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segunda-feira, maio 14, 2012

UFPA lança projeto que regulariza a salga de peixes

 
                O processo de perparação do peixe salgado no Pará deverá ganhar uma atenção especial com o projeto “Peixe Salgado do Complexo Ver-o-Peso”, elaborado pela Universidade Federal do Pará (UFPA), que visa orientar os pescadores e manipuladores artesanais para as regras de higiene estabelecidas pela Vigilância Sanitária. A finalidade é atender as exigências dos órgãos de fiscalização do mercado, que muitas vezes apreendem grandes quantidades de pescado em razão da má qualidade do produto. O projeto recebeu o apoio da Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura (Sepaq).
                A principal meta do projeto é padronizar o processo de salga. No total, serão 15 mil pessoas do segmento envolvidas em capacitações técnicas. O plano, junto com o calendário de ações - que começam em janeiro e terminam em dezembro de 2013 - já foi aprovado pela UFPA e agora segue para a aprovação do Ministério da Educação (MEC). O projeto visa, ainda, fazer com que o produto final chegue nos pontos de venda embalado e com rótulo contendo informações como as bases nutricionais e o tipo de salga utilizada (mostrando se o peixe foi só salgado ou se também foi seco). A titular da Sepaq aprovou a ideia e se mostrou disposto a encampá-la. “Vamos aceitar esse desafio, paté porque  uma das nossas principais metas é garantir um produto de qualidade à população paraense”, destacou Henrique Sawaki.
                Titular da Promotoria do Consumidor, o promotor Marco Aurélio Nascimento aprovou a iniciativa, assim como a própria categoria, principal prejudicada com as apreensões de pescado considerados impróprios para o consumo. “A dificuldade de constatar a boa qualidade do peixe salgado é muito grande, por isso é importante essa regularização. Hoje é muito difícil uma grande mercadoria de peixe salgado não ter problemas com a vigilância sanitária”, afirmou o promotor. “Parabenizo esse trabalho, pois é preciso olhar tanto para a economia, quanto para o consumidor. O trabalhador precisa ser o alvo do projeto”,  ressaltou o presidente da Associação dos Feirantes de Belém, Raimundo Oliveira.

Texto: Anna Carla-Sepaq

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