Representantes do governo do Estado reuniram-se nesta
terça-feira (8) com a Associação dos Policias Militares e Bombeiros para tratar
de reinvidicações da categoria, entre elas o pagamento do adicional de
interiorização e do auxílio-alimentação. A reunião aconteceu na Secretaria de
Estado de Administração (Sead).
A
secretária de Administração, Alice Viana, disse que o adicional de
interiorização não está sendo pago devido ao alto custo que causaria aos cofres
estaduais. O governo, informou, está fazendo estudos para levantar o impacto
que o pagamento do benefício geraria, inclusive no que se refere às ações
judiciais e projeto de lei, para viabilização de novas negociações em setembro
deste ano, quando também será discutido o pagamento do auxílio-alimentação.
A
secretária informou também que somente com a área militar a folha de pagamento
do Estado tem um impacto de R$ 45 milhões. “Estamos muito próximos do limite
prudencial de gastos. São essas as limitações, portanto, que nos impedem de
estabelecer valores ou percentuais nesse momento. Contudo, estamos sim
construindo com responsabilidade e equilíbrio uma política de remuneração que
visa à valorização e reconhecimento dos militares”, disse.
O
comandante geral da Polícia Militar, Daniel Mendes, disse que a mesa de
negociação permanente estabelecida entre
o governo do Estado e os militares é favorável no sentido de mostrar o esforço
das partes para se chegar a um comum acordo. “A mesa é um espaço em que a
categoria demonstra os seus desejos e anseios e o Estado, por sua vez, expõe a
sua capacidade naquilo que ele efetivamente pode cumprir”, ressaltou.
Texto:
Ellen Freitas-Sead
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