Mais um município do Pará começa a se destacar por adotar medidas ambientais que resultam em efeitos de economia mais sustentáveis para a população. São Félix do Xingu, no sul do Estado, alcançou 80% de sua área territorial municipal de produtores com o Cadastro Ambiental Rural (CAR). Em visita à cidade, na última sexta-feira (18), o secretário especial de Estado de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção, Sidney Rosa, acompanhado de comitiva, prestigiou os produtores rurais do município por atingirem a meta de regularização ambiental.
Este foi o desafio do município, que é hoje o maior do Brasil em pecuária, com dois milhões de cabeças de gado, e que está na cruzada para conseguir o desmatamento zero. Para isso, conta – segundo o pacto da economia verde –, com o apoio do Estado, que leva medidas de incentivo ao interior para que o município possa atingir a meta do desenvolvimento sustentável.
“São Félix do Xingu já está praticamente atingindo o modelo de Paragominas, que é um exemplo de município verde. Ficamos muito satisfeitos por ver que a cidade está próxima de alcançar suas metas de desmatamento zero e desenvolvimento sustentável”, disse Sidney Rosa. Hoje não só a pecuária é a maior atividade da região. Também são expressivos a plantação de cacau e os projetos de mineração que já estão funcionando, como o da Onça Puma, que produz níquel.
“É uma região muito rica, que gostamos de ver evoluindo, se destacando, e construindo um pacto local pelo desenvolvimento da região”, destacou o secretário. Em 10 de abril do ano que vem, no aniversário da cidade, o Instituto de Terras do Pará (Iterpa) vai entregar centenas de títulos de terra, em trabalho já adiantado e feito em parceria com a prefeitura local.
O CAR é o primeiro passo no processo de regularização ambiental, pois o licenciamento só é concedido mediante esse cadastro. O cadastramento de 80% do território e a redução do desmatamento possibilita a São Félix do Xingu sair da lista de municípios prioritários no combate ao desmatamento, segundo a Portaria 68/ 2010, do Ministério do Meio Ambiente.
Andréa Amazonas – Sedip
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