A
Coordenadoria de Promoção dos Direitos das Pessoas com Deficiência e Sofrimento
Psíquico (Codesp), da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos
(Sejudh), reuniu na manhã desta quarta-feira (2), para discutir a elaboração de
uma Campanha sobre os direitos dessa parcela da população. O encontro, que
iniciou às 9h, no auditório Alberto Seguin Dias, reuniu representantes de
diversos órgãos estaduais e municipais.
A
Sejudh, por meio da Codesp, articula e desenvolve ações voltadas para a
melhoria de vida dessas pessoas. “Preocupada com a vulnerabilidade das pessoas
com sofrimento psíquico, que estão em situação de rua, a Sejudh convocou essa
reunião, que por sinal, foi muito produtiva, pois houve um turbilhão de
ideias”, revela a Codesp, Roberta Guzzo.
Marcaram
presença na primeira reunião, membros do Ministério Público do Estado, da
Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), da Defensoria Pública do Estado do Pará,
da Fundação Papa João Paulo XXIII (Funpapa), e das Secretarias de Estado de
Cultura (Secult), de Trabalho, Emprego e Renda (Seter), de Educação (Seduc), de
Saúde (Sespa). “Muitos deles não possuem referência familiar. Além disso, para
atender todo esse fluxo, deve-se primeiramente saber a demanda”, ressaltou
Walmir Macieira, destacando a importância de um atendimento qualificado.
“É válido pontuar que o espaço da rua pode representar um
ambiente de liberdade para essa pessoa. A rede psicossocial foi estabelecida
recentemente e é importante apresentá-la a vocês, para que possamos pensar
juntos em como podemos atuar nessa campanha”, pontuou a representante da Sespa,
Marilda Fernandes, ressaltando a usabilidade de um espaço adequado com oficinas
terapêuticas, parâmetros e rede de atendimento.
No
próximo encontro, agendado para o próximo dia 16, às 9h, no mesmo local, terá a
apresentação da atuação e dos serviços oferecidos por cada instituição, assim
como as portarias do estado para saúde mental. “O primeiro passo é determinar
que fluxo e demanda existem para que possamos focar também na qualidade do
serviço prestado”, conclui Roberta.
Texto:
Ellyson Ramos-Sejudh
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