Depois de dois anos sem greve dos motoristas de coletivos na Região Metropolitana, hoje eles retomam essa forma de forçar melhor atendimento financeiro com os patrões. É um direito que lhes assistem? Sim, é claro. Mas se colocarmos na ponta do lápis quem perde com isso em tudo, são os usuários, que começam a perder desde o momento em que os coletivos pararam de circular.
Muitos trabalhadores perdem até empregos pela falta. Depois que eles resolvem suas situações, as promessas entre os motoristas e os padrões ficam em evidência internamente, mas o segundo passo que passa para a responsabilidade dos usuários, e é ter que amargar o reajuste na passagem.
E aí seguem as penalidades sofridas pelos usuários, que vão desde as não paradas dos ônibus nos pontos onde o usuário quer pegar o mesmo para seguir viagem; desrespeito para com os idosos; ônibus sem condições de trafegabilidade; falta de segurança; e uma série de fatos que certamente, se em meio as negociações, tivesse um representante dos passageiros certamente os usuários também poderiam amenizar sua sentença a cada greve e pos greve.
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