A
coordenação estadual de DST/Aids da Secretaria de Estado de Saúde Pública
(Sespa) informa que já está incluída na política estadual de prevenção a compra
de camisinhas femininas, que são distribuídas de forma específica às mulheres
em situação de violência doméstica e sexual, assim como às profissionais do
sexo. A iniciativa do Ministério da Saúde em fazer com que o Sistema Único de
Saúde (SUS) amplie essa distribuição a partir da segunda quinzena de maio foi
elogiada pela coordenadora estadual de DST/Aids, Deborah Crespo. “Será um
grande apoio ao que já vem sendo feito pela Sespa, ainda que estejamos com o
nosso estoque normalizado no almoxarifado da Secretaria”, explica.
Com a
iniciativa, a Sespa vai intensificar diversas ações para debater com a sociedade
civil e com os profissionais de saúde as estratégias de promoção do uso
adequado da camisinha feminina. “Isso vem sendo feito, inclusive, durante a
caravana do Pro Paz em sua trajetória pelos municípios da ilha do Marajó”, diz
Deborah.
De
acordo com a Agência Brasil, o primeiro lote das camisinhas importadas está
agendado para chegar em Brasília na próxima sexta-feira, 4. O governo federal
gastou R$ 27,3 milhões para a compra das unidades – cada uma custou R$ 1,36. Ao
longo do ano, devem ser distribuídos 20 milhões de preservativos, divididos em
cinco lotes, como informa o Departamento de Doenças Sexualmente Transmissível,
Aids e Hepatites Virais, vinculado ao Ministério da Saúde. Trata-se da primeira
aquisição brasileira de preservativos femininos de terceira geração, fabricados
com borracha nitrílica, um material antialérgico, macio e mais fino do que o
látex usado na versão masculina.
De
acordo com o Ministério, o público-alvo da iniciativa são mulheres com Aids ou
outras doenças sexualmente transmissíveis, usuárias de drogas, mulheres de
baixa renda e com parceiros que resistem ao uso do preservativo masculino,
mulheres em situação de violência doméstica e sexual e profissionais do sexo.
Texto:
Mozart Lira-Sespa
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