência à grávida e ao
bebê.
Segundo
um relatório da OMS (Organização Mundial de Saúde), feito em parceria com o
Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), o Fundo de População das
Nações Unidas e o Banco Mundial da Organização das Nações Unidas, houve uma
queda de 51% no número de mortes maternas no Brasil entre 1990 e 2010.
De
acordo com Ana Guzzo, é importante a criação dos comitês municipais para a
investigação de óbitos no Estado. “Temos que unir forças para identificar a
situação e aperfeiçoar o sistema. Precisamos de dados seguros para a redução de
mortes materna”, concluiu.
Texto:
Edna Sidou-Sespa
Pará e Amapá
fazem
acordo sobre
atendimento
de pacientes
do SUS
Pará e
Amapá fecharam nesta sexta-feira (25) um acordo de compensação na distribuição
de recursos financeiros relacionados ao atendimento de pacientes paraenses no
Amapá e de amapaenses no Pará. O fato é que o Amapá atende muitos usuários do
Sistema Único de Saúde (SUS) de Afuá, na ilha do Marajó, que procuram
atendimento nos municípios de Macapá e Santana, enquanto, por outro lado, Belém
recebe pacientes do Amapá.
Para
reduzir o déficit do Amapá, a partir da competência junho, o valor de R$ 50 mil
será retirado do teto financeiro de média e alta complexidade do município de
Afuá e será incorporado no teto de Belém, para atender pacientes do Amapá. A
decisão será oficializada em resolução da Comissão Intergestores Bipartite
(CIB), mas já teve a concordância da secretária municipal de Saúde de Afuá, Ana
Cláudia Lima de Souza.
O
acordo alivia um pouco, porém ainda não põe fim ao déficit do Amapá, que também
atende a pacientes de outros municípios paraenses, como de Almeirim, e o
distrito de Monte Dourado, no oeste do Estado. Uma proposta de solução é
reduzir o valor do repasse do Pará para o Tocantins, hoje em torno de R$ 250
mil, embora a série histórica aponte que os procedimentos feitos em pacientes
do Pará, principalmente nas áreas de psiquiatria e oncologia, não passam de R$
180 mil por mês. Essa mudança, no entanto, precisa de aprovação do Ministério
da Saúde.
O
acordo foi firmado em reunião no gabinete da Sespa, com a presença do
secretário de Estado de Saúde Pública, Helio Franco; secretário estadual de
Saúde do Amapá, Ronaldo Dantas; presidente do Colegiado de Secretários
Municipais de Saúde (Cosems), Charles Tocantins; assessor técnico do Cosems, Ed
Wilson Silva; técnico de Avaliação, Controle e Regulação do Amapá, Marcos
Boução; chefe da Divisão Hospitalar da Secretaria Municipal de Saúde de Belém
(Sesma), Graça Soutello; e da coordenadora de PCEP/ PPI, Renata Hage.
Texto:
Roberta Vilanova-Sespa
Mutirão
judiciário
concede 61
benefícios
a internos
da Susipe
Cerca
de 200 internos da Colônia Agrícola Heleno Fragoso, localizada no município de
Santa Izabel do Pará, receberam esta semana assistência jurídica no mutirão
carcerário promovido pela Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará
(Susipe) em parceria com o Tribunal de Justiça do Estado (TJE), Ministério
Público e Defensoria Pública. Os trabalhos foram concluídos na manhã desta
sexta-feira (25), com 61 benefícios concedidos, dos quais 48 livramentos
condicionais.
O
objetivo do mutirão foi analisar os processos dos presos que cumpriram parte da
pena com bom comportamento e têm direito a benefícios como remição de pena,
progressão de regime, liberdade condicional e prisão domiciliar. Dos casos
analisados, quatro prisões domiciliares e nove progressões para o regime
semiaberto foram concedidas.
A
cerimônia que concedeu o livramento condicional, prevista na Lei de Execução
Penal, foi comandada pelo juiz Cláudio Rendeiro, titular da 1ª Vara de Execução
Penal. “Hoje percebo que o sonho que eu tinha de integração entre os órgãos da
execução penal está acontecendo. Estamos construindo pontes, e não muros”,
disse o magistrado.
Ele
informou ainda aos internos que receberam o livramento as condições impostas
para permanecerem em liberdade, entre elas ter uma ocupação lícita, comparecer
mensalmente à Vara de Execuções Penais e não se ausentar da comarca. Esta foi a
quinta cerimônia feita pelo juiz, que em dois meses já colocou em liberdade
outros 204 presos.
O
titular da Susipe, André Cunha, também ressaltou a integração dos responsáveis
pelo mutirão. “A união dos órgãos da execução penal é uma forte ferramenta que
produz excelentes resultados”, disse. “Aproveitem essa oportunidade para honrar
e dar bons exemplos aos filhos de vocês”, concluiu, falando diretamente aos
beneficiados pelo mutirão.
Durante
a solenidade, Paulo Roberto Pinheiro, 27 anos, foi agraciado com uma passagem
aérea doada pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). Com
residência fixa no Estado do Amazonas, lá ele vai cumprir em liberdade a outra
parte da pena. “Estou vivendo uma emoção que não tem explicação. Começo uma
nova fase da minha vida. Quero voltar ao convívio familiar e dar continuidade
aos meus estudos”, disse.
O mutirão
seguiu para o Centro de Recuperação Penitenciário do Pará, também em Santa
Izabel, onde acontece até sábado (26), para ser encerrado dia 14 de junho, no
Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico.
Texto:
Nara Pessoa-Susipe
Detran será
parceiro do
Ministério
da Saúde
no projeto Vida no Trânsito
no projeto Vida no Trânsito
O
Departamento de Trânsito do Pará (Detran-PA) será um dos parceiros
preferenciais do Ministério da Saúde (MS) no Projeto Vida no Trânsito. O
lançamento oficial no Estado aconteceu na quinta-feira (24), no auditório da
Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), e contou com a participação de
representantes de todos os órgãos ligados à segurança pública, das secretarias
de Saúde do Estado e de Belém e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) - Seção
Pará.
No
Detran, as discussões sobre o projeto aconteceram na manhã desta sexta-feira
(25), e contaram com a participação do consultor do Ministério da Saúde, Luís
Otávio Maciel Miranda. Ele explicou que o projeto é uma iniciativa brasileira,
que tem o aval da Organização Mundial de Saúde (OMS) e de várias entidades
internacionais que trabalham com a redução dos índices de acidentes de trânsito
em todo o mundo.
O
projeto foi iniciado em 2010 em 10 países, e tem a perspectiva de atuação até
2014. No Brasil é desenvolvido nas cidades de Palmas (TO), Teresina (PI), Belo
Horizonte (MG), Campo Grande (MS) e Curitiba (PR), abrangendo todas as regiões
brasileiras."As ações são focadas em ações locais, a serem conduzidas em
parceria internacional", assinalou Luís Otávio.
Depois
de lançar o projeto nas cinco cidades citadas, o Ministério da Saúde decidiu
que os recursos, que totalizam R$ 12,2 milhões, oriundos de verbas de custeio
do Sistema Único de Saúde (SUS), devem chegar também às demais capitais brasileiras.
A exigência é que estas cidades apresentem projetos que expressem com clareza
como será usado o dinheiro.
No
Pará, a expectativa é que o Estado, e especialmente a capital, recebam
separadamente R$ 250 mil do projeto do Ministério da Saúde.
Oficina - Nos dias 20 e 21 de junho, em Brasília (DF),
acontece a oficina de expansão do projeto Vida no Trânsito, com a presença de
representantes do Detran, Sespa, Sesma (Secretaria de Saúde do Município de
Belém) e Ctbel (Companhia de Trânsito do Município de Belém).
Para o
diretor técnico operacional do Detran, Dulcídio Oliveira Neto, a visita do
consultor do MS ao Detran cria um canal direto da autarquia com o Ministério,
na perspectiva de melhorar as ações de educação e fiscalização de trânsito.
"A
OMS incorporou o acidente de trânsito como questão de saúde pública, e isso se
insere nos nossos projetos", analisou. Além de Dulcídio Oliveira,
participaram da reunião o presidente da Federação Nacional das Associações de
Detrans (Fenasdetrans), Mário Conceição; a coordenadora de Educação do Detran,
Alessandra Andrade, e técnicos da autarquia.
Texto:
Orlando Cardoso-Detran
Vigilância
eletrônica da PMB
flagra quase
400 pessoas
despejando
lixo e entulho
nas ruas e
canais de Belém
Segundo o último censo
do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Prefeitura de
Belém, por meio da Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan) cobre 97% dos
domicílios de Belém com a coleta de lixo domiciliar porta a porta. Os 3% que
ainda estão descobertos são referentes a novas
áreas de invasão que ainda estão
sendo incluídas nos roteiros de coleta.
Em relação à
informação também do IBGE que diz que 10% dos domicílios de Belém estão
próximos a áreas de acúmulo de lixo e entulho, a Sesan esclarece, que se trata
de áreas conhecidas como pontos críticos de descarga criminosa de lixo e entulho. A Sesan tem intensificado o trabalho de
fiscalização e monitoramento dessas áreas.
Foram instaladas seis câmeras de monitoramento em pontos
críticos e outras seis devem ser instaladas até o final do ano. “Com isso,
tivemos redução de 40% desses pontos críticos desde que a fiscalização e o
trabalho de educação intensificados”, detalha Ivan Santos, titular da Sesan.
Eram mais de 415 pontos críticos, e hoje são menos de 260 em toda a
cidade.Somente este ano, a fiscalização eletrônica das câmeras e de equipes
volantes foi responsável por 386 flagrantes de despejo criminoso de lixo e
entulho em Belém. Nessa operação, 16 pessoas foram presas por crime ambiental.
Calendário- A coleta de lixo domiciliar em Belém ocorre de
duas formas: em dias alternados, segunda, quarta e sexta-feira, terça,
quinta-feira e sábado ou diariamente, exceto domingo em áreas pontuais da
cidade, como as vias do entorno do Aeroporto. Em média, a Sesan recolhe por dia
cerca de 1,2 toneladas de lixo domiciliar e
cerca de 700 toneladas de entulho. A Sesan esclarece que população deve esperar os dias e horários de
coleta para colocar o lixo domiciliar em
frente às residências.
Para informar à
população os horários de coleta a Sesan realizou a distribuição de calendários
com os dias e horários da coleta, além de realizar campanhas educativas para
informar como acondicionar os materiais. Em relação ao entulho, segundo o
Código de Posturas do Município de Belém só cabe ao poder público o
recolhimento do equivalente a um metro cúbcio de entulho ( o tamanho de um
fogão de quatro bocas). Volume superior a esse é de responsabilidade do gerador
dar o destino adequado. Mesmo assim, a Sesan recolhe volume acima de um metro
cúbico, através de solicitação pelo número 156, a ligação é gratuita, inclusive
de celular.
A coleta seletiva
porta a porta é outra aliada da PMB na luta contra o lixo e entulho.Desde que
foi intensificado, há cerca de quatro meses, o trabalho de coleta seletiva de
lixo recolhe, em média, 900 toneladas de materiais recicláveis em Belém. É o
projeto Coleta Seletiva Porta a Porta da Sesan,
que existe desde 2005, mas que foi todo reformulado para otimizar a
estratégia de retirada dos materiais recicláveis do meio ambiente e ainda
melhorar a qualidade de vida dos catadores que atuavam no aterro sanitário do
Aurá.
Ao todo 80 catadores,
que trabalham no Aurá, estão hoje inseridos no projeto Porta a Porta com apoio
da Sesan. Eles cobrem ruas de 10 bairros de Belém. Pedreira, Marco, Reduto,
Umarizal, Nazaré, Marambaia, Cremação, Jurunas, Batista Campos, e Sacramenta (ao
longo do canal São Joaquim). A coleta
Porta a Porta também está implantada em oito ilhas da capital: Papagaio,
Grande, Nova, Combú, Murucutum, Jutuba, Paquetá e Cacau já recebem as visitas
dos catadores, que retiram o material que geralmente vai parar nas ilhas
levadas pela maré da Baia do Guajára.
Duas embarcações fazem o trabalho
há cerca de dois meses. Em Mosqueiro e Cotijuba o trabalho deve estar
funcionando até julho deste ano.
Texto: Kátia Aguiar- Ascom Sesan
Idosos
atendidos pelo
Cras visitam
sede da
Fundação
Curro Velho
Um
grupo de 20 idosos do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) de
Belém, localizado no bairro de Águas Lindas,visitou na manhã desta sexta-feira
(25) a sede da Fundação Curro Velho. Eles conheceram oficinas de pintura,
cerâmica e o espaço da Lutheria e conferiram os resultados das atividades com
uma exposição permanente montada no salão de entrada da instituição.
A
aposentada Graça Mafra contou que conheceu o espaço pela primeira vez e se
interessou por várias oficinas. “Vou me matricular no segundo semestre, gostei
muito do que vi aqui, quero fazer todos os cursos”, disse. Aeda Contente,
atendida pelo Cras de Águas Lindas, achou interessante o trabalho feito com a
reciclagem. “Gostei de ver como vocês transformam em arte o material que vai
para o lixo, como papel, jornal e lonas”, afirmou.
O
arte-educador da Fundação Socioeducativa do Pará (Funpapa) Alciney Veras, que
acompanhou o grupo de idosos, saiu satisfeito com a visita. “No Cras atendemos
um total de 70 idosos, hoje vieram uns 20. A maioria do nosso público não
conhecia o trabalho da Fundação Curro Velho. Todos se interessaram muito.
Conheceram as atividades que são criatividades diferentes “, disse.
Texto:
Andreza Gomes-FCV
Bacharelado
em Música
da Fundação
Carlos
Gomes
completa 15 anos
O curso
de bacharelado em Música da Fundação Carlos Gomes (FCG), realizado em parceria
com a Universidade do Estado do Pará (Uepa), celebra 15 anos de criação neste
fim de semana. Ao longo de todos esses anos, exatamente 110 alunos graduaram-se
músicos ou cantores profissionais e iniciaram um novo período na produção
musical paraense, que ganhou mais elementos a partir do aprofundamento das
experiências e estudos acadêmicos. Uma programação gratuita no Espaço São José
Liberto, no domingo (27), a partir das 16h, celebrará a data com o som da
Orquestra de Choro Uirapuru, Valdirene e Latin Jazz. As apresentações também
marcam os 19 anos de criação da Uepa.
O
coordenador do bacharelado em Música, Jonathan Miranda, conta que o curso
oferece habilitações em Canto Lírico, Instrumentos e, a mais recente, de 2007,
Composição e Arranjo. Ele conta que esta última é única no Brasil, pois nenhum
outro bacharelado em Música agrega essas duas habilidades. “A habilitação em
Composição e Arranjo foi a primeira da Região Norte e podemos dizer que é única
também no Brasil, pois nenhum outro bacharelado em Música tem essas duas
habilidades em uma única habilitação”, revela.
A
formação oferecida em Música pela Uepa é diferenciada dos demais cursos de
bacharelado, pois tem disciplinas individualizadas, nas quais os professores
ministram aulas para apenas um aluno. “É preciso uma formação diferenciada para
o músico que lida com instrumentos, composições e outras habilidades que,
necessariamente, são práticas”.
Novo cenário musical
Jonathan
ressalta que, desde a criação do curso de bacharelado em Música, o cenário
musical paraense passou por uma transformação, que profissionalizou e lapidou
os talentos locais. “Muitos músicos experientes buscam o curso para aprofundar
ainda mais os seus estudos. Isso eleva o nível de qualificação do profissional
e reflete também no gosto do público, que passou a ser mais exigente também,
sabendo o que é bom ou o que é ruim”.
Muitos dos músicos certificados pela Uepa, atualmente, são
instrumentistas em orquestras locais, nacionais e até internacionais. Outros
participam de grupos de sucesso em todo o país, sejam como instrumentistas ou
compositores. O coordenador do curso cita o exemplo da orquestra do Theatro da
Paz. “Todos os músicos que hoje atuam na orquestra o Theatro da Paz passaram
pelo curso. Muitos já eram músicos profissionais, mas buscaram o bacharelado
para se especializarem”.
Robenare Marques, 35, tem história para contar. Ele, que
estuda música desde os 7 anos de idade, fez parte da primeira turma do
bacharelado em Música da FCG, apesar de ter se formado junto com a segunda
turma, já com a habilitação em Composição e Arranjo. Para ele, o estudo da
música nunca cessa e deve ser constante mesmo para os músicos mais experientes.
“A gente amadurece musicalmente, conhece outros músicos. Sempre temos que
aprender mais, produzir coisas novas”, afirma o músico.
Da
mesma forma, Jacinto Kahwage, aluno do curso na mesma habilitação de Robenare,
acredita que o bacharelado está ampliando a sua visão de mercado, inspirando-o
a produzir novos trabalhos. “Toco há anos, mas no curso estou aprendendo a
compor em instrumentos de cordas, além de aprofundar meu conhecimento em música
erudita, história da música, da arte. Isso é muito importante. Abre a minha
visão de mercado para produzir coisas novas”, diz o aluno, que planeja um CD de
bolero, com novas composições e misturas de ritmos.
Formação
O bacharelado
em Música é desenvolvido em regime seriado anual e tem até 3.360 horas de
duração, dependendo da habilitação. O candidato pode concorrer a uma vaga pelo
Processo de Ingresso Seriado (Prise) ou pelo Processo Seletivo (Prosel). A
duração mínima para as habilitações é de quatro anos, e a máxima de sete. O
curso funciona em período noturno, nas dependências da FCG.
Os egressos do curso são formados com conhecimentos musicais que os habilitam a atividades nos diversos segmentos da área de música erudita e pesquisa musical. Podem atuar como solista, corista, instrumentista de orquestras, de bandas e de conjuntos camerísticos. O músico também exerce cargos administrativos na área da educação e cultura em órgãos oficiais, institutos de música, de pesquisa e universidades, além de empresas e entidades do setor cultural.
Texto:
Thiago Melo-Secom
Cozinheiras
aprendem
a usar
alimentos regionais
na merenda
escolar
Merendeiras
e nutricionistas de vários municípios paraenses aprendem a fazer um prato
nutritivo, rápido, fácil e de baixo custo na oficina da cozinha saudável
montada no Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia. A atividade faz
parte da programação técnica da primeira
Feira da Agricultura Familiar da Amazônia Legal (Agrifal), promovida pela
Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado (Emater) até domingo
(27).
A
oficina tem como orientadores conceituados chefs de cozinha de bares e
restaurantes renomados em Belém. O objetivo é ensinar pratos novos e cardápios
alternativos a serem usados na merenda escolar paraense, tendo como base os
produtos já comercializados pelo Programa de Aquisição de Alimentos.
Sob o
comando do chef Augusto Abreu, o cardápio apresentou dois pratos preparados a
base de pescado: Filé de pescada gó a Marapanim e Penne ao molho de camarão
regional. Com tempo de preparo entre 20 a 25 minutos, uma porção de 300 gramas
não custa mais que R$ 2,05.
A
merendeira Nely Modesto, que desenvolve um trabalho filantrópico, disse que a
partir de agora a sopa que é servida por sua equipe aos moradores de rua vai
ter a inclusão do pescado. “Além de atrativo e gostoso, o prato é muito
barato”, enfatizou. Apesar da grande abundância do pescado no Pará, o produto
ainda não é usado na merenda escolar.
Para o
chef, quem manipula diretamente o alimento nas escolas às vezes não escolhe o
cardápio, uma vez que a grande maioria dos produtos comprados para a merenda
escolar é industrializado. A ideia da oficina é despertar nas merendeiras e
nutricionistas o hábito de introduzir nos cardápios alimentos regionais e de
época, como frutas e verduras.
Os
pratos feitos com produtos regionais alcançam um custo até 80% menor em relação
à comida feita com produtos industrializados. “Quanto ao valor nutritivo esse
percentual chega a 85%”, calcula Augusto Abreu.
Texto:
Iolanda Lopes-Emater
CTBel nomeia
candidatos
aprovados e
classificados
em concurso
público
A diretora-superintendente da Companhia de Transportes do
Município de Belém (CTBel), Ellen Margareth Souza, nomeou no último dia 22,
através de Portaria, 108 candidatos
aprovados e classificados no Concurso Público nº 01/2011. Os novos funcionários
são 93 agentes de trânsito, 10 agentes administrativos e 05 fiscais de
transportes, que tomaram posse nos cargos na sede do órgão nesta última
quinta-feira,24.
Após este trâmite burocrático, todos agora serão lotados na
sede e nos postos de serviços da CTBel, sendo que os agentes de trânsito
passarão ainda por curso de capacitação.
Agentes- Como parte do curso de capacitação os 93 agentes de
trânsito nomeados pela CTBel vão realizar treinamento nas ruas a partir da próxima segunda-feira,28),sempre
acompanhados de agentes veteranos, que hoje vêm trabalhando nas vias no entorno
onde estão sendo realizadas as obras do BRT Belém, pontos considerados
ideais para o aprendizado prático dos
novos agentes.
O curso de
capacitação de Agente de Trânsito tem carga de 160 horas, realizado em 20 dias
e por período integral, ministrado por técnicos da companhia, e convidados, com
aulas sobre o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), relações humanas e
interpessoais, aulas práticas e outras inerentes ao cargo.
Texto: Ascom CTBel
Sesma
incentiva prática
de esportes
no
tratamento
psicossociAL
Comprovando os benefícios que o esporte pode trazer para o
corpo e a mente humana, além de estimular a recuperação e ressocialização de
pacientes do Centro de Atenção à Saúde do Usuário de Álcool e outras Drogas
(Casa AD) e dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps), a Prefeitura de Belém,por meio da Secretaria
Municipal de Saúde (Sesma) realiza o primeiro Torneio Poliesportivo entre Caps.
O torneio esportivo faz parte das programações do Dia
Nacional da Luta Anti-manicomial, que aconteceu no último dia 18 de maio.
Durante essa programação, foram promovidas palestras, mesas de debates com
participação de representantes do Ministério Público Federal e membros das
Universidades Federal e Estadual do Pará.
De acordo com a diretora da Casa AD, psicóloga Vera Fonseca,
o torneio é uma estratégia para interligar todos os centros que trabalham com
álcool e drogas. Um retorno à sociedade sobre os ganhos que o esporte pode
trazer na recuperação de pacientes."“O esporte é muito importante na recuperação física,
criação de laços de amizades e no estabelecimento de uma nova perspectiva de
vida. É a busca pelo retorno à sociedade como cidadão. Infelizmente ainda há um
preconceito muito grande com o alcoólatra ou com o usuário de drogas, provocado
pelo desconhecimento e pelo medo. Por isso trabalhamos em uma política de redução de danos aos
pacientes.”, afirma a diretora.
Um dos atletas revelação do time de futebol de salão da Casa
AD, Moacy Leão, diz que praticar esportes foi um grande avanço na melhoria e
desenvolvimento de seu tratamento. “Hoje estou aqui com meus novos amigos,
feliz, correndo e brincando. É muito bom conhecer outras pessoas que têm problemas e histórias de superação, parecidas com as
nossas.”, concluiu.
Para ser atendido na Casa AD, o paciente não precisa de
encaminhamento, basta procurar o serviço. Lá o paciente será acolhido e terá um
plano terapêutico individual traçado pela equipe do centro que, a partir daí o
encaminhará ao atendimento multidisciplinar, onde ele vai receber
acompanhamento com clínico, psicólogo, psiquiatra e terapeuta ocupacional.
A Casa AD, fica na
avenida Almirante Barroso, em frente ao Bosque Rodrigues Alves.
Texto: Fernando Rodrigo Diniz / Ascom Sesma.
Ophir Loyola
faz
programação
pelo Dia
Mundial Sem
Tabaco
O
Hospital Ophir Loyola promove, quarta (30) e quinta-feira (31), programação com
o tema “Fumar; faz mal para você, faz mal para o planeta”, alusiva ao Dia
Mundial Sem Tabaco, comemorado na quinta e criado em 1986 pela Lei Federal nº
7.488. O objetivo é reforçar as ações nacionais de sensibilização e mobilização
da população brasileira para os danos sociais, políticos, econômicos e
ambientais causados pelo tabaco.
A
Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que oito milhões de pessoas podem
morrer em consequência do fumo até 2030. O tabagismo está associado à
mortalidade por diversos tipos de câncer (pulmão, boca, laringe, faringe,
esôfago, pâncreas, leucemia mieloide aguda, entre outros), hipertensão
arterial, acidente vascular encefálico, e diversas outras doenças pelo simples
fato de ficar exposto à fumaça do cigarro.
Haverá,
quarta-feira, um abraço simbólico à praça Batista Campos, em parceria com a
Rede Paraense de Controle ao Câncer. Enfermeiros, técnicos e residentes de
enfermagem do hospital vão dar orientação ao público e distribuir folders. O
abraço simboliza a defesa da natureza, pois além dos danos à saúde, o cigarro
polui o ambiente, haja vista que a fumaça contém substâncias tóxicas, corantes
e agrotóxicos que afetam o meio ambiente.
Na
quinta- feira, haverá uma programação no auditório do hospital, com
conferências como “O impacto da indústria tabagista no meio ambiente” e “Fumar
faz mal para você”. Na ocasião, será apresentada a campanha nacional e haverá a
premiação do concurso de desenhos e frases da Escola Doutor Carlos Guimarães.
Municípios
Verdes puxam
crescimento do
emprego no
Pará
As
cidades que fazem parte do programa estadual Municípios Verdes registraram novo
recorde de geração de empregos no Pará. Foram 33 mil postos de trabalhos
criados nos últimos 12 meses, sendo aproximadamente 9 mil só nos quatro
primeiros meses deste ano. O balanço positivo foi observado em 65% das 91
cidades que já aderiram ao programa do Governo do Estado.
Nos 143
municípios do Pará, de maio de 2011 a abril de 2012, foram mais de 50 mil novos
empregos formais. Os dados são do Departamento Intersindical de Estatística e
Estudos Socioeconômicos (Dieese-PA), que analisou o avanço a partir do Cadastro
Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.
Segundo
o Dieese, o estudo mostra o avanço do emprego formal em todo o Estado e destaca
a contribuição significativa dos municípios integrantes do programa no
crescimento dos empregos no Pará. Nos primeiros quatro meses deste ano, foram
feitas nos 143 municípios paraenses 118.980 admissões contra 108.018
desligamentos, gerando saldo positivo de 10.962 postos de trabalho, com um
crescimento de 1,58%. A maioria desses novos empregos estão nas cidades
participantes do programa.
Entre
as 91 cidades integrantes do programa estadual, Altamira (que gerou 10.061
empregos), no oeste; Parauapebas (8.843), no sudeste, e Ananindeua (4.118), no
nordeste, puxaram o crescimento do emprego no Estado, entre os meses de maio do
ano passado a abril deste ano. “Inicialmente eram 75 municípios integrantes do
programa governamental. Hoje já são 91 municípios. Estas cidades representam
hoje 64% do total de cidades do Estado do Pará, que possui 143 municípios”,
enfatiza a pesquisa.
O
levantamento do Dieese mostra que nos 91 Municípios Verdes ocorreram 69.227
admissões contra 60.492 desligamentos, gerando um saldo positivo de 8.735
postos de trabalhos, com destaque para a Construção Civil, que apresentou saldo
positivo de 5.368 postos de trabalhos, seguido do setor de Serviços, com 1.423
novos empregos, e do Comércio, que apresentou saldo positivo de 1.004 postos de
trabalhos.
Programa
Lançado
pelo Governo do Pará em março de 2011, o Municípios Verdes promove o
reflorestamento e a regularização fundiária; apoia a conclusão do Cadastro
Ambiental Rural (CAR) e o Licenciamento Ambiental Rural (LAR); reduz o
desmatamento e a degradação ambiental; apóia a gestão de resíduos sólidos;
promove ações de educação ambiental e fortalece órgãos municipais, entre outros
benefícios. Todos estes objetivos transformam os diversos setores econômicos
dos municípios, que passam a desenvolver ainda mais a economia, atraindo novos
investimentos, sem prejudicar o meio ambiente.
Texto:
Thiago Melo-Secom
Secult
propõe debates
sobre
Territórios do
Patrimônio Cultural
No mês
de maio, o projeto “Diálogos com o Patrimônio: Valorizando Memórias e
Construindo a Cidadania Cultural”, ação do Programa de Educação Patrimonial, do
Departamento Patrimônio Histórico, Artistico e Cultural (DPHAC), da Secult,
propõe o debate com o tema Territórios do Patrimônio Cultural, com reflexão
sobre os diferentes espaços materiais e simbólicos em que nosso patrimônio
paraense se expressa e interage. A edição de maio do projeto Diálogos com o
Patrimônio acontece nesta segunda-feira, 28, no Museu Histórico do Estado do
Pará.
O
patrimônio cultural é constituído de territórios, que não são apenas espaços em
que se concentram “coisas antigas”, mas lugares que a sociedade e seus grupos
escolhem preservar por remeterem a acontecimentos importantes para suas vidas
coletivas. São também “lugares” simbólicos, não somente relacionados com a
ideia de preservação física, mas de lembranças de acontecimentos, de histórias
particulares e de criações da cultura que, de várias formas, guardam memórias
que o presente precisa reviver e discutir para que continuem existindo.
O
projeto o projeto “Diálogos com o Patrimônio” tem como público-alvo
instituições governamentais, de ensino e pesquisa, secretarias municipais de
Educação, Cultura, Turismo e Meio Ambiente; assim como moradores e
trabalhadores de centros históricos, agentes de cultura e representantes da
sociedade civil interessados em patrimônio cultural.
Expositores:
Verônica
de Araújo Capelo, mestre em Filosofia da Educação pela FGV-RJ, foi professora e
pesquisadora da PUC e FGV, é professora da UFPA onde ministra entre outras
disciplinas Filosofia da Cultura e Filosofia da Música, e coordena o projeto de
extensão sobre Filosofia e Cinema.
Maria
do Socorro Simões possui graduação em Licenciatura em Letras (Português e
Inglês) pela Universidade Federal do Pará (1969), mestrado em Letras (Letras
Vernáculas) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1978).
Maria
Goretti da Costa Tavares é graduada em Licenciatura Plena em Geografia (1988) e
Bacharelado em Direito (1987) pela Universidade Federal do Pará.
Agenor
Sarraf Pacheco é Doutor em História Social (PUC-SP, 2009); Mestre em História
Social (PUC-SP, 2004); Especialista em Métodos e Técnica em Elaboração de
Projetos Sociais (PUC-MG, 2002) e Licenciado Pleno e Bacharel em História
(UFPA, 1999).
Serviço:
Projeto
Diálogos com o Patrimônio: "Territórios do Patrimônio Cultural".
Dia 28
de maio, de 15 as 17h, no Museu Histórico do Estado do Pará (MHEP) - Palácio
Lauro Sodré, Pça. D. Pedro II, s/n, Cidade Velha.
Texto:
Jose Pacheco-Secult
A Barca das
Letras vai
levar
leitura e
solidariedade
à Fortalezinha
A Barca
das Letras vai atracar, dias 26 e 27 deste mês, em Fortalezinha, na ilha de
Maiandeua, no município de Maracanã, litoral do nordeste paraense, para
estimular a leitura e a solidariedade na comunidade. A Secretaria de Estado de
Meio Ambiente (Sema), por meio da Diretoria de Áreas Protegidas e Gerência da
Área de Preservação Ambiental (APA) Algodoal-Maiandeua, está dando apoio nesta
parceria estabelecida entre a Campanha do Carimbó, Espaço Tio Milico e o
Movimento Nossa Casa.
Convidados
pela campanha "Carimbó: Patrimônio Cultural Brasileiro", os
integrantes do Movimento Nossa Casa de Cultura e Cidadania se preparam para
levar livros e solidariedade a crianças, jovens e adultos que frequentam o
Espaço Cidadão Tio Milico, organização cultural comunitária que desenvolve um
trabalho de afirmação cultural e cidadania através da tradição do carimbó pau e
corda, manifestação que resiste ao tempo nessa vila de pescadores.
Fortalezinha
é uma das comunidades que integram a Área de Proteção Ambiental de
Algodoal-Maiandeua e, de acordo com os técnicos da Sema, a vila é um lugar onde
são mantidas vivas as tradições e um modo de vida de respeito à natureza. A
ação da Barca das Letras na comunidade envolve uma campanha de arrecadação
solidária de livros, gibis, revistas e materiais didáticos para doações à
garotada de Fortalezinha e à “Cascoteca” do Espaço Tio Milico, biblioteca
comunitária com formato de casco (canoa) montada pelo coordenador, Manoel
Preto.
A Sema
apoiará o projeto com transporte de Belém até a Ilha de Maiandeua, oferecendo à
comunidade uma exposição de fotografias da APA que poderão ser levadas pelos
presentes como recordação, e ainda doação de livros, revistas, cartilhas e
guias turísticos da ilha. “Ao sermos convidados a participar, não poderíamos
deixar de apoiar um projeto tão especial como este, que leva cultura e
cidadania aos moradores das comunidades da APA. Entendemos que a
responsabilidade social também faz parte da política estadual de gestão do meio
ambiente”, explica a Gerente da APA Adriana Maués.
Texto:
Káthia Oliveira-Sema
Suriname
pode fechar
acordo para
controle
sanitário da
fronteira
com o Pará
Os
governos do Brasil, do Pará e do Suriname devem assinar um protocolo de
cooperação na área da defesa agropecuária para o controle de pragas e doenças
animal e vegetal. Foi o que ficou acertado entre o secretário de Estado de
Agricultura, Hildegardo Nunes, e o embaixador do Suriname, Marlon Mohamed
Hoesein, durante reunião, na Sagri, na manhã desta sexta-feira (25).
“Muito nos interessa fazer um protocolo de cooperação entre
o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a Agência de Defesa
Animal do Pará (Adepará) e o Ministério da Agricultura do Suriname, para
controlar e combater pragas e doenças, particularmente a mosca da carambola,
que é uma ameaça real à fruticultura brasileira”, afirmou o secretário.
O
embaixador destacou o fato de o Pará e o Suriname serem vizinhos. “Estou aqui
em Belém como vizinho do Estado do Pará, temos terras ligadas, a gente se
conhece já faz muito tempo, acho que agora temos que acelerar o processo de
integração que estamos passando”. Ele disse que o seu país tem interesse em
estreitar mais os laços comerciais com o Pará. “Temos que ver como podemos
trabalhar juntos para criar oportunidades, discutir com mais detalhes por que
há oportunidades”.
O secretário Hildegardo reforçou a ideia. Segundo ele, há
produtos que o Pará pode fornecer para o Suriname, da mesma forma que eles
podem fornecer ou servir de ponte para outros produtos, principalmente da
agropecuária. “Precisamos que os governos deixem de estar de costas e possam se
integrar nesse pacto pan-amazônico, que poderá favorecer não só a agricultura,
mas a indústria e o turismo na medida em que se pode viabilizar novas rotas
logísticas capazes de fazer uma maior integração”, concluiu.
Texto:
Raimundo Sena-Sagri
Curso de
Arranjos
Florais
incentiva
produção
comunitária
A
artesã mosqueirense Maria Cristina Santos, de 56 anos, está maravilhada com as
aulas de arranjo floral que está recebendo desde quarta-feira (23), como parte
da programação da Feira da Agricultura Familiar da Amazônia Legal (Agrifal),
realizada pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do
Pará (Emater). As participantes receberam kits completos para iniciação
definitiva em um trabalho com flores naturais.
Maria
Cristina contou que há 30 anos trabalha com artesanato, mas que essa oportunidade
de trabalhar com flores tropicais, ofertada pela Emater, mudou o panorama de
produção e de rentabilidade da comunidade Marí-Marí, no distrito de Mosqueiro,
por exemplo. “Há dois anos, recebemos na comunidade alguns rizomas de plantas
tropicais e hoje já estamos expandindo a produção de mudas. Agora com esse
curso, vamos ganhar dinheiro”, disse.
Segundo
a técnica da Emater Soraya Araujo, engenheira agrônoma, com a execução desse
segundo módulo do curso de Arranjos Florais - o primeiro aconteceu em novembro
passado -, as agricultoras familiares e técnicas da Emater que acompanham a
programação poderão consolidar seus conhecimentos. “Outro ponto importante é
que elas têm a função social de multiplicadoras”, ressaltou.
Durante
o terceiro dia de oficina, as participantes receberam um “kit florista”. Com
instrumentos específicos como: alicate de arame, canivete de poda, arames para
arranjos, pistola de cola quente e refis, segundo a professora Wilma Belloto,
designer floral, as cursistas passaram a possuir o material necessário para
iniciar a atividade de arranjos florais. “Agora elas só vão precisar usar a
criatividade. Estamos passando o conteúdo atrelado à prática e com os
instrumentos essenciais, é só produzir”, afirmou a profissional.
Wilma
Belloto ainda ressalta que as pessoas que estejam visitando a Agrifal poderão
participar das Oficinas de Arranjos Florais que acontecerão até o dia 27 pelo
período da tarde. “Pela proximidade de uma data festiva propícia para
presentear com flores, a temática será alusiva ao Dia dos Namorados. Agregar
valor a uma produção garante um retorno maior ao produtor”, destacou.
Texto:
Kenny Teixeira-Emater
Curso de
Arranjos Florais
incentiva
produção
comunitária
A
artesã mosqueirense Maria Cristina Santos, de 56 anos, está maravilhada com as
aulas de arranjo floral que está recebendo desde quarta-feira (23), como parte
da programação da Feira da Agricultura Familiar da Amazônia Legal (Agrifal),
realizada pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do
Pará (Emater). As participantes receberam kits completos para iniciação
definitiva em um trabalho com flores naturais.
Maria
Cristina contou que há 30 anos trabalha com artesanato, mas que essa oportunidade
de trabalhar com flores tropicais, ofertada pela Emater, mudou o panorama de
produção e de rentabilidade da comunidade Marí-Marí, no distrito de Mosqueiro,
por exemplo. “Há dois anos, recebemos na comunidade alguns rizomas de plantas
tropicais e hoje já estamos expandindo a produção de mudas. Agora com esse
curso, vamos ganhar dinheiro”, disse.
Segundo
a técnica da Emater Soraya Araujo, engenheira agrônoma, com a execução desse
segundo módulo do curso de Arranjos Florais - o primeiro aconteceu em novembro
passado -, as agricultoras familiares e técnicas da Emater que acompanham a
programação poderão consolidar seus conhecimentos. “Outro ponto importante é
que elas têm a função social de multiplicadoras”, ressaltou.
Durante
o terceiro dia de oficina, as participantes receberam um “kit florista”. Com
instrumentos específicos como: alicate de arame, canivete de poda, arames para
arranjos, pistola de cola quente e refis, segundo a professora Wilma Belloto,
designer floral, as cursistas passaram a possuir o material necessário para
iniciar a atividade de arranjos florais. “Agora elas só vão precisar usar a
criatividade. Estamos passando o conteúdo atrelado à prática e com os
instrumentos essenciais, é só produzir”, afirmou a profissional.
Wilma
Belloto ainda ressalta que as pessoas que estejam visitando a Agrifal poderão
participar das Oficinas de Arranjos Florais que acontecerão até o dia 27 pelo
período da tarde. “Pela proximidade de uma data festiva propícia para
presentear com flores, a temática será alusiva ao Dia dos Namorados. Agregar
valor a uma produção garante um retorno maior ao produtor”, destacou.
Texto:
Kenny Teixeira-Emater
Diretoria da
Festa de
Nazaré se
reúne com
governador
Simão Jatene
O
arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira, e os representantes da
Diretoria da Festa de Nazaré se reuniram com o governador Simão Jatene, na
manhã desta sexta-feira (25), para anunciar alguns detalhes do Círio 2012 e
pedir o apoio do governo do estado para a realização da maior festa religiosa
do Estado. “Viemos para conversar com o governador sobre projetos ligados ao
Círio de Nazaré. Todos os anos nós temos encontrado uma parceria muito
significativa da parte do governo do estado”, disse Dom Alberto.
Na
ocasião, foram apresentados para o governador dois projetos que necessitam do
apoio do governo: um voltado para a realização da festa e outro direcionado
para a questão da transmissão do evento. Segundo a diretoria, a cada ano que
passa há um envolvimento maior de emissoras de televisão do Brasil e do mundo,
interessadas em cobrir o evento religioso. “Agora o governador fará todos os
estudos e verificará as providências, como sempre acontece. O que posso
adiantar é que a acolhida e a disposição da parte do governo do estado continuam
sempre animadoras para a realização dessa festa maravilhosa”, enfatizou o
arcebispo.
Também
participaram do encontro o senador Flexa Ribeiro, o diretor e coordenador da
Diretoria da Festa de Nazaré, Kleber Vieira, os diretores da festa, Roberto Mauro
de Souza e Arnaldo Pinheiro, o Padre José Ramos das Mercês, Reitor da Basílica
Santuário de Nazaré e César Neves, que foi coordenador da Festa até o ano
passado.
Texto:
Bruna Campos-Secom
Dia Nacional
do Respeito
ao
contribuinte
comemorado
na Sefa
O Dia Nacional de Respeito ao Contribuinte, que
é comemorado nesta sexta-feira, 25, recebeu atenção especial no setor de
atendimento da Secretaria da Fazenda (Sefa). Na Central de Serviços, em Belém,
o público foi recpecionado com festa e, de brinde, ainda ganhou um marcador de
livros lembrando a data. Instituído pela lei federal 12.325, de 15 de setembro
de 2010, o Dia do Respeito ao Contribuinte tem o objetivo de mobilizar a sociedade e os
poderes públicos para a conscientização e a reflexão sobre a importância do
respeito ao contribuinte.
No
Pará, as instituições que atuam em parceria no Programa Estadual de Educação
Fiscal - Secretaria de Estado da Fazenda
(Sefa), Secretaria de Estado de Educação (Seduc) Secretaria de Estado de Integração Regional,
Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (Seidurb), Receita Federal do Brasil/2ª
Região Fiscal e Centresaf - organizaram a programação.
Segundo
o secretário da Fazenda, José Tostes Neto, o órgão de arrecadação fiscal do
Estado faz questão de homenagear o contribuinte cumpridor dos seus deveres, que
entende que o financiamento das obras públicas depende do recolhimento dos
tributos. Ao longo de toda a semana faixas e banners lembraram a data. Também
foi veiculado um spot de rádio lembrando aos contribuintes que, além de
recolher o tributo, é direito do cidadão acompanhar o bom uso dos recursos
públicos.
Debate
No dia
5 de junho será realizada uma mesa redonda sobre cidadania, voltada para jornalistas
e pessoas que atuam nas mídias alternativas e sociais. A programação tem o
apoio da Secretaria de Comunicação (Secom), Imprensa Oficial do Estado (IOE), Fundação de Telecomunicações do
Pará (Funtelpa), Ministério Público Federal, Controladoria Geral da União e
Observatório Social de Belém.
Serviço: Mesa Redonda para jornalistas:' Cidadania, um novo
olhar da mídia'. Dia 05 de junho (terça-feira), no auditório da Sefa (Av.
Visconde de Souza Franco, 110 - Belém), das 8h30 às 13h. Ficha de inscrição
disponível no site Sefa (www.sefa.pa.gov.br), área de noticias. Inscrição pelo
email efaz-capacitacao@sefa.pa.gov.br.
Temas:
'Educação fiscal e participação
cidadã', com Ubiratan Cazzeta, procurador do Ministério Público Federal
'Sonegação
como Crime Social', com José Tostes Neto, scretário de Estado da Fazenda
'Acompanhamento
do gasto público pela sociedade', com Ivan Costa, do Observatório Social de
Belém
'Controle
Social e Direito à Informação', com Marcelo Borges de Sousa, chefe da
Controladoria Geral da União - Regional/PA
Texto:
Ana Márcia Pantoja-Sefa
Nota Fundo
Ver-o-Sol:
Inscrições
para o Curso de
Atendimento
ao Público
Estão abertas as inscrições para o curso de Técnicas de
Atendimento ao Público oferecido em parceria pelo Fundo Ver-O-Sol e Sebrae/PA .
O curso tem como objetivo aprimorar o
desempenho profissional e ensinar a ter um bom relacionamento entre cliente e
empresa de forma satisfatória e é aberto ao público em geral, mas os
interessados devem ter mais de 18 anos.
As inscrições estão sendo feitas na sede do Fundo Ver-O-Sol
e vão até o preenchimento total das
vagas disponíveis
Para se inscrever basta a apresentação do RG original, CPF e
comprovante de residência ( É obrigatório ser morador de Belém). O curso terá
duração de 20 horas e acontece no período de 11 a 15 de junho, de 8h às 13h.
Serviço: Curso de Técnicas de Atendimento ao Público.
Inscrições gratuitas na sede do Fundo
Ver-o-Sol. Avenida Cipriano Santos, 40, São Brás.Telefones 3236-3393/3236-1886.
Atendimento no horário de 08h às 13h. .
Cohab
promoverá
reuniões
específicas
sobre obras
do
Residencial
Liberdade
A
direção da Companhia de Habitação do Pará resolveu realizar cinco reuniões com
os diversos públicos a serem beneficiados com o Residencial Liberdade,
localizado no bairro do Guamá, deixando de promover a audiência pública
prevista anteriormente.
Segundo
a presidente da empresa, Noêmia Jacob, não existe um público unificado que
justifique a realização da audiência e sim grupos diferenciados, que precisam
de esclarecimentos específicos. "Temos grupos diferentes que vão compor o
Liberdade. Não dá pra colocar todos numa mesma audiência, então resolvemos
fazer cinco reuniões para conversar os assuntos referentes a cada grupo",
explicou.
Os
encontros acontecerão no período de 25 de maio a 11 de junho, com a finalidade
de esclarecer sobre a retomada das obras do residencial e a reintegração de
posse das unidades habitacionais não concluídas, ocupadas no início do ano. O
conjunto é uma das obras do PAC e deverá beneficiar cerca de duas mil famílias,
assim que for concluído.
Abaixo,
o calendário das reuniões que acontecerão no Espaço de Convivência, na sede da
Cohab, Passagem Gama Malcher, 361, Souza, sempre às 9 horas.
30 de
maio (quarta-feira) - Representantes das famílias que recebem Auxílio
Moradia/Área da Perimetral;
1 de
junho (sexta-feira) - Representantes das famílias do Acampamento (garantidos no
acordo com o Ministério Público e novos cadastrados);
6 de
junho (quarta-feira) - Representantes das famílias do novo levantamento social
realizado no Acampamento;
11 de
junho(segunda-feira) - Representantes dos ocupantes do conjunto Liberdade;
14 de
junho (quinta-feira) - Representantes das famílias que recebem Auxílio
Moradia/área do Tucunduba
Texto:
Rosa Borges-Cohab
Paragominas
sediará
laboratório
de
fitoterápicos
Na
última quinta-feira, 24, foi definido o local que abrigará o terceiro
laboratório de pesquisa e produção de medicamentos à base de plantas.
Localizado no nordeste do estado, o município de Paragominas será um dos pólos
de fitoterápicos paraense. O acordo foi firmado durante uma reunião entre a
Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e a Prefeitura de
Paragominas.
A
iniciativa faz parte do Projeto FarmaViva, que integra o Programa Paraense de
Incentivo ao Uso Sustentável da Biodiversidade (Biopará). O convênio prevê a
compra de equipamentos e a construção de um prédio para a realização de
pesquisas, além hortos para produção de mudas com certificação. Ao todo, serão
investidos no município cerca de R$ 350 mil.
A
escolha por Paragominas foi baseada no fato de ser considerada um 'município
verde' e possuir cerca de 1,3 milhão de hectares de floresta, o que colaborará
bastante para a execução do Projeto. “A ideia é que um ano após o início dos
trabalhos, a gestão do polo fique a cargo do município. Por ser considerada
atualmente a cidade mais limpa do Pará e o município que mais se destacou em
ações de sustentabilidade e preservação ambiental, acreditamos que Paragominas
irá garantir a continuidade do Projeto”, justifica Alberto Arruda, secretário
adjunto da Secti.
O
prefeito Adnan Demachki acredita que o projeto terá grande impacto social e
ajudará na consolidação de Paragominas como um exemplo de município com
responsabilidade ambiental. “Precisamos fazer a população entender que a
floresta em pé vale muito mais do que deitada e que os recursos naturais
extraídos dela podem ser uma importante fonte de renda para as famílias de
Paragominas”, destaca o gestor.
Além de
Paragominas, Belém e Santarém também serão polos e funcionarão nos limites dos
parques tecnológicos do Guamá e do Tapajós. O projeto é financiado pelo
Ministério da Saúde e gerido pela Secti. Também estão envolvidas diretamente no
projeto de criação das Farmácias Vivas, a Secretaria de Estado de Saúde Pública
(Sespa), a Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), a Universidade
Federal do Pará (UFPA) e a Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA).
Texto:
Raphael Freire-Secti
Emanoel
Franco assina
decoração
junina
do São José
Liberto
A
tradicional programação junina do Espaço São José Liberto, com apresentação de
quadrilhas nos fins de semana de junho, no Coliseu das Artes, contará este ano
com mais uma atração. A área do Coliseu receberá uma decoração assinada pelo
artista visual Emanoel Franco, que também é o autor da concepção do painel de
canoas instalado em uma das paredes da Casa do Artesão.
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